Capítulo 46 - Abrindo as feridas

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"Eu gostaria de mostrar

Abra a meu Crânio

Veja dentro da minha cabeça

Eu não sei porque eu sou tão duro

Eu poderia ser tão ousado

Eu estou rumo á uma colisão"

Out of control - Nothing's carved in stone

O homem de cabelos negros e a barba malfeita chegara apressado em casa. A sua feição que sempre foi alegre, desta vez estava tensa.

_ Masaki. – chamou a sua esposa.

_ Isshin. – ela estava nervosa – O que aconteceu?

_ Estes anos estava sendo enganado pelo laboratório. – depositou um beijo rápido na sua amada – Eu pensando que estava criando um tratamento para tratar de doenças de sensibilidade de dor. Na verdade, era uma droga para assassinos do governo. – contara indignado. – Depois lhe conto os detalhes, temos que irmos.

_ Você, acha que é a melhor solução? – questionou a mulher – De fugirmos?

_ Eles são perigosos e eu sei o segredo. – pegou a mala que estava na sala, que Masaki já tinha arrumado – Vamos dar um tempo. Cadê as crianças?

_ Yuzu e Karin estão no quarto e o Ichigo ainda não chegou da escola.

_ Aonde que esse menino está? – falava preocupado para si.

(...)

Um grupo de estudantes estavam reunidos, formando um circulo próximo ao colégio. Estavam eufórico, gritavam "briga, briga, briga". Um grupo de outro colégio tinha ido para um acerto de contas.

_ Idiotas. – o ultimo da gangue tinha caído de cara no chão. – Tsc, vocês são uns merdas. Vamos embora Chad.

_ ICHIGOOO! – gritou um rapaz, por sinal o líder da gangue – Vai ter volta!

O rapaz de cabelos laranjas, apenas virou para rapaz com desprezo e fez o sinal com dedos mais antigo da face da terra, inventada pelos gregos. Isso fez o líder se irritar ainda mais. Os estudantes foram dispensando após o Ichigo e Chad irem embora.

Ichigo não definia como arruaceiro, por mais infinita briga arrumada na rua. A maioria por motivos fúteis, essa seria mais uma. Estava atrasado para chegar em casa, exatamente uma hora, a noite já anunciava o fim do dia. A sua amizade com Chad era deste fundamental, acabou ser seu parceiro das brigas e por muitas vezes salvava em algumas situações difíceis.

O garoto despediu do amigo no meio do caminho e seguiu para sua casa. Ao parar na porta da sua casa, percebeu que o movimento estava estranho. Geralmente a sua casa era agitada e por vez, estava silencio. Girou a maçaneta da porta principal e deparou uma cena de guerra: a casa estava totalmente revirada e tinha um cheiro estranho. Andou pela casa em silencio, viu um corpo caído no chão da cozinha. Aproximou com cautela.

_ Mãe. – sussurrou ao reconhecer o corpo.

O seu corpo gelou ao ver a sua mãe naquele estado, resolveu verificar as suas irmãs. "Será que elas estão bem? ", andando até o segundo andar da casa, no quarto delas. Durante o trajeto mais sinal de brutalidade, manhas de sangues no chão. Entrou no quarto das meninas, seu estomago revirou. Seu ficou tonto, cambaleando para trás esbarrando em um móvel. Ouviu um barulho no andar de baixo, ainda os assassinos estavam na casa. Tinha que sair logo dali, avisar o seu pai. Resolveu descer, ir ao escritório do seu pai. Lá poderia fazer a ligação avisando para seu pai e fugir sem que ninguém perceba. Sua respiração estava descompassada e ver mais uma vez a imagem de sua mãe não o ajudava muito para controlar. Andava na estreita e pode ouvir a conversa vindo no escritório.

Trouble MakerOnde histórias criam vida. Descubra agora