Capítulo 24 O doce pesadelo

145 8 8
                                    

Ainda era noite quando o rapaz de cabelos alaranjados levantou-se da cama, vestia uma calça xadrez de malha e camiseta branca. Olhou para sua companheira que ainda dormia profundamente. Ele a cobriu com fino lençol, em reposta a moça remexeu um pouco acomodando ainda mais na cama.

O rapaz saiu do quarto fazendo o mínimo possível de barulho, caminhou-se até o seu antigo quarto. Não se limitou acender a luz, sabia onde encontrar uma mochila que precisava. Hesitou abrir a mochila, mas logo a abriu. Retirou algumas peças de roupas na cor preta que pôs logo a vestir. Depois retirou dois objetos: a máscara e arma. Olhou para os dois objetos e deu a última conferida na arma. Retornou os dois objetos para mochila e saiu do apartamento sem emitir som.

Colocou a mochila nas costas e o capacete antes dar a partida na moto. A sua viagem foi até no outro lado da cidade. Estacionou a moto num ponto cego para qualquer pessoa. Preparou-se mentalmente para aquilo estava a planejado. Trocou o capacete pela máscara colocou a arma na mão escondendo pelo casaco, e colocou o capuz do casaco. Andou até no beco mal iluminado, viu o rapaz que aparentava nuns 26 anos.

_ Cara, você demorou. – disse o rapaz que aproximava do ruivo - Odeio demoras isso... – seus olhos arregalaram – Não pode ser, é você? Put...

Não houve tempo para sua vítima concluir a frase, sem piedade atirou. Sabia que aquele rapaz era apenas um" peixe-pequeno", serviu apenas para dar aviso para "peixe grande". Saiu tranquilamente do local, a sua alma assassina estava o controlando. Foi até a onde estava a sua a moto estacionada, fez uma rápida troca da máscara pelo capacete e saiu do local.

Por mais agora queria retornar para casa, não achava justo retornar com os "equipamentos" para casa. Para o bem da Orihime, naquela casa não poderia entrar com algo tão perigoso e impuro. Ali era seu lar, o seu refúgio.

Tomou outro caminho que levava para arredores da cidade, talvez na "gerencia" poderia ser um bom local provisório.

****

Não havia amanhecido quando a equipe de policiais tinha chegado ao local do homicídio, já tinham isolado o local.

_ Nossa! – expressou um policial – Esse foi feio!

_ Feio!? – outro policial – É nojento!

_ Em vez ficarem admirando não eram estarem fazendo a perícia do local? – uma voz feminina soou firme e energética.

_ Oh! É claro capitã Yoruichi! – comentou um dos policiais que afastou do corpo e foram fazer seus afazeres.

A morena deu um sorriso torto ao olhar para cadáver, não precisava esforçar muito para descobrir quem fizera aquilo.

_ Então começou a brincadeira, minha criança. – seu sorriso alagou ainda mais.

Ficou ali no local, olhando outros da equipe a trabalhar.

_ Não tem a necessidade da capitã estar aqui. – uma voz monótona ouviu – Por acaso está para verificar o meu trabalho ou ficou nostálgica.

A morena riu debochado, olhou para o rapaz que estava seu lado. O rapaz de pele clara, cabelos negros e aqueles ambares verdes iguais uma esmeralda.

_ Vamos falar que são as duas opções, detetive Schiffer. – respondeu para o rapaz apático. – Se continuar ranzinzo vai terminar sozinho nessa vida – zombou do rapaz

O rapaz simplesmente deu os ombros para mulher, pouco importava com as provocações da sua superior. Dedicava somente o trabalho e tinha objetivo de concluir todos por mais complicado que seja.

_ Não há mais nada que possa concluir aqui, somente hipóteses. – disse para capitã – Vou analisar coletados aqui.

_ Qual seria sua hipótese? – perguntou a morena

Trouble MakerOnde histórias criam vida. Descubra agora