Helena perdeu seus pais em um trágico acidente, ainda muito nova. Desde então, trabalha duro para sustentar a casa e oferecer uma vida digna à sua irmã, Alice.
As dificuldades a fizeram ter sede de vitória e traçar um plano para sua vida: se formar...
— Ca, olha esse tempo! — Analiso o céu pela janela do quarto. — O que tem? — Caíque vem até mim. — Nossa! Vem tempestade por aí. — Por que tempestade? — Faço bico. — Por que não uma chuva mansa e sem raios? — Prometo que você nem vai notar a chuva. — Ele me envolve pela cintura. — Mudando de assunto... — Se aproxima de meu ouvido. — Já disse como você fica sexy com minha camisa? — Acho que já comentou. — Me viro para ele, sorrindo.
Caíque analisa cada centímetro de meu corpo e depois me beija delicadamente, puxando-me para mais perto de si.
— O café está na mesa, crianças. — Aci avisa da porta.
Eu interrompo nosso beijo e sorrio.
— Hum! — Incrível como você me troca tão fácil por comida. — Caíque revira os olhos. — Nunca te trocaria por comida! — Me faço de ofendida. — A não ser por uma pizza incrível com borda recheada. — A pizza não vai te proteger da tempestade. — Ele dá de ombros, indo em direção à porta. — Ca, eu tô brincando! Volta aqui! — Corro em sua direção, abraçando-o pelas costas. — Sabia que ia dar certo. — Ele ri.
Acerto um tapa em seu ombro, rindo também.
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— Essa geléia é divina! — Comento, passando-a pela quinta torrada que está prestes a ser devorada por mim. — Percebi mesmo que você gostou. — Caíque sorri de lado.
Mostro a língua e continuo a comer.
Pouco depois, meu celular toca.
— Oi Than. — Atendo, ainda de boca cheia. — Oi Le, tudo bem poraí? — Tudo e aí? — Tudo ótimo! Você não vai acreditar na notícia que acabei de receber! — O quehouve? — AMarina... Ela acordou do coma! — Jura? — Juro! — Ai, graças a Deus! — Eu estou tão feliz, Le! Parece que um peso enorme foi tirado das minhas costas! — Euimagino, Than. Nossa, meu dia nãopoderia ter começado melhor. Obrigada por me avisar. — Por nada. Estouindopara o hospital agora. Te ligo depois para dizer como elaestá. — Está bem. Um beijo. — Beijo, Le!
— O que houve? — A Marina acordou do coma. Acredita? — Anuncio radiante. — Sério? — Uhum. O Than está indo lá agora mesmo vê-la. — Que notícia boa! — Caíque sorri. —Será que o Chang já está sabendo? — Ah, com certeza. Ele sabe de tudo. — Verdade. — Caíque ri. — Bem... Parece que chegou a hora de voltarmos pra São Paulo. — Será? — É claro! Com a Marina fora do coma, podemos desmascarar Otávio. — Calma, Ca. Ela acabou de despertar de um coma de dois meses. Ainda não temos conhecimento das sequelas que isso pode ter causado.