Capítulo 12 - Fechando cerco

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A mulher morena andava apressadamente nos corredores de paredes metálicas. Abriu a ultima porta do corredor, deparou com garoto de cabelos platinados na frente do computador.

_ Olá Toushiro!

O garoto levantou o olhar e voltou seus afazeres.

_ Não precisa ser amável Sra. Unohana. Sei o que você deseja.

_ Os jovens de hoje são tão educados – o zombou – Então me diga como está progredindo?

_ Estamos indo bem.

_ Alguma pista dele?

_ Há a várias possibilidades a onde ele está.

_ Preciso que seja breve Toushiro, não temos muito tempo.

_ Peço um pouco de paciência - encostou-se à cadeira – Tenho uma armadilha preparada para ele.

A mulher sorriu satisfeita.

_ Então aguardo resultados positivos. Você sabe das suas condições aqui, dê o seu melhor.

_ Pode deixar Sra. Unohana.

A mulher retirou- se da sala. O garoto resmungou uma "vaca", assim que a porta se fechou.

******

O trabalho do hospital estava meio exaustivo naquele dia, a ruiva mal tinha feito a pausa. Entrou na sala de descanso dos médicos, com objetivo tomar um café rápido antes retornar no plantão.

_ Um pouco de cafeína para animar um pouco. – riu pra si mesma com a caneca na mão. Sentou no sofá para saborear a bebida.

_ Orihime.

Levantou do sofá rapidamente ao ver o Uryuu na sala. Ela tinha evitado há dias.

_ Oi. – respondeu sem emoção. – Alguma emergência.

_ Não - respondeu indo ao encontro da ruiva – Mas que está havendo com você?

_ Comigo!? – olhou para o rapaz com olhos endurecidos. – Estou bem. Hoje que está exaustivo, só isso.

_ Não estou falando disso. – encurralou a ruiva entre o balcão e ele. – De estar sendo fria comigo.

_ Não estou sendo "fria" com você. – sua voz não era nada doce.

_ Há dias que você não conversa comigo, me evita a qualquer custo. Não envie mais nenhuma mensagem. Por que isso, Orihime?

_ Parei com as mensagens, acho que isso lhe incomoda. Porque nenhuma é retornada para mim nem com simples "boa noite". Aqui é local de trabalho, tenho atendido muitos pacientes todos os dias, tenho que terminar a minha residência. Ou seja, estou ocupada.

_ Você não era assim, Hime. Conta-me que está havendo.

_ Quer realmente saber?

_ Quero. – falou firme, olhando aos olhos pratas.

_ Conto você tiver um tempo para um encontro fora do hospital, eu conto para você. – Desvencilhou-se do abraço do rapaz – Agora me dá licença que tenho coisa a fazer.

Saiu da sala apressadamente, deixou o moreno sozinho com seus pensamentos.

*********

O rapaz de cabelos vermelhos longos esperava paciente dentro do carro preto. Ele usava um terno cinza e óculos escuros. Observava atenta a moça de cabelos negros de corte chanel e de estatura baixa, pelo retrovisor do carro. Ela estava conversando no telefone celular e aparentava nervosa. Ele sorriu debochado. A pequena andava de um lado para outro na calçada, fazendo ruído com seus saltos.

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