A madrugada era fria, o carro estava estacionado próximo ao parque. O ar condicionado estava no quente na tentativa de espantar o frio. Os olhos violetas olhava fixamente para o lado de fora. A pequena morena apertava suas mãos no casaco, não era comum em estar tanto nervosa. Sentiu uma mão maior envolver na sua, olhou para oseu lado.
_ Tenha calma, Rukia. – falou mantendo firme no seu posto de vigília. – Dará tudo certo. – apertou firme e delicadamente a pequena mão.
Outro veículo estacionou à frente, assim que terminou a manobra deu duas piscada de farol, anunciando a sua chegada.
_ Vamos. – falou ruivo antes de sair do veículo.
Rukia seguiu o Renji parando à frente do seu veiculo, enquanto esperava outros ocupantes. Nanao caminhou ao encontro dos dois agentes, estava com um casaco preto afim proteger do frio e cabelos soltos. Kyouraku estava ao seu lado segurava um envelope pardo nas mãos.
_ Peço sigilo, tudo que será dito aqui. – iniciou o homem de cabelos castanhos. O casal concordaram – Aqui dentro está a sua próxima missão. Acredito que vocês conseguirão. – estendeu o envelope para Rukia, que abriu imediato o envelope.
_ Tem certeza disso? – perguntou incrédula.
_ Você acha que não consegue? – rebateu a pergunta.
_ Não senhor. – respondeu Renji, pegando o envelope das mãos da morena ao perceber o seu leve tremor, antes aqueles da sua frente percebesse-se.
_ Ótimo. – respondeu secamente – Tenho um assunto delicado. – falou com sua voz calma – Ninguém da Soul Socity sabe desse assunto, estou confiando à vocês dois.
_ Tudo que acontecer de agora a adiante deve ser comunicado ao senhor Kyouraku. Caso ele estiver fora será a mim. – explicou a Nanao.
_ Quanto à senhora Unohana? – perguntou Renji – Ultimamente ela que tenha repassada as missões.
_ Muito menos ela. – falou Kyouraku – Quero lealdade parte de vocês.
_ Sim, senhor. – responderam em uníssono.
_ Vamos aos detalhes. – pode perceber um pequeno sorriso nos lábios de Kyouraku.
****
Zaraki tinha dado uma expansão na sua casa junto com Madarame e Ayasegawa. Yachiru já tinha ido para seu quarto à procura da Nozomi. A sua casa tinha invadido por um grupo desconhecido e ainda teve a infeliz ideia de tentar "matar" a sua amada filha.
Os seus nervos estavam aflorados e a vontade de "esmagar" um na sua frente estava aos poucos.
_ Qual será o motivo dela para fazer isso? – comentou Madarame, olhando em volta.
_ Provocar o caos. – grunhiu – Apenas isso.
_ Meio desumana, atacar a própria filha. – terminou de comentar
_ Nada que mais importante que ela própria. – deu de ombros.
No andar de cima, Yachiru entrou no banheiro do quarto de supetão fazendo a Nozomi levar o susto.
_ Qual a parte que você me falou que estaria cantando? – perguntou a menina de cabelos esverdeados ainda sentada dentro da banheira.
_ Eu estava cantando mas, você não me ouviu. – entrou na banheira sentando ao lado da garota.
_ Você mandou colocar no ultimo volume.
_ Não ouviu nada? – perguntou ansiosa.
_ Nada, por quê?.
_ Nada não. – abraçou a Nozomi. – Bom, que correu tudo bem. – pós a cabeça descansar no ombro da amiga.
***
Unohana olhava para seu ex motorista, realmente tinha a assinatura do Shinigami Negro. Verificou com cuidado cada detalhe que poderia facilitar a sua caça com ele. Por um breve momento descontou a sua raiva na porta do carro. Os planos estavam indo a agua baixo. Tudo que queria era eliminar a pedra do seu caminho, Ichigo Kurosaki.
_ Kurosaki, tsc. – grunhiu – Merda! Sempre me dando trabalho.
Agora mais que nunca deveria iria colocar seu plano em prática. Esperava que seu novo aliado, facilitaria as coisas. Acreditava que todas as pessoas têm um ponto fraco, não iria medir esforços para atingir os seus objetivos. Mesmo que tenha de envolver pessoas inocentes no caminho.
Respirou fundo, se recompôs a mulher elegante e deu um sorriso.
_ O seu fim está próximo, Ichigo. – riu – O seu coração está nas minhas mãos.
****
O quarto estava escuro que o jovem juiz estava em seu repouso. O seu quarto era tons escuro e muito organizado, com uma decoração minimalista. O seu celular toca quebrando o silencio da noite. Byakuya abre o seu olhar azul escuro, sentou na cama apertando os olhos. Pegou o objeto no criado mudo ao lado da sua cama, visualizou quem despertara do seu sono. Deu um longo suspiro, antes de atender.
_ Pronto. – falou com seu tom sério.
_ Preciso que faz um favor urgência. – falou a voz feminino – Quero faça um mandando de prisão.
_ Você sabe que é necessário provas, para que eu posso fazer isso. – explicou para mulher – Posso fazer isso de manhã. – levantou da cama, calçou os chinelos que estavam ao lado.
_ Como eu disse: preciso com urgência. – falou com impaciência – Você não irá negar esse pequeno "favorzinho", não é Byakuya?
_ Não precisa, de me lembrar dos fatos. – falou com seu tom frio – Estarei fazendo.
_ Ótimo. – concordou a mulher – Estarei mandando mensagem depois para passar as próximas instruções. – desligara o telefonema.
O moreno saiu do seu quarto, indo à direção do seu escritório. A casa estava vazia, os empregados já haviam dispensados. O local era extremamente muito organizado. Entrou no seu escritório para começar o seu trabalho. O seu celular vibra, visualizou a mensagem e retornou para seu trabalho.
Passou um tempo, tinha já digitado e impresso o mandado. Deu a última lida no documento, antes de assiná-lo e colocar no envelope. Outro bipe foi ecoado no ambiente, desta vez respondeu a mensagem. Deixou o envelope em cima da mesa, saiu do escritório e retornou para seu quarto. Trocou o pijama para um terno. Retornou para mesmo caminho.
Entrou no escritório automático, apenas para pegar o envelope. Ao virar, teve uma pequena surpresa: os seus olhos azuis escuros arregalaram e logo estreitou retornando a sua personalidade fria. Não esperava encontrar com eles ambares violetas. O silencio era um incomodo.
_ Olá cunhado!- a voz feminina que anos não ouvia. – Parece que viu um fantasma.
_ Que faz aqui? Não era você estar... – não terminou a frase.
_ Pois é, apenas uma visitinha. – zombou - Como se diz: quem vivo sempre parece. Vamos fazer um pequeno acerto de contas. – o seu olhar era gélido.
Continua...
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Trouble Maker
FanfictionKurosaki Ichigo, um homem envolto a segredos, que após um acidente, esquece completamente de quem era no passado e dos perigos que o cercavam. Vendo-se obrigado a agarrar a última luz que se abrira para ele, sua prima de primeiro grau, Inoue Orihime...