•• Andrew ••
Depois de deixá-la no quarto de hóspedes e lutar contra a mim mesmo para não foder com aquela boca gostosa, fui para o meu quarto. Sinto a minha ereção rígida e não vejo ninguém para acabar com esse maldito tesão.
Foi por vê-la daquele jeito, vestindo uma blusa minha, que por seu corpo estar molhado deixou seus incríveis seios amostra, mesmo que ela não tenha percebido, eu vi seus bicos através do pano. Naquele momento eu não sabia se ela me provocava ou se era por pura inocência.
Será, que estou enganado?
Será que ela sabe quem eu sou?Deito na cama e sinto meu celular vibrar, mesmo relutante, o pego em mãos.
— Oi, amor! — Blair diz assim que atendo.
— Meu bem! — murmuro revirando os olhos
—Vai passar quanto tempo no Brasil? — pergunta logo em seguida me fazendo ouvir seu suspiro. Tempo o suficiente para eu ter tempo para comer a pequena Ana, penso.
— Não sei, talvez duas semanas. Houve um problema com um dos presidentes da empresa, tenho que resolver os termos políticos e ainda abafar o caso para que não chegue nos jornais do mundo inteiro. Desmoralizando a empresa que meu pai criou. — digo me jogando na cama e tampando os meus olhos com o braço sobrando.
— Ah, o nosso aniversário de casamento está chegando, eu queria saber se posso preparar uma festa de comemoração. São sete anos afinal. — fala ela um pouco estérica.
— Claro, você sabe que eu não te negaria nada.
— Obrigado, meu amor. Até amanhã. — se despede.
— Até — desligo o celular.
Eu nunca nego nada a ela, afinal Blair não faz nada contra mim e somos casados, e algumas vezes até mesmo amigos.
***
Não consigo dormir com ela ali no outro quarto, continuo lutando contra o meus desejos, tudo para não ir lá e torná-la minha. Pego o meu notebook e falo com Jensen sobre Gustavo, que é o meu advogado. Eu disse que passaria um tempo no Brasil até resolver isso que está acontecendo. Já se passava das três da manhã, e eu ainda estou acordado com a maldita ereção que não me deixa em paz. Levanto e vou até o banheiro, me pergunto se ela sente o mesmo desejo que eu estou sentindo.
— Não, por favor! — ouço Ana gritar, sem pensar duas vezes eu corro até o carro e assim que paro em frente abro a porta.
Encontro ela se debatendo na cama, seus cabelos grudados em sua testa, sua barriga amostra.... Foca nela, pelo menos uma vez. Com isso ela começou com as unhas a arranhar seus braços e gritar por socorro, eu não sei o que fazer eu fico desesperado, eu nunca tinha vi nada igual.
— Não, por favor! Não encoste em mim. Pelo amor de Deus... Ah.... Não... — os gritos pararam junto de seu corpo, passou alguns minutos ela começou a resmungar.
Ela diz chorando, tomo coragem e vou até ela, balanço seu corpo a chamando, quando seus olhos se abrem. Ela me lança um olhar assustado e o brilho está mais intenso por causa das lágrimas.
Ana olha para os lados assustada, creio que é por tudo que estava acontecendo há poucos minutos, enfim algum tempo depois ela me olha e se pede desculpa.
— Você não tem o que se desculpar. O que foi isso? — pergunto querendo saber o porquê desse ataque que ela acabou de dar.
— Já fazia um tempo que eu não tinha esses pesadelos. — murmura com um olhar perdido.
Levanto da cama me preparando para sair quando ela me pede para ficar até ela dormi, eu fico pois o que eu vi foi aterrorizante demais, e alguma coisa dentro de mim diz que devo cuidar dela.
***
Assim que ela dormiu fui para o meu quarto, dormi um pouco, acordei às seis ainda não estou acostumado com o fuso horário do Brasil. Pedi um café da manhã, pão, bacon com ovos e suco de laranja natural e café. Bolo de chocolate e baunilha, não sei o que Ana come, por isso pedi coisas variadas. Liguei pra minha secretária ontem à noite para que ela providenciasse roupas para Ana. Assim que acordei às roupas já estavam no quarto em cima da cama, coloquei lá sem acorda-lá.
Olho para o relógio e vejo que já são seis e quarenta, e alguns minutos depois ela saí do quarto vestindo a roupa que eu deixei lá. Que se baseia em um vestido tubinho preto deixando às curvas do seu corpo mais exposta. Seu cabelo estava andulados, creio por estar natural e ela está sem maquiagem, é simplesmente linda. Nem a minha mulher fica assim quando acorda de manhã tão linda, balanço a cabeça espantando esse pensamento.
— Bom dia — digo sem olhar para ela e voltando a responder a E-mail de Jensen.
— Bom dia, me desculpe por ontem. Ah, obrigado pelo vestido. — ela agradece sorrindo.
— Não há de quê! Agora tome seu café, temos que ir a empresa. — digo rígido.
Ana levanta o olhar e um palmo de pavor passa por seu rosto, ela nega com a cabeça.
— E o, Sr. Gustavo? — pergunta.
— Ainda dá respeito ao homem que tentou abusar de você? ,— Rio me levantando, a assustando. — Em, dá?
Esse é você, Andrew... Não engane a pobre moça.
— Ele é o meu patrão, ou, era... — indagou confusa.
Começo a caminhar em sua direção, dando passos lentos, percebi que a cada passo que eu dava em sua direção ela dava dois para trás... Isso, isso... beija ela. O meu lado biabinho disse o lado anjo falou: Vai perder uma grande mulher.
Fiquei a centímetros de distância do seu rosto, ela já estava com os olhos cheios de lágrimas, fazendo eu me sentir um monstro, um ser terrívelEu não sou um monstro, eu não sou. Não vou deixar esse desejo me enlouquecer.
— Ele não é seu chefe, eu sou. — digo.
Ana arregala os olhos e parece estar lembrando de algo, uma atitude que eu não esperava dela. Um tapa. Ela acertou na minha cara. Quando Ana fez isso eu fechei os olhos, quando voltei a abrir a mesma estava com os olhos arregalados.
— Depois de tudo que eu fiz ainda tem a audácia de me bater? —pergunto se afastando.
— Você. Você... Não pode ser — murmura incrédula.
— Sim, eu sou o Andrew Clark. Seu chefe.
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...