Capítulo 34 Meu anjo

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Ele culpava a si mesmo por ser tão descuidado. Poderia ter percebido antes, agora o seu maior inimigo é o tempo. Aquele telefonema foi a sua sentença de morte, seu inimigo com a pessoa mais importante da sua vida. Podemos considerar que ela é a sua vida.

Ichigo estava em alta velocidade na estrada, "cortava" todos os veículos que estava na sua frente. Isso até um grupo de motoqueiros parados a sua espera.

_ Merda – grunhiu o ruivo.

Ele antecipou mirou que estava ao meio e disparou dos dois tiros, acertando a cabeça. Outros do grupo ligaram as motos e foram à direção de Ichigo, começando uma perseguição.

Tudo poderia ser o fim ali. Ouve tiros atrás dele, mas acertava outros oponentes.

_ Corre Shinigami! – era o Shinji que gritava – Vai logo!

Ele concordou com um sinal e acelerou mais rápido que pode.

_ Espera por mim, Orihime. Estou chegando.

***

Aquele dia estava bem sendo agitado no hospital. A loira olhou para o relógio, marcava 20 horas. Seu horário já tinha terminado, mas por causa de um parto de urgência teve que estender. Pegou o seu celular no jaleco e fez um ligação.

_ Oi amor!

_ Oi meu Crisântemo! – falou Gin animado – Está ainda no trabalho?

_ Sim, mas eu quero pedir um favor. – falou olhando as enfermeiras preparando o bloco cirugico.

_ Que não eu faço por você! – riu um pouco.

_ Passa na casa de Orihime e veja como ela está. – falou meio angustiada.

_ Aconteceu algo? - perguntou preocupado.

_ Ela não passou bem o dia devido aos enjoos. E o Ichigo deve que sair para resolver algo urgente na casa da tia dele. Ele até que insistiu dela ir junto. Sabe como a Orihime é teimosa.

_ Tudo bem, eu passo lá.

_ Tenta convencê-la ir para nossa casa.

_ Tem outra coisa que você quer contar? - percebendo a angustia da loira - Você está aflita.

_ Não sei Gin. Sei lá estou com um péssimo pressentimento.

_ Não se preocupa, estarei indo lá.

_ Obrigada.

_ Te amo!

_ Eu também te amo.

****

Aqueles toques na sua pele, não fazia a sua pele arrepiar. O abraço não lhe dava segurança. Os beijos eram repugnantes. Aquele não era o seu amado. Ela queria sair dali. Desejava que fosse um pesadelo, ao acordar estaria tudo bem. Mas a violência deixava claro, que aquilo infelizmente é a realidade.

A ruiva agora culpava, por não ter dados ouvidos ao Ichigo, por não ter ido para casa de alguém e não ter ficado em casa sozinha. Não ter aceitado a ideia que algo poderia feri-la. Como poderia imaginar que uns dos inimigos do "Shinigami Negro" estaria na sua casa? Pobre anjo que estava caindo.

Grimmjow, por sua vez, não ouvia as suplicas e não importava as lagrimas da Orihime. A sua "diversão" continuava. Sua vingança só estava começando e nada iria parar-lo.

_ Para! – suplicava a ruiva – Para!

_ É melhor você calar a boca! – respondeu o homem de cabelos azuis.

Trouble MakerOnde histórias criam vida. Descubra agora