Helena perdeu seus pais em um trágico acidente, ainda muito nova. Desde então, trabalha duro para sustentar a casa e oferecer uma vida digna à sua irmã, Alice.
As dificuldades a fizeram ter sede de vitória e traçar um plano para sua vida: se formar...
Cinco meses e nada. Nenhuma ligação, nenhuma oportunidade de emprego.
Tenho me virado com as aulas particulares de matemática, que graças a Deus, ganharam novos alunos, e Dona Camélia e Alice com a confecção de bolos e lanches fitness, que Alice vende na faculdade.
Estamos levando do jeito que dá, mas confesso que, às vezes, o desânimo toma conta de mim.
Nathan por sua vez, tem sido incrível e nos apoiado nessa fase tão complicada. Eu e ele nos tornamos amigos, ou melhor, melhores amigos. Ele é meu ponto de paz e faz com que eu me sinta segura e protegida.
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— Oi Than! — Abraço-o. — Oi. Como você está? — Ah, bem. — Dou de ombros. — Entra. — Está assistindo o quê? — Nathan senta no sofá e me puxa junto. — "A culpa é das estrelas." — A fim de chorar hoje? — É... — Encolho os ombros. — Acho que sim. — Aí você achou que eu seria a companhia perfeita pra isso? — Ele me olha, sério. — Você me conhece tão bem. — Deito em seu colo, enquanto ele ri. — Carência? — Não sei se seria a palavra certa. — Ciúmes? — Se encaixa melhor. — Aponto. — Le, você tem que superar isso. Alice não é mais uma menininha. Ela cresceu e se tornou uma mulher linda. — Eu sei. Mas não estou preparada para ver ela namorando ainda. — Ela tem o direito de ser feliz, Helena. — E eu tenho o direito de ter ciúmes, Nathan! — Me sento e cruzo os braços. — Às vezes você parece ter dez anos. — Ele ri, revirando os olhos. — Não fala assim comigo. — Faço um bico. — Estou frágil. — Coitadinha! — Ele também faz bico, me imitando. —Vem cá, encosta tua cabecinha no meu ombro e chora. — Você não está ajudando. — Dou uma risada, enquanto ele me abraça, fazendo cafuné. — Cadê a Camélinha? — Já dormiu. — Estamos sozinhos aqui, então? — Ele me olha com um sorriso torto nos lábios. — Quer brigadeiro? — Acerto-lhe com uma almofada e vou para a cozinha. — Sempre mudando de assunto. — Revira os olhos. — E a Marina? — Volto com o prato de brigadeiro e duas colheres. — O que tem ela? — Só você não percebe que ela está completamente apaixonada por você. — Acho que não sou o único a não perceber as coisas aqui. — Nathan resmunga, servindo-se. — O quê? — Encaro-o. — O brigadeiro... Está ótimo.
Sorrio e me sento ao seu lado.
Nathan passa o braço em volta de meus ombros e eu deito minha cabeça em seu peito. Sem perceber, devoramos o prato todo de brigadeiro.
Depois, deitamos de conchinha no sofá e ali mesmo adormecemos.
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