Fomos para casa, o silêncio que se instalou dentro do carro foi aterrorizante tanto para mim, quanto para ele. Eu estava perdida nos meus pensamentos e ele nos deles. Fazia tempos que eu não tinha pesadelos, tempos que eu me sentia segura nos braços de alguém sendo esse alguém o Andrew.Eu sorrio, e fecho os meus olhos lembrando da nossa noite. Nada pode nos separar não agora, não agora que às coisas estão dando certo. Eu sei que eu sou difícil, muita das vezes eu não sei lidar comigo mesma. Mas, eu tenho que mudar por ele. Resolvi mudar de assunto, quero conversar um pouco com ele quero que ele fale comigo. Mas ao mesmo tempo tenho medo de ser rejeitada.
— Amor? — chamei ele ultimamente temos nos usado bastante essa expressão. "Amor".
— Fala, morena! — ele disse estacionando o carro em frente de um restaurante.
Saio assim que ele vem e abre a porta para mim, estou que nem uma boba apaixonada. Eu nunca me senti tão feliz de estar com alguém, como estou com ele.
— Hum, adorei morena. Eu acho esse negócio de amor pra lá, amor para cá muito clichê. — sorrio — Me deixe pensar, acho que vou te chamar de Master.
— Por que, Master? — perguntou.
— Master, porque isso que você tem no meio das pernas é só meu. Meu master. Meu Fodon. Meu Júnior. Minha magnitude. — eu disse e ele riu.
— Nossa isso, tudo? — ele disse. — Então, eu devo ser seu provedor de prazer. Devo te chamar enlatada.
— Ora, essa! Só se você quiser morrer. Morena, Andrew... — eu disse rindo dando um tapa no seu ombro.
— Ora, essa! Digo eu, cadê o Master. Fodon e os outros apelidos. — ele disse me levantando para encarar ele nos olhos.
Senti o peso dos olhares das pessoas sobre nós, e pedi para ele me por no chão. Ele fez isso, me colocou no chão, e entramos no restaurante. Eu pedi licença e fui para o toalete. Eu preciso trocar o absorvente. Fui trocar e perceber que ele está limpinho, que minha menstruação parou. Afff. Odeio quando isso acontece. Ela vem e vai quando quer, nem parece que tem freio. Me limpei e joguei aquele fora, e coloquei outro por precaução. Lavei a minha mão e eu retoquei minha maquiagem, que estava um pouco borrada.
Saio do banheiro e sinto meu sangue ferver ao ver uma sirigaita dando em cima do meu master. Respira aninha. Respira fundo. Caminhei com toda a graciosidade que eu não tenho até a mesa, coloquei um sorriso falso no rosto.
— Atrapalho? — pergunto.
—Ah, Andrew o que você vai querer? Eu vou querer uma salada... —Filha de uma puta, quem essa cachorra pensa que é para fingir que sou uma garçonete, enquanto ela senta no meu lugar.
— Queridinha? — chamei e a morena dos olhos claros e linda de morrer, olhou para mim.
— Pois não? — perguntou.
Olhei para Andrew que segurava o riso com os dedos, e eu não fazia idéia do porquê do riso.
— Da pra você levantar essa bunda branca do meu lugar, pois está vendo esse homem aí? Então, é o meu namorado e eu estou querendo ter uma noite a sóis com o meu namorado. Rala. — eu disse e a mesma ficou vermelha de envergonha e saiu, do meu lugar e pediu desculpa.
— Não me olhe assim, ela que se sentou aqui... — eu respirei fundo e disse
— Tudo bem! Se mais uma dessas vadias que você comeu vier nos atrapalhar eu vou mostrar para elas a favelada que eu nunca fui, que está morta dentro de mim. Mas se vier jogar aqueles seios murchos na sua cara eu quebro a vadia, em dois. — ele soltou uma gargalhada e comentou.
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...