Estou aqui

7.8K 630 104
                                    

Nathan

Logo que Marina avisou que era Helena no telefone e que ela desligou logo que ouviu sua voz, saí o mais rápido que pude do banho.

"Tenho que retornar a ligação, explicar tudo para a Helena. Ela pode ter ficado magoada." — pensei no início. Porém, após refletir por alguns instantes, concluí que ela não tem motivo nenhum para isso. Foi ela quem decidiu se casar com aquele babaca, e eu não vou ficar aqui parado esperando ela voltar.

 Foi ela quem decidiu se casar com aquele babaca, e eu não vou ficar aqui parado esperando ela voltar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Pronto, Ma. — Saio do banheiro, já vestido. — Vamos?
— Vamos. Mas... Você não vai ligar para a Helena?
— Se for importante, ela ligará de novo.

Marina cerra os lábios e se levanta.

Caminhamos em silêncio até os carros, e por mais que eu insista em levá-la no meu, ela decide ir sozinha no seu.
Sigo-a em silêncio, pensando em tudo o que aconteceu na noite anterior. Quando me dou conta, já estamos na porta de sua casa. Desço do carro e me encosto na porta.

— Obrigada por ter vindo até aqui comigo. — Marina para à minha frente, com os braços cruzados.
— É o mínimo que eu poderia ter feito.
— Bom, vou entrando então.
— Se precisar de mim, é só me ligar. Venho correndo.
— Está bem. — Ela sorri. — Até mais.
— Até.

Fico olhando Marina entrar em casa e, só após isso, dou meia volta e entro em meu carro. Ao dar partida, porém, ouço um grito vindo de dentro de sua casa.

— Marina?

Sem pensar duas vezes, saio do carro e entro correndo, procurando-a. A sala está toda revirada, com vasos e enfeites quebrados pelo chão.

— Marina!
— Than, me ajuda! — Ela grita, do segundo andar.

Subo as escadas correndo e a encontro ajoelhada no chão, com sua mãe desacordada em seus braços.

— Meu Deus, o que aconteceu?
— Eu... Eu não sei. — Marina chora, desesperada, abraçada à mãe. — Entrei e encontrei tudo quebrado. Meu pai não está aqui e... — Sua voz some ao olhar sua mãe.
— Ma... Olha isso! — Pego uma embalagem de remédios vazia, caída próxima à cama. — Ela deve ter tomado. Vou ligar para o socorro.
— Mãe! Mãe, por favor, fala comigo!

— Mãe! Mãe, por favor, fala comigo!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Plano B  Onde histórias criam vida. Descubra agora