Fugitivos

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Acordo com os raios de sol entrando pela janela e sorrio ao ver que adormeci sobre o peito nu de Caíque.

E aqui, deitada, me lembro de cada detalhe da nossa primeira noite de amor. De cada beijo, cada toque, cada sorriso. Das respirações ofegantes, os corpos suados e os corações acelerados, como se fôssemos um só ser, unidos pelo amor. Amor esse que, à propósito, jurei nunca mais sentir por outro homem.

Ironia do destino ou não, aqui estou eu, completamente apaixonada e mais feliz do que poderia imaginar ser um dia.

Eu o amo intensamente.
Amo quando ele sorri ou quando fica sério. Quando está de terno e gravata ou quando simplesmente não está vestido. Amo cada parte de seu corpo e principalmente de sua alma. Amo suas qualidades e aceito seus defeitos.
Amo-o sem pretensões, apenas amo.

— Psiu! O que tanto você pensa aí? — Caíque se espreguiça

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— Psiu! O que tanto você pensa aí? — Caíque se espreguiça.
— Eu? — Sorrio, acariciando-lhe os cabelos. — Nada... Nada demais.
— Dormiu bem? — Ele sorri também.
— Melhor impossível. E você?
— Tem como dormir mal depois de ter uma noite incrível como a que tivemos?
— Hum... Definitivamente não!

Caíque me puxa para si e me beija.

— Eu te amo tanto, Helena.

Eu apenas sorrio, roçando meu nariz no seu. Depois, me deito em seu peito novamente.

— Helena... — Caíque suspira.
— Oi.
— Não... Nada. — Ele ri fraco, acariciando meus cabelos.
— Você faz isso de propósito, só para me irritar, não é? — Encaro-o, me apoiando em meus cotovelos.
— E sempre dá certo. — Caíque ri, tocando a ponta de meu nariz.
— Idiota. — Bato em seu dedo.
— Vá se arrumar. — Caíque se levanta, vestindo uma cueca boxer preta. — Estou morrendo de fome.
— Ei! Essa fala é minha! — Reclamo, ficando de joelhos na cama.
— Anda logo! — Ele ri e, me pegando no colo, me leva até o banheiro.

— O que houve? — Pergunto, enquanto como um morango, observando Caíque, muito sério, ler uma mensagem no celular

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— O que houve? — Pergunto, enquanto como um morango, observando Caíque, muito sério, ler uma mensagem no celular. 
— O Leonardo.
— O que tem ele?
— Nos mandou sair da cidade por alguns dias.
— Sair da cidade? Por quê?
— Boa pergunta.

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