Capítulo 25 - O ódio

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Sabe aquela pessoa que você deseja nunca de encontrar na sua vida novamente, e por um deslize do destino a encontra novamente? Você deseja que isso seja apenas um pesadelo, basta acordar para acabar. É esse o sentimento que Gin sentia naquele momento.

Byakuya Kuchiki.

Estava ali em pé, na sua sala. O pior era o seu superior, a raiva consumiu por dentro.

Era o nome do seu pesadelo real. Conhecia dos tempos do colegial, estudaram juntos até na faculdade. Os alunos mais prodígios do colégio com as melhores notas. A única diferença dos dois era: Byakuya, o garoto de família rica de prestigio e Gin, o garoto bolsista.

Isso o Gin nunca o invejou, os seus resultados vinham do seu esforço, do seu mérito e não pelo nome da família. As disputas dos dois não eram somente nas notas, eram em tudo, inclusive esportivas. Jogarem juntos somente quando eram convocados para time principal do colégio.

Byakuya a inveja apenas uma coisa. Aliás, não podemos trata-la como um objeto seria um desrespeito. A bela loira de olhos de safira. Nunca conseguiu a conquista-la, suas posses e o nome não a ajuda-lo. Isso só fez a raiva pelo platinado crescer ainda mais. "Como aquela mulher pode interessar por um homem como Ichimaru?" era sua eterna pergunta.

_ Olá Gin Ichimaru, - falou o homem com uma voz firme e olhando atentamente ao seu subordinado.

_ Merda. – foi a única palavra que pronunciara, o seu pesadelo só estava começando.

_ Creio que esse modo não é indicado para falar com os superiores. – falou o homem de cabelos negros.

_ Com você pouco me importo. – cuspiu o platinado – Afinal que faz por aqui.

_ Sou o novo juiz. – continuou a folhear os documentos – Vi arquivou o caso "Shinigami Negro".

_ Arquivei sim. – aproximou da mesa, aonde viu a pasta – Não há mais nada que possa a vim acrescentar no caso. Se vier repasso para outro promotor.

_ Quem disse que você vai largar o caso?

_ Largo sim e fodas para você! – cuspiu as palavras.

_ Ah sim! – debochou do Gin – Eu faço questão.

_ Sei.

Não queria ficar discutindo com o Byakuya, era tolice. Isso só geraria diversão para o homem. Tudo que ele podia era respirar fundo e engoli aquele sapo. O dia bem que poderia passar rápido.

****

Os dois homens entraram em uma lavanderia. Usavam ternos pretos e seguiam para fundo da loja. Entraram no setor de maquinas continuaram até uma escada que dava acesso ao porão da loja. A cada passo que davam, podiam ouvir gritos agoniados de dor.

_ Ele não está bom humor, Madarame. – concluiu o homem magro.

_ Que dia que está de bom humor? Todo dia tem que espancar um até a morte, Yumichika.

Terminaram descer as escadas, deparam com a cena: o homem alto de cabelos pretos espetados espancando um sujeito, agora no momento não identificado. O seu rosto estava completamente desfigurado e sangue era a cor predominante naquele local.

_ Merda. – grunhiu o homem que possuía um tapa olho e tinha uma cicatriz no rosto – Agora quero ver se vai contra alguma ordem minha. – jogou o corpo do sujeito no chão, como fosse um papel.

_ Zaraki – Yumichika anunciou a chegada deles.

_ Está tudo bem com a Yachiru? – virou para os dois homens, limpando as suas mãos com uma toalha.

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