Epílogo

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Cinco anos depois

— Caíque, você viu meus brincos? — Pergunto, enquanto calço apressadamente meus sapatos.
— Estavam em cima do criado mudo, amor. — Ele responde enquanto tenta, sem muito sucesso, fazer um nó em sua gravata.
— É... — Olho em cima do criado. — Não estão mais.
— Mamãe, mamãe... Aqui! Eu peguei eles para você!
— Ah, obrigada, meu amor. — Me agacho para dar um beijo em sua bochecha. — O que eu faria sem você?
— Ficaria sem brincos.

Sorrio.

— Amor, uma ajudinha aqui, por favor?

Reviro os olhos sorrindo e vou até Caíque, fazer o nó em sua gravata.

— Prontinho.
— Obrigado. — Ele me beija. — Você está linda.
— Você também, meu amor.
— E você, — Caíque se dirige a nossa filha, Beatriz, pegando-a no colo. — é a garotinha mais linda que eu já vi na vida!

Ela sorri e logo é atacada por uma chuva de beijos e cócegas.

— Papai, para... Para. — Ela pede entre risadas.
— Ei, já chega. — Repreendo Caíque. — Você vai amassá-la toda.
— Essa é a intenção. — Ele sorri, sendo beijado por Bia.
— Meus amores. — Aplico um beijo em cada um. — Vamos, ou acabaremos nos atrasando.
— Vamos.

— Tio Leo! — Bia corre ao vê-lo

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— Tio Leo! — Bia corre ao vê-lo.
— Oi, meu amor! — Ele a pega no colo, sorrindo. — Que saudades eu estava de você!
— Eu também. Fiquei tão feliz quando mamãe falou que eu ia ver você.

Os dois se abraçam.

— Senhor Chang. — Caíque faz uma reverência.
— Ah, pare com isso, Gama. — Leo sorri e o cumprimenta.
— Você é o empresário do ano, cara!
— Culpe o Harry por isso.
— Oi, Leo. — Estendo o braço.
— Helena. — Ele me abraça, ainda com Bia no colo.
— Estou tão orgulhosa de vocês. Parabéns!
— Obrigado. — Leo sorri.
— E então, nervoso?
— Nem um pouco. Estou acostumado a receber prêmios, sabe? — Ele olha em volta, ironizando.
— Tio Leo, cadê o Harry?
— Está lá dentro, ensaiando seu discurso pela décima vez. Quer ir vê-lo?
— Quero!
— Então, vamos lá. Quem sabe com você por perto ele relaxe um pouco. —  Leo se vira para nós. — Até já.
— Até. E Bia... Se comporte.
— Pode deixar, mamãe.

Leo pisca e se vai com Bia no colo.

— Olha lá quem chegou. — Caíque aponta com os olhos para a entrada.

Nathan e Marina caminham de mãos dadas com Benício e Matheus, seus filhos gêmeos.

— Padrinho! — Benício corre para os braços de Caíque.
— E aí, moleque! Está todo bonitão, heim?

Ele sorri.

— Oi madrinha.
— Oi, meu amor. — Beijo sua bochecha.
— Oi, tia Helena. — Matheus vem me abraçar.
— Oi lindão. Uau, você está tão chique! — Boquiabro-me.
— Obrigado. — Matheus se faz de tímido e logo sorri. — Cadê a Bia?
— Ela foi ali com o tio Leo, mas já deve estar voltando... Ah, olha lá, ela vindo.

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