Neste momento uma mistura de sentimentos invadiram o meu corpo. Como uma fusão, no qual uma bomba se explodia a cada segundo.
Jogo esses pensamentos para longe, poderia ser um truque.
— O que você acha que está fazendo?! — indaguei e o empurrei para longe de mim.
Ele achava que poderia me enganar com sentimentos baratos e falsos?!. Posso não ser realmente "viva " mas sei o que é amar alguém, até porque eu já amo uma, e não é o Igor.
Seu olhar me fuzila, quase que tentando descobrir o que eu estou pensando, sinceramente não sei o que fazer, nessa situação eu me sinto totalmente constrangida e aparentemente ele também.— Ainda quero um motivo real para acreditar em suas palavras, Igor — digo olhando para o chão.
Eu só lia os seus pensamentos, eu não os distinguia, então se ele pensasse que isso era verdade, lendo a sua mente eu também acreditava. Então ele poderia estar muito bem me enganando.
Não tinha o que dizer, eu simplesmente ignoraria essa cena que aconteceu, a apagaria da minha mente.
Ele me olha atentamente, quase que escolhendo as palavras certas para afirmar sua antiga constatação.
— Emilly, isso foi verdadeiro, eu gosto mesmo de você, mas não sei o que eu devo fazer para conseguir a sua confiança — diz com as mãos no bolso.
Ele estava mesmo sendo verdadeiro, não sei como, mas eu sentia isso no meu corpo e na minha mente, tudo em meu interior afirmava que era verdade e que ele não me enganaria.
Olhei para ele sem saber o que e como agir, e decidi largar a minha frieza.
Fui em sua direção e lhe dei um abraço, sua primeira reação foi surpresa, a segunda, foi reagir de forma igual a minha forma de afeto.Será que eu estava colocando os sentimentos acima da razão?
Bom, eu não sabia.
— Isso significa que você acredita em mim? — perguntou ainda no abraço como uma criança esperançosa.
— Isso significa que eu te dei um voto de confiança — saí do abraço e dei um leve soco no braço dele, como em uma brincadeira.
— Ai! — reclama fingindo sentir dor.
Rio e continuo a andar até onde meu grupo está. Chego e todos me encaram — principalmente um lobo ciumento. Igor também sente o olhar de todos sobre nós, ele se direciona a Isabel e eu ao meu irmão e ao Harry.
— Vejo que se resolveram — comenta Harry irônico.
Por que ele com ciúme é tão engraçado?
Eu olho para ele por um tempo e depois não aguento e caio na gargalhada, ele olha-me sem entender nada.
— D-desculpa, é que você com ciúme é tão engraçado -— digo recuperando o ar com a mão em minha barriga mostrando a falta do mesmo.
John nos olha como quem diz que não está aguentando essa nossa bobeira. Eu o fuzilo com o olhar e ele sai de perto de nós.
— Então, o que faremos agora? — disfarçando o seu "quase" ataque de ciúmes.
Eu tinha esquecido completamente em inventar um plano. Se nosso antigo plano não dera certo — ressalto que não deu nem um pouco — teríamos de planejar outro e tentar executá-lo sem erros.
Nós não poderíamos entrar na caverna, pois eu já tinha provas suficientes de que não daria certo, não poderíamos voltar, pois a essa altura já éramos alvos. Não tínhamos escolha a não ser lutar, enfrentar Heitor cara a cara.— Eu vou capturar o Heitor...
— Você tem certeza disso?! — pergunta Isabel depois da minha decisão de enfrentar o Heitor sozinha.
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Mariposa (Série Vampira e Presas) - Livro Um (Concluído)
VampireEmilly Altermann, uma vampira que é melhor amiga de um lobisomem, tem uma vida normal de rebeldias contra os seus pais e os seus irmãos. Sua vida dá uma reviravolta ao descobrir que ao invés de só uma vampira - que já não é nada comum - ela é metade...