Helena perdeu seus pais em um trágico acidente, ainda muito nova. Desde então, trabalha duro para sustentar a casa e oferecer uma vida digna à sua irmã, Alice.
As dificuldades a fizeram ter sede de vitória e traçar um plano para sua vida: se formar...
Logo que Marina avisou que era Helena no telefone e que ela desligou logo que ouviu sua voz, saí o mais rápido que pude do banho.
"Tenho que retornar a ligação, explicar tudo para a Helena. Ela pode ter ficado magoada." — pensei no início. Porém, após refletir por alguns instantes, concluí que ela não tem motivo nenhum para isso. Foi ela quem decidiu se casar com aquele babaca, e eu não vou ficar aqui parado esperando ela voltar.
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— Pronto, Ma. — Saio do banheiro, já vestido. — Vamos? — Vamos. Mas... Você não vai ligar para a Helena? — Se for importante, ela ligará de novo.
Marina cerra os lábios e se levanta.
Caminhamos em silêncio até os carros, e por mais que eu insista em levá-la no meu, ela decide ir sozinha no seu. Sigo-a em silêncio, pensando em tudo o que aconteceu na noite anterior. Quando me dou conta, já estamos na porta de sua casa. Desço do carro e me encosto na porta.
— Obrigada por ter vindo até aqui comigo. — Marina para à minha frente, com os braços cruzados. — É o mínimo que eu poderia ter feito. — Bom, vou entrando então. — Se precisar de mim, é só me ligar. Venho correndo. — Está bem. — Ela sorri. — Até mais. — Até.
Fico olhando Marina entrar em casa e, só após isso, dou meia volta e entro em meu carro. Ao dar partida, porém, ouço um grito vindo de dentro de sua casa.
— Marina?
Sem pensar duas vezes, saio do carro e entro correndo, procurando-a. A sala está toda revirada, com vasos e enfeites quebrados pelo chão.
— Marina! — Than, me ajuda! — Ela grita, do segundo andar.
Subo as escadas correndo e a encontro ajoelhada no chão, com sua mãe desacordada em seus braços.
— Meu Deus, o que aconteceu? — Eu... Eu não sei. — Marina chora, desesperada, abraçada à mãe. — Entrei e encontrei tudo quebrado. Meu pai não está aqui e... — Sua voz some ao olhar sua mãe. — Ma... Olha isso! — Pego uma embalagem de remédios vazia, caída próxima à cama. — Ela deve ter tomado. Vou ligar para o socorro. — Mãe! Mãe, por favor, fala comigo!
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