Capítulo 50 - Pacto com a Morte

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_ Então que você me diz?

O jovem ruivo sorriu para Gin, de uma forma irônica.

_ Eu que pergunto, afinal que você vai fazer se for verdade? – sua postura relaxou um pouco – Você pode estar deixando a sua melhor oportunidade da sua carreira? – Sua vinda aqui poderia ser de risco?

_ Eu sei que corro risco em todas as possibilidades. – fitou o jovem com seus ambares azuis – Mas eu acredito que você tem algo para contar. Talvez a minha teoria esteja certa.

_ E qual seria a sua teoria?

_ Que você é apenas um peão nesse jogo, a ponta do iceberg. – concluiu o investigador – Está a mando de alguém ou de uma organização.

_ Hmm – cruzou os braços – Como chegou nessa conclusão?

_ Oras, Ichigo. – sorriu – Basta ligar os pontos, não é tão difícil.

_ Eu poderia lhe matar aqui.

_ Você não é burro.

_ Que você quer?

_ Um acordo.

_ Em qual tipo?

_ Me passar todas as informações dessa organização, em troca eu ocultarei você nas investigações. Afinal Shinigami Negro nunca teve um rosto ou um nome.

Ichigo ficou pensativo, a sua carranca aprofundou.

_ Se ama a Rangiku, é melhor protegê-la. As pessoas que fazem parte da organização ou que estão envolvidas com o Shinigami Negro são aquelas que você nunca duvidara da sua dupla identidade e estão bem próxima de você. Está preparado para entrar nisso?

_ Sim eu estou. – disse convencido.

_ Então. – Ichigo levantou do sofá e estendeu a mão para Gin – Você acaba assinar o seu pacto com a Morte.

Gin estende a mão para ruivo, selando a sua aliança com ele. No rosto de Ichigo um sorriso macabro.

(...)

_ Chefe! – o jovem de cabelos loiros despertava o Gin dos desaveio.

_ Oi, Kira. – olhou para o jovem.

_ Você está bem? Faz um tempo que estou lhe chamando e você parece não escutou. – explicou o loiro

_ Ah! Desculpa-me. – sorriu como de rotina – Que você estava falando.

_ Parece que o senhor Kuchiki ficou sabendo que você reabriu o caso Shinigami. Está bastante contente.

_ É uma pena que a alegria dele irá durar pouco. – falou irônico

_ Mas como? – perguntou incrédulo

_ Não encontrei nada de novo. – levantou da cadeira – O caso não foi reaberto. – pegou o seu paletó da cadeira – Ah! Ontem mesmo eu juntei tudo novamente e guardei na caixa. Pode levar pra mim para o arquivo? Oh, eu não preciso agradecer. – falou com seu tom brincalhão – Você vai adorar ir no arquivo – deu um picadela antes de caminhar para a porta – Manda lembranças para ela. – abriu a porta do escritório – Lembra que está no horário de serviço.

_ Mas senhor...

O jovem nem concluiu a frase, Gin já tinha fechado a porta.

_ Mas que deu nele.

***

Orihime abriu os seus ambares cinzentos devagar, ainda estava sonolenta. Mesmo o lugar com pouca iluminação, a sua visão estava embaçada. Percebeu que estava usando tubo de oxigênio.

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