"Narrado pelo Harry"
Não, não, não, não!.
Eu estou literalmente surtando.
Não acredito no que acabou de acontecer.
E não acredito que a Emilly fez isso.
Eu simplesmente não consigo acreditar.
Acreditar que ela me deixou assim como a minha mãe.
"Não! Eu não acredito. Ela não sei foi, não pode ser real!.
— Mãe! — grito ao receber do meu tio Elliot a notícia da morte da minha mãe.
— Calma, Harry, nós vamos cuidar se você, eu prometi isso à ela — diz minha tia."
— Harry, reaja! — exclama Isabel depois de me balançar pelos ombros.
Reagir?! Acho bem difícil na posição em que eu me encontro. O amor da minha vida acabou de ir embora com o seu maior inimigo e simplesmente disse que "salvaria a todos".
Eu não queria que ela se sacrificasse por todos nós e ela sabia disso. Era muito perigoso, e ela me ouviu? Óbvio que não. Como sempre, a Emilly nunca me ouve.
Eu sou um otário!
A merda de um otário...
— O que faremos?— pergunto à ela.
Isabel parece não ter uma resposta concreta. Ela simplesmente senta no chão e com uma cara que demonstrava a sua vontade de chorar.
Ótimo!
Olho para ela sem saber o que fazer. Não é tão simples ver alguém que você gosta nesse estado.
— Não chora. Nós vamos resolver isso — digo mais para mim mesmo do que para ela.
Eu realmente estava ludibriado. Foi um golpe certeiro Emilly. Você me deixou totalmente sem chão, como você sempre faz.
— Vocês vão ficar aí lamentando ou vamos agir e ir atrás da Emilly? — indaga Igor irritado.
— Tem alguma ideia "sabichão"? — pergunto irônico.
Ele me fuzila com o olhar e vejo que não está na hora de intrigas.
— Pelo menos estou tentando, ao invés de lamentar pelo que já aconteceu — respondeu provocativo.
Agora ele estava mexendo com o perigo. Com certeza ele disse isso diretamente para me provocar, mas eu não cairia nas suas provocações.
— Isabel, você vem? — pergunto me abaixando.
— Sim— respondeu com melancolia.
A ajudei a levantar e seguimos em direção ao caminho que Heitor e Emilly fizeram. Eu estava sim chateado com ela, mas todos agiam como se a Emilly houvesse morrido, e na verdade não foi isso que aconteceu, ela quis se entregar, por todos nós, a culpa não é nossa.
Ou talvez seja.
Não sei nem mais no que acreditar.
— Ei, vocês pensam que vão aonde?— ouço a mãe de Emilly perguntar.
Olho para trás e vejo todos tanto da minha família quanto da família da Emilly com roupas de luta e preparados para lutar.
— Acho que ainda não vamos a nenhum lugar sem vocês— respondo com um pequeno sorriso.
Todos nós andamos juntos tirando eu, Isabel e Igor que estávamos na frente guiando todos que ainda não conheciam o caminho.
— O que faremos quando chegarmos lá? — ouço alguém perguntar.
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Mariposa (Série Vampira e Presas) - Livro Um (Concluído)
VampiroEmilly Altermann, uma vampira que é melhor amiga de um lobisomem, tem uma vida normal de rebeldias contra os seus pais e os seus irmãos. Sua vida dá uma reviravolta ao descobrir que ao invés de só uma vampira - que já não é nada comum - ela é metade...