Finalmente, ela pode tê-lo nos seus braços. O primeiro encontro de mãe e filho, tinha adiado devido as complicações do parto. O pequeno Shun, estava amamentando e Orihime acariciava o rostinho do pequeno, um elo de mãe e filho. Ela sorria terno para aquele pequeninho ser de cabelos ruivos, pele clara e os olhos de cor de mel.
Ichigo assistia a cena, por um momento, estava um pouco tranquilo. Os últimos dois dias, foram tumultuados. Ver aquela cena é sentir como estive em dias felizes existem, poderia fazer de conta que era uma pessoa normal. Deu sorriso bobo.
_ Ichi? – a voz melodia os tira dos desaveio – Está tudo bem?
_ Ahãm... claro. – olhou para a ruiva – Por que?
_ Você estava sorrindo com pensamentos longe. – concluiu a garota.
_ Não estava sorrindo. – desviou o rosto – Deve ser imaginação sua.
Ela riu, fazia tempos que ele não ouvia aquela risada gostosa dela. Permitiu sorrir mais uma vez, ele amava seus sorrisos e risadas, sinal que tudo estava bem.
_ Shun puxou a beleza da mãe, para meu alivio. – comentou
_ Mas já mostrou que tem a mesma carranca que o pai. – ela riu
_ Não tenho carranca nenhuma. – não admitiu – Sou um cara sério. – aproximou dos dois, beijando o topo da cabeça da Orihime.
_ Já segura firme. – Orihime mostrando a mão do pequeno envolvendo o seu dedo anelar.
_ A força é do pai. – riu – Eu também não largaria essa mãe de jeito nenhum. – olhou para os olhos da ruiva
_ Você é besta, Ichigo.
_ Não estraga o momento, é raro eu ser fofo e romântico.
_ Você tem um jeito fofo ogro romântico. – riu do rapaz, que arqueou a sobrancelha.
_ Ogro né?
_ Ogro que eu amo. – selou os lábios do rapaz.
O rapaz puxou para um beijo suave. Shun emitiu um som, o casal parou o beijo e olharam para o pequeno de olhos castanhos claros. Os dois sorriram para o bebê. Ichigo, desejou que aquela sensação de tranquilidade durasse para sempre. Ele era capaz ir até ao inferno para proteger a sua amada e agora mais que nunca o seu filho.
*****
Toshiro estava no seu quarto do Soul Society, o quicar da bolinha era o som que era emitido no local. A sua estranha mania de ficar pensando na vida, brincando com uma bola de tênis. A conversa com o Kyoraku dias atrás havia mexido com seus sentimentos. Nos seus quase completar os seus 18 anos, encontrar a sua família. Que ironia do destino, logo na idade que a maioria dos jovens sonham sair de casa, ele entrando em uma. Talvez seria bom.
Nunca nessa vida ouviu alguém o preocupasse o seu bem-estar. Descobrir que seu pai sempre o procurou nesses longos anos, é sentir feliz? O garoto não sabia qual era o seu sentimento no momento. Se seu pai estivesse encontrasse mais cedo, ele estaria "naquela vida"? Ou se encontrasse agora, aceitaria em uma boa sendo que seu filho fosse um hacker? Afinal, seu pai era homem da justiça.
Mas surgiu a vontade de encontrá-lo, de conhecer, será que o Kyoraku o permitir? E a Unohana, será que ela sabe? Que mãe não reconhecesse o filho? Se bem, não podia considerar nada daquela mulher sem sentimentos, ela teve a coragem de tirar dos braços do seu pai e entregá-lo com facilidade para uma senhora de idade para criar, em um pequeno barraco. Unohona conhecia o "amor"?
_Tolice, não é hora de pensar nessas bobagens. – observou a viagem da bolinha até nas suas mãos – Droga! - arremessou a bolinha na parede mais próxima, fazendo o forte som ecoasse no ambiente.
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Trouble Maker
FanfictionKurosaki Ichigo, um homem envolto a segredos, que após um acidente, esquece completamente de quem era no passado e dos perigos que o cercavam. Vendo-se obrigado a agarrar a última luz que se abrira para ele, sua prima de primeiro grau, Inoue Orihime...