Sou bem mais forte do que imaginava, não pensei que suportaria tanto em ficar em sua presença. Ela rir, e meu coração entra em chamas. A alegria está me contagiando por inteiro, parece até que sou um louco por estar prendendo ela aqui depois do abandono.
Mas, não. Eu estou totalmente lúcido, ela está aqui apenas por um motivo, seu bem estar.
Vou ser sincero, eu não irei correr atrás dela, não tentarei nada, se ela quiser ela que venha até mim. Estou aqui, de uma certa forma a seduzindo com um lado que não existe. Mostrando à ela, o quanto a mesma perdeu indo embora, eu também não a culpo, praticamente enxotei ela do Hawaii.
Ela brinca com a Lupita, fico observando seu rosto, mesmo assim a chama continua acesa dentro de mim. Me aproximo dela, e a mesma levanta o olhar para me encarar.
Será que ela não percebe o quanto eu a amo? O quanto está difícil para mim ter ela tão perto e não poder toca-lá?
Meu celular toca eu desvio meu olhar para a tela do telefone, Taylor.
Saio da sala e atendo na cozinha.
— Taylor, o que descobriu? — perguntei.
— Descobrimos um endereço, mas fomos até lá e estava vazio. Totalmente senhor, não tinha nem casa, era um galpão abandonado.-ele disse.
— Mande uns homens ficar de vigia, e os homens que Gustave contratou para averiguar o galpão, pois não podemos deixar nada escapar. — digo olhando para o jardim pela janela.
— Tudo bem, Senhor. Continuarei lhe informando. — Taylor garantiu.
— Tá bem! — disse desligando.
Respirei fundo, fui até a geladeira e peguei umas frutas e a jarra de suco, e coloquei em cima de uma bandeja e voltei para sala.
Como eu posso resistir a isso? Como eu posso resistir a uma tentação como essa? Ainda mais sendo quem ela é. Caminho até a Ana ela não me olha, seu olhar está perdido junto com seus milhões de pensamentos.
Minhas mãos soam com o nervoso que me invade, ela está aqui e eu quero ela para mim de novo.
Não posso perde-lá, não quero que ninguém tome o que é meu de mim. Ela é minha, e isso é lógico. Desde o dia que eu disse com todas às letras, eu te amo. Ela é minha.
— Trouxe para você, Ana! — digo e enfim ela me olha.
Seu olhar está cansado, assim como o seu rosto. Ela aparenta não dormir a dias, e isso me quebra por inteiro. Mesmo sabendo aonde ela estava, -pois eu não era maluco de deixar ela ir embora e não ficar atrás dela-
eu não sabia como ela se sentia, só sabia que estava em segurança.Depois daquele telefonema às ameaças viraram constantes, e eu tive que trazer a Ana de volta. Mas não esperava essa gravidez, ela está grávida de um filho meu.
Como é ser pai? Será que é difícil?
Narrado por Ana:
Andrew foi atender um telefonema me deixando sozinha na sala, eu estava um pouco nervosa com tudo que está acontecendo. Mas preferi esquecer e focar no momento, em agora.
Minutos depois ele aparece com uma bandeja, eu a pego e como, eu estava morrendo de fome. Como as frutas e bebo o suco.
Levantei e Andrew apareceu na minha frente, ele ficou encarando o meu rosto, procurando algo em meu olhar. Eu estava com a respiração ofegante, e uma sensação boa o que estou sentindo agora. De novo o rubor subindo pelo meu corpo, minhas mãos tremendo, minha voz acho que falhas.
Seus olhos desceram para a minha boca, eu queria fugir... Não eu quero que ele me beije. E é isso que ele faz, Andrew agarra a minha cintura com delicadeza e com brutalidade ao mesmo tempo e cola os nossos corpos, sua boca encosta na minha sem pedir permissão e eu me delicio com sua língua entrando na minha.
Estou estática, não consigo responder ao beijo, só consigo me imobilizar depois que eu percebo que ele estava se afastando.
Minhas mãos voaram para o seu pescoço, e eu o puxei aprofundando nossas bocas. Ele me levantou, e eu cruzei minhas pernas na sua cintura. Soltei um gemido alto ao sentir seu pau duro contra o tecido do meu short.
Seus lábios estão desesperados como os meus, eles querem que o beijo se aprofunda, assim como os meus também.
Sinto minha vagina ficar úmida, e com pequenos movimentos, pressiono minha intimidade contra o seu pau. Ele leva suas mãos até o meu quadril, e retira longe minha blusa do Batman. Me deixa com meus seios expostos e ele sorri, para eles, ele leva meu corpo até a parede e encosta na mesma. Não dizemos nenhuma palavra, talvez para não estragar nosso momento mágico.
Assim que minhas costas encosta na parede sua boca suga meu seio esquerdo, logo apalpando o outro com sua mão sobrando.
Sinto uma vontade imensa de ter ele dentro de mim, é algo sem igual eu nunca senti algo como dependência. Estou dependente dele. Eu preciso dele aqui comigo, melhor isso eu já tenho, só que eu preciso dele dentro de mim. Me invadindo. Entrando centímetro por centímetro dentro de mim.
— Que saudades, meu amor... — ele gemeu, sua boca subiu pelo meu pescoço até chegar na minha orelha, e ele deu uma leve mordida no lóbulo da minha orelha.
— Me perdoa... — gemi quando sinto dois dedos dele me invadindo.
Jogo minha cabeça para trás em sinal de rendição, ele volta a chupar os meus seios com tantas força que acho que os gemidos agora parecem gritos.
— Andrew, por favor... — pedi.
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Melhor livro de 2016💕💝💝💝
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...