Capítulo 35- Depois da Tempestade

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A ruiva desperta lentamente, olha em volta do quarto que estava internada. Os seus ambares arregalam com a visita inesperada ao seu quarto.

_ Oh, desculpa! – falou a mulher de cabelos negros – Não era a minha intenção de assustá-la.

A ruiva sentou na cama fitando a mulher. Abriu a boca, mas não falou nada. Unohana aproximou da cama, olhou para Orihime com um pouco de preocupação.

_ Fiquei preocupada com você! – falou com um pesar - Ainda bem, não aconteceu nada grave.

A ruiva estava achando muito estranho a visita daquela mulher, não sabia como agir.

_ Não faça essa cara, minha querida. Não irei fazer nada de mal a você. – deu um sorriso – Na verdade eu vim alertá-la.

_ Alertar? – falou com uma voz fraca.

_ Sim. – falou com uma voz terna – Você não pode ficar com Ichigo, coisas piores podem vim acontecer.

_ Você já me falou disso antes. – falou firme – Não irei separa-lo por nada.

_ Não termina a sua vida por nada.

_ Ichigo é não um nada. Acredito que você sabe a minha resposta. – falou convicta

_ Espero que não se arrependa e nada de ruim acontece à você. – falou a mulher – Bom, você tem que descansar. Ah! – virou antes de sair do quarto. – Peço que a minha visita fica entre nós. Até mais.

A ruiva viu a mulher sair do seu quarto, ficou bom um breve momento fitando a porta. Olhou para o teto e saltou um longo suspiro

_ Orihime?

A ruiva levantou o seu olhar para o rapaz de cabelos negros de olhos esmeraldas.

_ Sim!? – falou com uma voz fraca.

O rapaz repara o semblante da moça, estava totalmente diferente do modo que conhecia. Não havia brilho no seu olhar prateado, seus longos cabelos ruivos estava preso em uma trança de lado frouxa, vestia um longo cardigã bege e sua aura alegria estava desaparecida. Ao lado da moça estava o Gin, como seu advogado, acompanhando o depoimento dela.

_ Tem algo que queira acrescentar? Que aconteceu em casa, no hospital...

_ Não tenho... – olhou rapidamente para rapaz e voltou para suas mãos

Ulquiorra não suportava vê-la daquele modo. A sua vontade era abraçar-a e falar que tudo vai dar certo , vai ter um fim o seu sofrimento. Lutou contra os sentimentos naquela sala.

_ Bom, então terminamos aqui. – entregou a uma folha para moça – Basta assinar aqui confirmando o seu depoimento.

A jovem pegou a prancheta, leu antes passar para Gin para verificar se está tudo certo. Ela assina e entrega novamente para o jovem detetive.

_ Nós ficamos aguardando qualquer novidade – falou o advogado já para retirar da sala – Vamos Orihime.

A moça confirmou com a cabeça e falou um "até logo" baixo para Ulquirrora. O jovem passou a mão na sua cabeleira negra, aquele com certeza será o seu caso mais difícil.

Em outra sala a Yourichi observava tudo que acontecia atráves do espelho fumê. As reações do jovem detetive era um pouco estranho habitual.

_ Tem certeza que ele vai ajudar no caso? – perguntou o homem de cabelos loiros ao seu lado

_ Acredito que não altera nada, Uruhara. – falou sem desviar o olhar do rapaz – Mas vou descobrir o porquê do seu comportamento.

_ Certo. – aproximou o loiro – Bom, já temos um álibi para o Ichigo. Há mais nada que posso fazer aqui. Boa sorte para você.

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