Capítulo oito - Que homem

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  O Final de semana passou rápido, hoje é segunda e estou com um pouco de receio de ir para a empresa. Afinal, sua mulher está aqui, ele é casado, e eu passei todo o fim de semana pensando no volume da calça dele, que vi naauela foto.

  Estou desesperada, nunca pensei em fazer isso, mas eu fiz... Eu me masturbei pensando nele. Que vergonha, Deus.

  Limpo a garganta antes de entrar na empresa, vim mais cedo porque eu queria sair de casa. Manoela me vê e me chama sorrindo, coloco o melhor sorriso no rosto.

— Bom dia! — digo lhe entregando o cartão de visto.

— O que faz aqui? — me pergunta, pegando o cartão.

— Trabalho, oras!

— Ahn, pensei que agora trabalhasse para o Chefão! — brincou ela, fazendo cara de safada.

— Sim, eu estou. Agora sou sua assistente pessoal. — mordo os lábios segurando o riso, essa garota não tem noção.

— Assistente pessoal serve para subir descer, chupar e dar. — nos acaramos sérias, e depois caímos na risada.

  Até que não seria uma mais ideia, sentar, rebolar, quicar... Ahn, são tantas coisas pra se fazer que dá até arrepio na "ppk"

— Porque você é assim?

— Ah, qual foi Aninha! Vai dizer que não acha ele gostoso? — pergunta elevando suas sombrancelhas. — Pois, se eu fosse você aproveitava e muito aquele homem.

Sim, eu acho.

— Não, eu não acho! — minto. — Estou sendo paga para trabalhar não para ficar achando meu chefe gostoso. — murmuro, rindo internamente. Eu acho ele tão gostoso, que até sonhei com ele.

— Ih, já vi que está estressada hoje. — revira os olhos

— Até daqui a pouco, amiga. Vou trabalhar até a hora do almoço. — digo me virando de costas.

— Até mais! — ouço sua voz.

  Abaixo minha cabeça, procurando meu batom na bolsa, quando sinto meu corpo ir para trás e eu cair no chão. Sinto um misto de raiva e ódio ao mesmo tempo, quem foi filho puta que derrubou.

— Não olha por onde anda, não! — grito levantando meu olhar, preparando mil palavrões pra chingar.

  Quando olho me deparo com um homem musculoso, alto, gostoso, seus olhos são penetrantes ele é maravilhoso.

— Me desculpe. — sua voz grossa fica fazendo um eco na minha cabeça.

  O gostoso do deus grego, teve a audácia de me chamar de baixinha, eu não sou anã. Eu tenho uma altura aceitável.

— Tranquilo! — sussurro, segurando suas mãos, ele aperta a mesma de leve me puxando para colar no seu corpo.

  Solto um suspiro alto, um suspiro de satisfação na verdade, ele me deixa em pé. Seguro em seus braços para não cair, porquê minhas pernas bambearam.

  Esse homem é lindo, seu cabelo baixo seus olhos são brilhantes. Ele está acompanhado de uma loura, que é linda. É, eu não tenho sorte mesmo ele deve estar namorando com ela.

— Prazer me chamo, Sebastian. — diz estendendo suas mãos.

— Ana Carolina, prazer! — sussurro tocando na sua pele novamente.

  Sebastian sorri, fazendo uma coisa que ninguém nunca fez comigo, beija a minha mão. Nossa mãe, que cavaleiro!

— Ah, que mente a minha. Essa aqui é a minha irmã Florence. — se apressa em me apresentar sua irmã.

Bom, ela não é mulher dele. E o gostosão não usa aliança, e ele é tudo de bom.

— Prazer Florence. — sorrio para ela formalmente. — Estou em desvantagem eu nunca vi vocês por aqui. — murmuro franzindo o cenho.

— É que eu vim para ficar no lugar do outro ex-presidente da empresa Clark. — ele diz e eu sorrio cordialmente, nossa esse será meu novo chefe.

— Entendo, que legal então. Sebastian. — sorrio o chamando pelo nome, não sei seu nome todo, para ser cordial com ele.

— Só estou esperando o Andrew. — murmura enfim, quebrando o silêncio.

— Entendo, sou a sua assistente pessoal, e ex-secretária de Gustavo. — digo e o vejo sorrir. —  O Senhor Andrew só chega aqui pelas dez horas, horário marcado por ele.

— Nossa, não sabia! Florence eu acho que você já pode ir. — ele diz dando um beijo em sua testa, ela sorri para ele.

Isso Florence vai. — minha subconsciente grita

— Acho que o Senhor pode subir comigo. — digo lhe mostrando o caminho do elevador.

— Sem formalidades, querida. — ele sussurra no meu ouvido.

  Sinto sua mão na minha cintura, e uma pequena eletricidade passa pelo meu corpo. Acho que estou assim por estar tanto tempo sem sexo. Deve ser por isso, lógico que é por isso.

Brasilianer sind üppig .( As brasileiras são exuberantes.) — comentou em alemão.

— Ja, sie sind schön ( Sim, elas são lindas) — respondo também em alemão.

  Às pessoas me olham e me julgam pela a minha aparência, eu sei falar inglês, espanhol, francês e alemão. — Na adolescência fiz muitos cursos de línguas.

— Vejo que Andrew fez uma boa escolha, além de linda. É inteligente. — murmura ele sorrindo

— Eu busco impressionar às pessoas o máximo possível. — mantenho minha postura entrando no elevador.

  Ajeito meu vestido vinho escuro ao longo do joelho, faço um coque em meus cabelo s e sinto o peso dos olhos de Sebastian em mim.

— Ich hasse es, dass die Leute mich anschauen , so viel. — murmurei e ele parou de me olhar.

  Odeio os olhares dos homens sobre mim, foi época que eu gostava, que eu amava sentir o peso dos olhares sobre o meu corpo.

— Me desculpe. — falou coçando a cabeça, envergonhado.

— Sem problemas, venha vou te deixar na sala de espera.

Olha eu aqui!

(Concluído) O Indecente do meu Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora