Capítulo 23 O inicio

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A ruiva refletia o seu dia, num banho relaxante na sua banheira. Ela suspirou, olhou para aquele teto branco sem graça. O seu dia foi bastante agitado: o comportamento do Uryuu, conversa com a Arisawa e terminou com a conversa com antigo chefe. O homem mais velho não tinha argumento para ela desistir do seu pedido demissão.

"_ Depois que eu vi hoje, fazer uma contra proposta da sua demissão é inviável. – suspirou – Eu entendo o seu pedido e não posso nega-lo. Não pretendia te perder para outro hospital ou clínica, já que você é uma excelente profissional. E o mínimo que tenho que fazer é pedir desculpas.

_ Você não tem que desculpar nada, Ryūken. – respondeu a ruiva.

_ É mínimo que posso fazer Orihime. Peço que me avise qualquer coisa que precisar.

_ Obrigada.

_ Vou fazer uma carta de recomendação. - A ruiva agradeceu ao seu ex-chefe pela compreensão. "

Agora a ruiva tinha mais um dia de trabalho. Isso não era o grande problema para ela naquele momento. A sua angustia era a demora do Ichigo. Tudo bem, ele tinha avisado do seu compromisso. Depois do sequestro e da sua revelação da sua verdadeira identidade é de preocupar. Ela queria que o ruivo voltasse sã e salvo para casa, sentia falta da sua companhia.

_ É horrível esse silencio. – falou para sim mesma antes de imergir na banheira. – Volte logo, Ichigo.

Queria esquecer de todos os problemas, que aquilo não passasse de um pequeno pesadelo. Fechou os olhos e ficou ali debaixo da agua. Sentiu ser puxada violentamente para cima.

_ Orihime. - a voz do Ichigo era desaperro

A garota engasgou com ar, o rapaz a abraçou fortemente.

_ Ichigo!? – falou ainda engasgando com ar.

_ Você está bem? – segurou firme o rosto de Orihime, olhando firme os ambares cinzentos. – Alguém fez alguma coisa com você.

_ Estou sim, não precisa preocupar. – respondeu o rapaz – Ninguém fez nada comigo.

_ Que bom! – abraçou novamente a garota. – Tenho que preocupar com seu bem estar.

_ Ichigo.

_ Hmm – murmurou em resposta sem soltá-la.

_ Estou molhando a sua camisa.

_ Isso!? – soltou-se do abraço. – É de menos. – retirou a camisa.

_ Que está fazendo?

_ Que você acha? – foi retirando restante das peças, antes de entrar na banheira. – Acho que desse modo não tenho que preocupar se vai estar molhado ou não.

A garota abriu a boca para comentar, não emitiu nenhum som.

_ Não faça essa cara. – reprimiu o rapaz – Não sou tarado.

_ Não estou falando isso. – retrucou a moça.

_ A sua expressão no seu rostinho lindo a condena. – olhou com sua carranca - Acho que seria uma boa oportunidade para conversarmos.

_ Na banheira?

_ E por que não? Não vejo nada de mal disso, além do mais a senhorita me passou um grande susto agora.

_ Só estava relaxando, eu tive um dia difícil. – olhou para lado contrário do rapaz.

_ Eu também tive um dia difícil. – passou a mão no cabelo – A única coisa que podemos fazer para amenizar é conversamos sobre o nosso dia. – olhou para a moça – Então, vamos desabar. Me conta sobre o seu dia.

Trouble MakerOnde histórias criam vida. Descubra agora