Capítulo 32 - A beira do abismo

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Aquele acordar já uma rotina há uma semana: de acordar e sair correndo para banheiro com enjoo. Estava sendo bem difícil para Orihime, que quase não alimentava pela manhã cm medo do estômago não aceitar. Ichigo como sempre era atencioso com ela, pensando no bem estar. Ela, por fim, não estava aguentando aquilo.

_ Era está aqui – revirava a gaveta do criado ao lado da cama – Minha nossa! – achou a caixinha do anticoncepcional – Esqueci completamente disso.

_ Procurando algo?

Ichigo chega de supressa no quarto, fazendo a ruiva assustar e jogar a caixa para dentro da gaveta, fechando.

_ Cloridrato de metoclopramida. – respondeu, Ichigo arqueou a sobrancelha em dúvida – Remédio de enjoo;

_ Ah sim! – esticou uma sacola de plástico para moça – Comprei um.

A moça pegou a sacola e abril para pegar a caixa que estava dentro.

_ Mas isso é um ...

_ Teste de gravidez! – completou o ruivo – E você irá faze-lo.

_ Não estou gravida, é apenas uma virose. – tentando desviar do assunto

_ Virose? – debochou-a- Não conheço nenhum virose com esses sintomas: sono excessivo, alteração de humor, tonturas, enjoo e estou esquecendo mais algum? Ah abdome dilatado e as mamas também.

_ Virou médico agora Ichigo? – a moça olhou para ele cético.

_ Não. – deitou ao lado dela na cama – Meu pai era e eu lembro mais ou menos da minha mãe gravida das minhas irmãs. – olhou para ruiva – Mas qual é o problema se você tiver? – pegou a mão dela, que obrigou a fazer um contato visual

_ A sua vida, ou melhor, a nossa de que levamos agora. Essa preocupação da Soul Society...

Ele levantou da cama, sentou ao lado da Orihime. Segurou carinhosamente o rosto dela e fitou os ambares cinzentos.

_ É melhor notícia que posso ter: um filho com você. – não desviou nenhum momento o olhar – Esta minha vida com Soul Society está a preste acabar. Vamos mudar daqui, iremos para um lugar tranquilo. Tudo que eu quero é estar com você! Esse filho é uma bênção.

_ Ichigo... eu nem sei que pode vim- sua voz era embargada

_ Orihime, não pensa em nada de ruim. – ele selou os lábios - Apenas lembra como a amo. – a beijou novamente.

_ Ichi...eu fico preocupada com você e talvez não seja o momento de pensamos isso. – falou receosa.

_ Não se preocupa, se tudo ocorrer bem isso acaba hoje. – falou passando calma e confiança para ruiva. – Não pense mais nada, vamos curtir o nosso momento.

Os dois se beijaram, aproveitando um momento de calma e felicidade. Eles não imaginam o que estava por fim.

***

Na delegacia o trabalho era continuo, e o Ulquiorra como sempre estava lá. Essa semana uma série de assassinatos de várias gangues tinha chamado atenção. Todas possuíam o mesmo padrão, assim como do rapaz em um beco um mês atrás. Detetive Sficher já tinha deduzindo quem era o autor, bastava agora juntar as provas e levar adiante o caso.

Ele estava na sua mesa analisando as fotografias, filmagens e os depoimentos, por um breve momento a sua mente divulgou para longe dali: o encontro no supermercado com "onna".

"Onna" era como ele sempre a chamou, mesmo que a ruiva tento um espirito tão jovial e livre. Mas para o rapaz de ambares esverdeadas a via como uma mulher. Era a única pessoa que podia entender a sua solidão. E por pensar ficar com onna poderia" estragar a amizade", a perdeu. Talvez para sempre.

Trouble MakerOnde histórias criam vida. Descubra agora