Capítulo 49- Começo do Fim

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Os ruivos estavam juntos na sala. Ele abraçava a ruiva por trás, enquanto ela estava na sua frente digitando no computador. Aquela cena era nostálgica, deste início os dois tinha o costume ficar ali. A primeira pesquisa deles era o passado do Ichigo e agora os dois procuram um nome do bebê.

_ Que você acha desse? – apontava a Orihime na tela com o ponteiro do mouse

_ Hmm - analisa o ruivo – Acho que não. É muito comum.

_ Ichi. – repreendeu o – Estamos um tempão tentando decidimos um nome. Todos nomes você coloca defeito.

_ Mas é. Eles me lembra de alguém que já me encheu a paciência.

_ Ou seja, alguém que você estourou os miolos. – revirou os olhos

_ Ei, não fala desse jeito. – emburrou

_ Que posso fazer? – deu os ombros – Você é um monstrinho.

_ Sou mesmo. – mordeu o ombro da moça

_ Ichigo. – bradou – Presta atenção aqui.

_ Estou prestando, Hime. – beijou na bochecha da garota – Que tal esse?

_ Shun. – pronunciou Orihime – Significa fé e confiança.

_ Que você acha? – perguntou o ruivo – O significado do nome é nosso elo.

_ Eu gostei. – sorriu

_ Que bom. – beijou os lábios da ruiva – E aí garotão! – acarinhou a barriga – Gostou do nome? – falou animado – em resposta sentiu o bebê se mexer – Viu ele gostou! – riu

_ Só que ele tem de maneirar com a força. – reclamou a ruiva.

_ Sinal que está com saúde. – riu – Shun, mais devagar com a mamãe.

_ Bobo. – recostou a costa no peitoral do rapaz.

_ Bobo que te ama. – abraçou a ruiva, envolvendo no abraço.

Ela sentia falta daquele abraço que envolvia a sua cintura, como todas as noites. Mesmo, com tantos travesseiros e cobertas na cama, com intuito sentir protegida não estava resolvendo. Aquele abraço era seu refúgio, o porto seguro. Como sentia falta da leve respiração nos cabelos, da companhia... Ela revirava na cama, em busca de uma posição confortável. A barriga já dificultava achar uma posição confortável. Recostou, sentando na cama. Pegou o celular que estava na cabeceira e olhou as horas. Marcava duas da manhã.

_ Será que está acordado ainda? – suspirou – Que falta que você faz, Ichigo.- Sentiu um leve pontapé na sua barriga, acariciou e deu um sorriso.- Ei, você também está acordado? – riu – Papai, podia estar aqui. – o bebê deu outro chute. – Toma cuidado com força, pequeno.

Orihime respirou fundo. Deslizou o dedo na tecla dos últimos números discados. Deixou dar os três toques e desligou.

_ Droga. – recriminou - Vai que ele estar dormindo.

Logo seguida o celular toca, a ruiva desajeitada e assustada do aparelho tocar nas suas mãos quase o deixa cair. Consegue atender a chamada.

_ Alô? – atendente sem verificar quem é

_ Hime? – a voz rouca a faz identificar – Aconteceu alguma coisa? – a voz era de preocupação.

_ Er...desculpa, Ichigo. – ficara sem jeito. – Na verdade está tudo bem.

_ E você está acordada nessa hora? – Ichigo apresentava uma voz de cansaço – Não está conseguindo dormir?

_ Não encontro uma posição confortável. – reclamou – E Shun está remexendo muito.

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