Capítulo 42 - Doces supressas

102 5 1
                                    

Um caminhão de entrega estacionou em frente da lavadeira, o motorista desceu com uma prancheta e entrou no estabelecimento. A recepcionista foi avisar o Ayasegawa sobre a mercadoria. O rapaz pegou a prancheta na mão do motorista, conferindo as notas. Após do ato pediu ao homem para que estacionar o caminhão no estacionamento atrás da loja. Entrou para dentro, foi no escritório de Zaraki.

_ Senhor a encomenda chegou. – avisou Ayasegawa

Zarali deu um largo sorriso com noticia, imediato levantou da cadeira indo ao local.

_ Cadê Madarame? – perguntou o homem grande.

_ Já está conferindo a mercadoria. – respondeu ao chefe

_ Ótimo.

No galpão, havia mais homens descarregando as caixas. Numa mesa próxima Madarame abria as caixas de papelão, retira caixas de sabão em pó. Com estilete abriu a caixa e procurou algo dentro. Retirou de lá uma arma, uma pistola automática da mais nova geração embalada em um saco plástico.

_ Trouxeram toda a encomenda? – perguntou Zaraki olhando para nova mercadoria.

_ Não senhor, ficou faltando dois itens da lista. – respondeu o Madarame entregando a arma.

_ Quem é o responsável? – perguntou com sua voz imponente.

_ O de boné azul. – indicou Ayasegawa.

Zaraki aproximou do homem, que suava frio com aquela presença ali. O chefe da família Kenpachi parou na frente dele.

_ Eu não tinha especificado que quero todas da lista, era para entregar somente quanto tivesse todos?

_ Sim, senhor. Estas estão em falta. – respondeu o homem que tremia.

_ Tenho que entregá-las para um dos meus melhores clientes. Como posso dizer que a mercadoria está em falta, lhe entrego assim que puder? – sua voz estava alterada, seu espírito assassino estava dominando.

_ M-mas trouxéssemos as melhores.

_ Ah é mesmo! – falou sacardisco – Eu vejo – olhou a arma na sua mão – Umas das melhores, mas será que fuciona?

Destravou a arma, apondou para o jovem e atirou sem aviso.

_ Funciona. – riu – Agora, você. – apontou aleatoriamente – Limpa essa merda. Madarame devolve a mercadoria, eu quero completa.

_ Sim, senhor.

*********

Ichigo abraçou a Orihime por trás e deu um beijo no ombro desnudo, em resposta arqueou as costas. A ruiva estava sentada no chão guardando roupas em caixas de plásticas.

_ Que está fazendo? – ficando bem próximo da Orihime.

_ Guardando as roupas que não vou usar por um tempo, tipo os uniformes. – continuava com a tarefa, mesmo que o rapaz a envolvia no abraço.

_ Aquele ali você está somente guardando, não é? – apontou para uma pequena peça vermelha.

_ Tem peças vão me começar a incomodar. – a colocou dentro de um saco plástico - Por que a sua preocupação por causa dessa peça?

_ Oras, você esqueceu? – puxando a caixa – Foi o motivo que nós beijamos pela primeira vez.

_ Claro que lembro. – deu um tapa de leve na mão do rapaz – Você olhando para todas as minhas peças.

_ É tentador – puxando o cabelo da ruiva para lado, revelando a nuca – Foi lindo ver você com ele, vermelho destaque bem na sua pele branca. – deu um beijo leve na nuca da moça.

Trouble MakerOnde histórias criam vida. Descubra agora