Capítulo 28

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"Narrado pelo Harry"

Não, não, não, não!.

Eu estou literalmente surtando.

Não acredito no que acabou de acontecer.

E não acredito que a Emilly fez isso.

Eu simplesmente não consigo acreditar.

Acreditar que ela me deixou assim como a minha mãe.

"Não! Eu não acredito. Ela não sei foi, não pode ser real!.

Mãe! — grito ao receber do meu tio Elliot a notícia da morte da minha mãe.

Calma, Harry, nós vamos cuidar se você, eu prometi isso à ela — diz minha tia."

— Harry, reaja! — exclama Isabel depois de me balançar pelos ombros.

Reagir?! Acho bem difícil na posição em que eu me encontro. O amor da minha vida acabou de ir embora com o seu maior inimigo e simplesmente disse que "salvaria a todos".

Eu não queria que ela se sacrificasse por todos nós e ela sabia disso. Era muito perigoso, e ela me ouviu? Óbvio que não. Como sempre, a Emilly nunca me ouve.

Eu sou um otário!

A merda de um otário...

— O que faremos?— pergunto à ela.

Isabel parece não ter uma resposta concreta. Ela simplesmente senta no chão e com uma cara que demonstrava a sua vontade de chorar.

Ótimo!

Olho para ela sem saber o que fazer. Não é tão simples ver alguém que você gosta nesse estado.

— Não chora. Nós vamos resolver isso — digo mais para mim mesmo do que para ela.

Eu realmente estava ludibriado. Foi um golpe certeiro Emilly. Você me deixou totalmente sem chão, como você sempre faz.

— Vocês vão ficar aí lamentando ou vamos agir e ir atrás da Emilly? — indaga Igor irritado.

— Tem alguma ideia "sabichão"? — pergunto irônico.

Ele me fuzila com o olhar e vejo que não está na hora de intrigas.

— Pelo menos estou tentando, ao invés de lamentar pelo que já aconteceu — respondeu provocativo.

Agora ele estava mexendo com o perigo. Com certeza ele disse isso diretamente para me provocar, mas eu não cairia nas suas provocações.

— Isabel, você vem? — pergunto me abaixando.

— Sim— respondeu com melancolia.

A ajudei a levantar e seguimos em direção ao caminho que Heitor e Emilly fizeram. Eu estava sim chateado com ela, mas todos agiam como se a Emilly houvesse morrido, e na verdade não foi isso que aconteceu, ela quis se entregar, por todos nós, a culpa não é nossa.

Ou talvez seja.

Não sei nem mais no que acreditar.

— Ei, vocês pensam que vão aonde?— ouço a mãe de Emilly perguntar.

Olho para trás e vejo todos tanto da minha família quanto da família da Emilly com roupas de luta e preparados para lutar.

— Acho que ainda não vamos a nenhum lugar sem vocês— respondo com um pequeno sorriso.

Todos nós andamos juntos tirando eu, Isabel e Igor que estávamos na frente guiando todos que ainda não conheciam o caminho.

— O que faremos quando chegarmos lá? — ouço alguém perguntar.

Mariposa (Série Vampira e Presas) - Livro Um (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora