Capítulo 18 A armadilha

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♫Como dizer-lhe

Esta minha canção

Já pertence a você e você me deixa

Como um presente de natal

A curiosidade de não saber o que é

Scintille - Annalisa Scarrone

Esses últimos meses tenham sido os melhores para mim. Acordar sempre ao seu lado é uma coisa inexplicável. Cara estou me sentindo um bobo apaixonado. Foda-se! Sou mesmo.

Meu desejo que nada estraga minha, ou melhor, a nossa felicidade.

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Ele estava ali velando o sono da ruiva. Brincava com os fios alaranjados com dedos. Fazia esse ritual deste que os dois assumiram um com outro que amavam. Não se cansava de fazer isso. Ela dormia tranquilamente ao seu lado. Um sorriso brotava nos lábios do rapaz. A ruiva remexeu, virando para frente do rapaz. Abriu lentamente os olhos cinzentos.

_ Bom dia. – sussurrou o ruivo.

_ Bom dia, Ichi. – respondeu a garota com a voz sonolenta. – Está chovendo? – perguntou envolvendo no peitoral do rapaz.

_ Sim .- abraçou a ruiva - Em plena quarta-feira com clima de final de semana.

_ Dois dias de trabalho. – afundou o rosto no peito do rapaz – Hoje tinha que ser sábado.

_ A senhorita está com preguiça. - riu da moça – Então vamos "fazer de conta" que hoje é sábado.

_ Hmm... – levantou o rosto - Como assim!?

_ Assim...

Trocou a posição com a ruiva, ficando em cima, e beijou lentamente os seus lábios. Passava a mão no corpo da ruiva e descia os beijos ao longo do pescoço.

_ Ichi...- sussurrou no ouvido do rapaz – Sem marcas no pescoço. Trabalhar com gola alta no verão é sufocante.

_ Hmm... – murmurou o rapaz continuava trilhar os beijos.

_ Tenho que ir trabalhar também. – tentava desvencilhar dos braços do rapaz – Podemos guardar essa sua animação à noite.

_ Não. – respondeu prontamente

_ Por quê? Seu pervo!

_ Olha quem fala? – olhou diretamente nos olhos da garota – Uma semana atrás quem estava pervertida? Hein!? - sentou mantendo o olhar nela. – Alguém me arranhou toda minhas costas, no dia seguinte ardia no banho.

_ Do modo que você fala parece que sou uma ninfomaníaca. – virou o rosto de lado com biquinho nos lábios. O rapaz riu da ruiva.

_ Bom você está certa. – a moça olhou para o rapaz – O tempo nosso está curto. Tenho uma proposta para você.

_ Qual seria? - levantando da cama.

_ Poderíamos jantar naquela cantina italiana, hoje.

_ Alguma comemoração?

_ Precisa de motivo? De nós jantarmos fora sem motivos, qualquer dia da semana?

_ Não, não. Nenhuma. – sorriu docemente antes beijar o rapaz. – Combinado.

_ Que bom.

_ Então vou me arrumar para ir ao... – mal teve tempo de levantar da cama o rapaz puxou de volta.

_ Temos tempo para brincar de "sétimo céu".

Não houve tempo de resposta.

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