Helena perdeu seus pais em um trágico acidente, ainda muito nova. Desde então, trabalha duro para sustentar a casa e oferecer uma vida digna à sua irmã, Alice.
As dificuldades a fizeram ter sede de vitória e traçar um plano para sua vida: se formar...
Após o episódio da prisão de Otávio e seus comparsas, fomos todos encaminhados até o 27° DP para prestarmos depoimentos e depois liberados e trazidos para o hospital, para recebermos os devidos cuidados.
Eu recebi apenas curativos e anti inflamatórios, enquanto Caíque e Leonardo continuam internados em observação.
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— Eu não sei o que teria acontecido se vocês não tivessem agido. — Falo para Harry e Paulo, abraçada à Alice. — Vocês foram incríveis! — Ah, não foi nada. — Harry finge encabulamento. — Só fizemos nosso trabalho.
Sorrio.
— Como você se envolveu nisso, Paulo? — Bom, basicamente, eu não acreditei em uma só palavra sua naquela ligação. Por esse motivo, decidi ir até o apartamento e tentar descobrir o que de fato estava acontecendo. Lá, conversei com Israel e ele me contou tudo, toda a verdade. Eu fiquei apavorado, mas decidi que precisava fazer alguma coisa para ajudar. Foi quando entrei em contato com um antigo amigo de meu pai, o delegado Silveira. Eu sabia que poderia confiar nele. Contei tudo o que sabia e ele, imediatamente, colocou toda sua delegacia em alerta. Não tivemos muito sucesso, infelizmente. Isso até Alice aparecer e trazer consigo a próxima bomba. Ela me procurou junto com Harry e me colocou a par do sequestro de Caíque e toda a história. Imediatamente, fiz contato com o delegado, que nos acompanhou até a casa para resgatar vocês. E, bem... O resto da história você já sabe. — Eu nem acredito que esse pesadelo finalmente acabou. — Respiro, aliviada. — Pareço estar nas nuvens. — A Marina é quem deve estar arrasada. — Alice comenta. — Ver o pai descontrolado daquela forma, depois sendo preso... Que barra. — Tem razão. Tudo caiu como uma bomba no colo dela. As memórias, a verdade, a prisão do pai... Ela vai precisar muito do nosso apoio.
Alice consente.
Pouco depois, Sofia vem ao nosso encontro.
— Acabei de ver o Caíque. Está tudo bem. — Graças a Deus. — E o Leo? — Harry pergunta. — A senhora sabe como ele está? — Ele estava sendo medicado, parece que o ferimento infeccionou. Vasco está com ele, vai saber nos informar melhor. — Será que eu posso vê-lo? — Claro, querido. Eu te levo, venha. — Harry, será que eu posso falar com o Leo antes? Vai ser rapidinho, eu prometo. — É claro, Helena.
Sofia nos guia até o quarto de Leo, exatamente ao lado do de Caíque.
Bato à porta e a abro lentamente.
— Posso entrar? — É claro. — Leo consente, com Vasco parado ao seu lado. — Eu vou deixar vocês conversarem. Com licença.
Vasco sai do quarto, nos deixando a sós.
Leo sorri.
— O que houve? — Aponto para seu ombro. — Ah, o ferimento infeccionou. — Ele olha rapidamente para seu curativo. — Nada grave. — Você está bem? — Estou. E você? — Estou aliviada por, finalmente, esse pesadelo ter acabado. — Poderemos, enfim, voltar a viver nossas vidas em paz. — E devemos isso a você. — Não. Devemos isso ao Harry, Alice e o outro rapaz. — Leo, pare de modéstia. Você salvou nossas vidas mais vezes do que sou capaz de contar. — Bem, esse é o meu trabalho.