Emilly Altermann, uma vampira que é melhor amiga de um lobisomem, tem uma vida normal de rebeldias contra os seus pais e os seus irmãos. Sua vida dá uma reviravolta ao descobrir que ao invés de só uma vampira - que já não é nada comum - ela é metade...
— O que te faz pensar que pode vir assim na minha casa?! — indago assim que adentro a porta de minha residência. Harry está me segurando pela cintura para que eu não possa avançar no Heitor.
Eu estava totalmente fora de si. Se meus olhos estavam verdes? Acho que já tinham virado esmeraldas. Isabel estava no batente da porta observando tudo calada. Heitor estava de frente para mim, em uma distância de alguns metros. Todos os familiares estavam em um canto da sala; lobos estavam com as suas garras e seus dentes amostra, enquanto as vampiros estavam com seus dentes também expostos. Meu dedo estava apontando na direção do inescrupuloso do Heitor.
— Emilly, eu vim para conversar com você, não para brigar — responde com as mãos levantadas em sinal de rendição.
Eu não estava acreditando na cara de pau dele. Ele quase matou a todos nós e agora queria vir para conversar comigo?! Nunca!.
— Você não vai ter a merda de conversa nenhuma comigo! — gritei e usei mais força para ir em sua direção.
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Harry hesitou por um instante e sua mão acabou escorregando. Corri na direção do Heitor e parti pra cima dele. Ele estava caído no chão e eu estava em cima dele tentando o acertar. Ele segurou as minhas mãos para que eu me controlasse e eu parei.
— O que mais você quer de mim?! — gritei — Já não basta tudo que você fez a mim e a minha família?! — continuei gritando — Já não basta ter estragado e destruído sem o menor dó a minha infância?! — saí de cima dele, com tristeza.
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Minha mãe vem em minha direção e me abraça enquanto eu estou abaixada no chão. Heitor muda a sua feição para uma de lamento e sinto ele tentando chorar.
Algo impossível para nós.
— O que você quer de mim?... — sussurro com melancolia.
Ele fica sem jeito e sem saber o que fazer. Acho que a última coisa que ele esperava era que eu tentasse partir para cima dele, e não que ficasse triste. Heitor não me conhecia mais, eu estava diferente... Eu sempre fui diferente.
