Capítulo 5- Descontrolados

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O homem alto de cabelos castanhos preso em um rabo olhava através do vidro a sala de computadores. Vestia camisa social branca, calça social preta com suspensórios.

_ Então... – suspirou-se- Você acha que isto seria possível? – virou-se para mulher de cabelos longos negros sentados à frente de sua mesa. – O que você está me relatando, Retsu?

_ Claro, senhor Shunsui. – respondeu calma e firme – Tudo que indica que seja ele próprio.

_ Mas o que você sugere que fazemos? – sentou-se recostando na cadeira – Você, assim como eu, conhece muito bem seus métodos: ele é impecável e dificilmente deixa rastros.

_ Oras, Shunsui. – deu um leve sorriso sarcástico e cruzou a perna elegante, que o homem acompanhava com olhar – Temos uma boa artilharia e podemos encontrar-lo facilmente.

_ Artilharia!? - cruzou os braços - Então me diga seu plano.

_ Usaremos aqueles dois prodígios Hackers. Os dois são melhores que todos técnicos temos aqui.

_ Acha que os dois irão nós ajudarmos? – a questionou

_ Tudo nessa vida tem um preço e tenho uma ótima oferta para eles. – concluiu com sorriso mais doce e venenoso.

****

O rapaz de cabelos laranja abriu a porta do apartamento com cuidado e fechou a porta atrás de si trancando. Estava um silencio, as cortinas da sala bloqueava qualquer iluminação. Não se limitou abrir as cortinas ou acender alguma luz, caminhou-se para seu quarto. O silencio da casa foi quebrado com o barulho das chaves sendo colocado na comada e o miado da gata aos pés do rapaz.

Tirou a camisa e a jogou na cadeira próxima da cama.

_ Acho que este mundo está cheia de loucos! – falou olhando para gata – Nunca ouvi uma conversa tão estranha como hoje! Aquela maluca! – riu – Eu também estou ficando por está conversando com uma gata.

****

Rangiku entrou na cafetaria apressada. Caminhou até na mesa que encontrara o rapaz de cabelos negros curtos, que estava na mesa próxima a janela do café:

_ Desculpa Hisagi por chamar assim rapidamente. – disse ainda em pé próxima a mesa.

_ Não tem que desculpar Rangiku. – olhou para loira – Que posso ajudá-la?

_ É sobre divorcio – propôs falar sem rodeios – Gin não quer aceitar amigavelmente. – passou a mão nos cabelos – Isso já está me tirando do sério.

_ Mas você tem certeza disso? – questionou-se o rapaz – Daqui pra frente as coisas irão se complicar: o juiz ainda vai tentar reatar vocês.

A garçonete aproximou-se da mesa para pegar os pedidos.

_ Um café. – respondeu o Hisagi

_ Também quero um café, só que coloca um pouco de sakê nele.

Tanta a garçonete tanto o Hisagi olharam com espanto para loira, que apenas recostou-se na cadeira e olhou para os dois:

_ As pessoas mistura suco de laranja com vodca ? Então quero meu café com sakê

_ Mas senhora...

_ Mas nada garota. – olhou com olhar de poucos amigos para garçonete – Esse é meu pedido, tá difícil?

A garçonete retirou-se preparando os pedidos.

_ Ran, você está muita nervosa. Não é apropriado você beber sakê e depois dirigir...

Trouble MakerOnde histórias criam vida. Descubra agora