Capítulo 11 - Insano

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                               "Eu estou indo à loucura, pouco a pouco ficando louco por você, incontrolavelmente."                                                                                                                                                                             Insane –A-jax

Sinceramente? Sim eu a provoco com gosto. Não é diversão, porque ela não é isso. Ela uma coisa, sei lá, especial. Às vezes a vejo como anjo e eu um demônio querendo corrompê-la.

Que este sentimento não é gratidão por salvar a minha vida, eu a desejo para mim. É, estou me enlouquecendo por essa mulher. Apaixonei deste dia que vi aqueles olhos cinzentos. Ela é naturalmente provocante: o olhar sereno, o seu andar, as curvas do seu corpo e sua voz angelical. Seu comportamento é meio infantil às vezes, mas nada que estraga o seu charme. Gosto ouvi-la cantando, principalmente francês. Eu sei que a música é triste, mas quando canta o refrão: "Ne me quitte pas", eu respondo mentalmente "Je ne vais pas vous abandonner".

O problema é aquele maldito magrelo de óculos que a prende de mim. O namoro dos dois não passa de inconveniente. Um idiota! Quando eu estava no hospital ficava no lado dela me impedindo qualquer aproximação e depois nada. Cara! Nenhum dia eu vi ele aqui, um telefonema, absolutamente nada. Como um cara não cuida que não é seu?

Ela por sua vez, eu até entendo. Sei que ela está confusa nos seus sentimentos. Posso está apenas a brincar com ela. Estou provando o contrário, e sei que a mesma está apaixonada por mim. Uma das noites eu ouvir dizendo que estava apaixonada por mim.

A insanidade está correndo nas minhas veias. Não sei por quando tempo vou me segurar. Vou acabar perdendo a compostura... não haverá ninguém para impedir. Nem você, Orihime.

***

_ Ei Ichigo levanta! – a ruiva balançou o rapaz que dormindo de bruços – Tenho trocar os lençóis hoje!

_ Calma! – murmurou o rapaz- Mais 5 minutos!

_ Não. Anda logo! – quase já perdendo a paciência.

_ Se não levantar vai fazer o quê?

_ Eu te mordo!

_ Ah é? Deste quando você dacnomanica? Ou virou vampira? - a zombou

_ Ichigo Kurosaki!

_ Vai em frente! Eu sei que você não tem coragem! – a provocou a brindo os seus olhos castanhos

A ruiva bufou. O rapaz remexeu na cama e fechou os olhos novamente. Ela olhou para ele, a cada detalhe "do pedaço do mau caminho". Mordeu o lábio inferior, ele tinha acabado de desafiá-la. Não tinha outra saída.

Aproximou da cama do rapaz, respirou fundo. Passou apoiou as mãos ao lado da cabeça do rapaz. Ele ficou parado esperando o próximo passo dela. Alguns minutos se passaram: "é agora ou é nada", pensou a ruiva. Finalmente aproximou do pescoço do rapaz, encostou os lábios. O perfume inalou o seu nariz, era toxico. Estava a consumido. Ela primeiramente o beijou e depois deu um chupão. Ele gemeu em resposta. Ela aproximou no nódulo da orelha dele e sussurrou:

_ Olha quem não tem coragem? – Saiu de cima dele.

Nem teve tempo de racionar o que tinha feito, logo foi puxada e jogada na cama. Quando deu por si, ele estava por cima, segurando seus pulsos acima da cabeça e com aquele olhar puro de luxuria.

_ E acha que vai ficar assim? – aproximou do rosto da ruiva – Me morder e sair, Orihime? –o rosto da garota corou-se – Eu acho que não! – mordeu o nódulo da orelha.

_ Ichi... – sussurrou em resposta.

O rapaz foi beijando pescoço branco da garota. Aqueles beijos estavam a começando a torturá-la. Sua pele arrepiou com toque, a sua respiração estava ficando pesada.

_ Ichi... para. – protestou-se

_ Não. – respondeu firme – Você terá a minha marca.

_ Por favor...

_ Já diz que não.

_ No pescoço não.

O rapaz parou com os beijos, e deu um sorriso perverso.

_ Então tá. Menos no pescoço.

_ É - ela respirou pesado

_ Então me deixa ver aonde será marcada. - deslizou as mãos no corpo da garota.

_ Ichi.. que você está fazendo? – questionou-se

_ Escolhendo o lugar. – levantando a blusa da garota revelando o abdome liso

_ Por quê? – tentando controlar

_ Porque nós queremos isso! – a voz era pura sedução.

_ Nós!?

_ Nós. – beijou a barriga – Se você não quisesse o seu corpo não respondia cada toque meu.

_ Mas... Ichigo...

_ Nada lhe impedi isso. – deslizou as mãos para coxas torneadas. – Acho que aqui está perfeito.

Ela levantou a cabeça para ver que o rapaz estava aprontando. A sua boca estava na sua coxa direita, a beijando. Estava enlouquecendo, o seu corpo não respondia a sua razão. Não era ela está ali, naquela situação. A sensação era puro prazer, nunca sentiu isso. Ela estava sendo desejada. Ele a mordiscou, a única coisa que saiu na sua boca foi um gemido de prazer.

O toque, os lábios dele eram quentes. Ele estava a torturando, o melhor ou pior de tudo que estava gostando. Os seus olhos estava fechados saboreando aquele momento ou sensação.

Quando ela abriu os olhos novamente, encontrou com aqueles ambares castanhos. Tão quentes tão hipnóticos.

_ Agora você tem a minha marca. – sorriu.

Ficou olhando para ele. O que esperar do próximo passo? Um lado da consciência a mandava sair dali. A outra puxar o rapaz para um beijo e deixar acontecer. A sua cabeça estava tremendo confusão.

_ Ei. – a chamou tirando dos seus desaveio

_ Sim!? – piscou os ambares

_ Eu sei que você está confusa.

_ Eu confusa? De que? – desviou o olhar

_ Dos seus sentimentos.

Ela mordeu os lábios, não sabia que responder. Ela para ele era transparente. Ele conseguia decifrá-la completamente. Ninguém conseguia isso, nem Uryuu. Falando nele, percebeu que não era mais desejada por ele há tempos. Os toques do Ichigo tinha deixado isso às claras.

_ Não vou insistir nada com você. – por fim ele quebrou o silencio – Eu não vou fazer nada que você não queria.

_ Ichi... eu não sei...

_ Não precisa dizer nada. Eu te amo. – a liberou para sentar - Por te amar vou respeitar as suas decisões por mais seja dolosas pra mim.

_ Ichi... – seus lábios tremeram, procurando respostas.

_ Eu confesso que a desejo, quero você para mim. Mas não quero você incompleta, que fica comigo por não me amar. Quero de corpo e alma. Se você não quiser tudo bem. Vou me afastar para não atrapalhar a sua felicidade.

Ela o abraçou, não queria deixá-lo embora. Ela tinha que decidir rápido, os seus sentimentos verdadeiros por ele. Mas o Ishida, como falar para ele? Falar que o amor dos dois acabou e o melhor que tem fazer cada um seguir o seu caminho?

_ Bom bora pra faxina, né Orihime? – ele desfez o abraço. - Afinal foi para isso que você me acordou, né? – levantou-se e saiu do quarto.

Ela não respondeu nada, ficou ali imóvel. Novamente os sentimentos a prenderam de modo impossível de se libertar. Agora tudo dependia dela.

Apenas dela.

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