Capítulo 27 - Como gato e rato.

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_ Bom dia! – praticamente gritou a garotinha de cabelos rosa ao entrar na cozinha. – E aí seus noias, como estão? – mostrava um sorisso largo e travesso – Papaiii! – pendurou no pescoço do homem do tapa olho.

_ Vejo que a pequena Yachiru acordou animada hoje – comentou Yumichika

_ Me avisa o dia que ela não acordar animada. – reclamou o Madarame

_ Nossa que humor, careca – rebateu a garota

_ Yachiru – falou firme o homem mais velho – Está com tempo livre hoje?

_ Hmm... – pousou o dedo indicador no queixo – Tenho somente a aula de ballet pós aula. Por que papai?

_ Temos ter aquela conversa séria. – respondeu o homem levantando da cadeira – Passa no meu escritório. – saiu da cozinha

_ Aulas de ballet. – bufou o careca – Até parece que é delicada. Só se for igual à uma mula.

_ Qual é careca? – sentou igual uma paty, avoaçando os fios rosados igual propaganda de shampoo – Ano passado fui uns papeis principais do recital.

_ Deste quando o Rei Rato¹ é importante? Hein? – retrucou

_ Não implica com a senhorita Yachiru, Madarame – finalmente pronunciou o Yumichika – Ela ainda está crescendo, pode tornar uma bela dama.

_ Vai sonhando...ai.

A garota deu um tapa na cabeça do careca.

_ Só tem que tirar algumas manias. – o magrelo continuou beber seu café – Vamos logo, vai atrasar para o colégio.

_ OK! – levantou os braços para alto e com um grande sorriso no rosto.

****

Ichigo parou o carro em frente de uma pequena mansão com decoração, digamos um pouco extravagante. Hesitou um pouco, para descer do carro.

_ Ei, vai ficar tudo bem. – dissera a ruiva com sorriso confiante nos lábios – Não que temer.

_ Ok. – olhou para ela e sorriu – Apenas irei sair morto ou matar eles de susto.

_ Um pouco – riu a ruiva – Por ter lós procurado antes e aparecer anos depois.

_ Vamos lá, cumprir essa missão. – deu um selinho nos lábios da ruiva

O casal foi atendido por um mordomo.

_ Creio que é senhor Kurosaki. - o ruivo confirmou com a cabeça – Por favor por aqui, a senhora Kūkaku o aguarda.

Ichigo olhou para Orihime que deu um sorriso encorajador. A dona da casa exigiu que o encontro somente com Ichigo, sem nenhuma outra pessoa presente.

O rapaz entrou no escritório da casa. Havia duas estantes de livros, uma mesa de mongo que dava para de frente da porta e alguns objetos de gosto particular. A mulher estava sentada na cadeira à sua espera. Vestia camisa social branca com uma gravata preta, calça social e scarpin pretos. Olhou –o analisado.

_ Posso dizer que você tem a mesma aparência do meu irmão e cor dos cabelos da minha falecida cunhada. – pronunciou com sua voz firme – Para falar a verdade é assustador depois de quinze anos sem notícias de você, sobrinho. Que fez agora nos procurar?

_ Às vezes você encontra algumas situações o que fazem mudar de ideias e atitudes.

_ Já ouvir essa frase. – manteve o seu olhar no rapaz – Faz trinta anos. – riu – É mesma personalidade que aquele idiota do Isshin e até nos gostos. Vejo pela moça que o espera na sala.

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