Vinte e cinco- Lembranças ruins/ Andrew meu bebê

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Narrado por Ana:

" Saía já daí sua vadia."

Ouvi o grito do meu padrasto, eu me escondi atrás do armário que fica no porão da mamãe e tranquei a porta. Ele está pelado e disse que vai me comer. Eu estou com medo, muito medo. Ele é mal, e disse que se eu resistir ele conta a mamãe que eu dei em cima dele e que eu pedia para ele me chupar, eu nem o que é isso.

Não... Saí. Me solta. Por favor não faz nada. — eu gritei quando senti ele me puxar.

Ele arrancou com força o meu vestido, e me virou de costas, deu um tapa muito forte na minha bunda e começou a gritar comigo. Ele cuspiu na minha bunda e passou o dedo, eu comecei a me debater mais, e chorar mais ainda, eu quero morrer. Porque isso comigo.

AH. — gritei quando eu senti algo me penetrar forte na bunda.

Ele é ruim comigo, está me machucando...

Abri meus olhos e eu estava jogada no chão do porão, minha perna estava tremendo. Senti uma dor na minha bunda muito forte.

Andei até a porta e ela estava trancada, comecei a bater, e bater forte. Mas ninguém me ouvia, então lembrei que não teria ninguém em casa. Procurei um modo de fugir, mas não encontrei...

Narrado por Carla:

— Ela está tendo uma convulsão! — grito nervosa, isso não era para acontecer.

No meio da operação, ela começou a se debater, eu tinha acabado de fechar os pontos.

— Doutora os batimentos dela estão diminuindo! — uma enfermeira me alertou.

— Não podemos perde-la — disse jamais perdi um paciente, e não vai ser agora que eu vou perder.

   Conseguimos conter a convulsão. Seus batimentos se estavilizaram.

— Vamos ter que deixar ela dormindo por 2 dias. — digo assim que sai da sala de operação, depois dela pronta.

— Acha mesmo que ela vai ficar bem? — perguntaram.

— É Claro que sim! — eu disse.

Narrado Por Andrew:

   Esses foi a pior semana da minha vida. Deixei de lado a empresa e não sai do hospital, mamãe também não saiu do meu lado o tempo todo comigo. Sebastian está tomando conta pra mim de tudo, com a ajuda de seu pai. Que está em Nova Iorque.
Estou esperando ela acordar, ela não abre os olhos, e sinto um pequeno desperto me tomar.

   Carla disse que ela ficaria dois dias dormindo, por causa do inchaço, e que dentre uma hora ela acordaria. Sua cabeça está com uma faixa branca. Ela parece que está dormindo, passo meu dedo polegar no seu rosto.

— Ahn — ouço seu gemido, e ela abre os olhos. — O que você está fazendo aqui?

  Perguntou eu sorri, e beijei a sua testa.

— Ei, não beija a minha testa não... Eu hein, só meu tio beija aí. — resmungou.

— Ue, eu não posso beijar a minha namorada.

— Ah é. Eu sou sua namorada mesmo? — perguntei.

— É! — minto, mas eu quero ter ela como namorada.

— Ah, eu não me lembro. — ela diz e tenta se mexer, e coloca a mão na cabeça. — Você demorou, hein?

— Como assim? — perguntei sorrindo.

(Concluído) O Indecente do meu Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora