Narrado por Ana:Eu tive um pequeno desmaio, e me colocaram em um quarto para observação. Impressionante como o atendimento aqui é totalmente superior ao dos hospitais do Brasil. As enfermeiras são um tipo de pessoas calmas e simpáticas eu fui proibida de ver o Andrew, por causa da emoção.
Mas, o pior é o nervosismo.
Eu estou olhando quase implorando ao médico para ele me permitir ir ao quarto do Andrew, que é pior eu ficar assim nervosa. Ele me olha com um sorriso triste, e eu não entedo o olhar que ele me lança.
— Você o ama, muito né? — ele perguntou.
Eu olhei para ele com um olhar perdido, e sorri acenando um sim com a cabeça.
— Eu o amo mais que a minha vida, e o que me dói Doutor, é que a culpa é toda minha. Eu fugi dele e o deixei nessa situação, não sei se ele vai me perdoar... — ele me interrompe sentando ao pé da cama.
— Calma, você não pode ter esforço. Olhe para mim, se você não amasse esse homem, você jamais colocaria a vida do seu filho e a sua em risco. A sua gravidez é muito delicada, e se tivesse acontecido algo com você dentro daquele avião? Você me entende, você não pensou em nada, só quis vim aqui e o ver. — ele disse me olhando nos olhos e eu pude ver sinceridade sendo transmitida naquele olhar. — Eu vejo nessa sua atitude que você o ama, e isso é por que eu não te conheço. Vi no seu relatório que tem 5 meses que você foi operada. Essa gravidez é suicídio. Você não poderia ter filho agora por causa dos pontos na parte de dentro, então qualquer esforço pode arrebentalos. Não sei se te falarão, mas você sofreu uma pequena fratura no útero, impedindo qualquer gestação.
Eu arregalei os olhos, ele não pode está falando a verdade. Isso é impossível. Por que ninguém me falou disso?
— Doutor, tem chances do meu filho viver? — perguntei sentindo um nó na garganta.
— Sim, é claro que tem. Ele é um milagre, e você tem que fazer de tudo por ele. E se você ver o Andrew agora, abalaria o seu emocional. Vamos fazer o seguinte, eu te mantenho informada de tudo. Não posso deixar você vê-lo, pois Andrew ainda está em observação. Ainda está de coma. E ele deve ficar assim por mais dois dias. Então você vai para casa, não faz esforço nenhum por favor estou te pedindo como médico.
Eu limpei às lágrimas com as costas das mãos.
— Eu não posso me afastar dele, eu não consigo. Eu preciso dele Doutor por favor, não tire esse direito de mim. Eu preciso ver ele. Eu preciso. Uma vez, deixa eu falar um pouco com ele aí eu vou. Por favor.
— Tudo bem! — ele disse.
Pegou as minhas mãos e me ajudou a levantar, eu apoiei minhas mãos nos seus braços. Ele me ajudou a sair do quarto, alguns enfermeiros estranharam, e eu também estranharia. Um médico levando a paciente, sendo que existe eles para isso.
Pegamos o elevador, pois o quarto do Andrew fica no penúltimo andar, eu estava nervosa. Muita informação para o meu celebro processar.
Paramos em uma porta branca, ele abriu a porta para mim entrar, eu entrei e ele ficou do lado de fora. A dentrei o lugar sentindo meus olhos molhados, e fui devagar até a cama.
— Andrew, não! — chorei ao ver seu estado.
Ele está sendo ajudado por um aparelho de respiração, seu rosto parece cansado. Seu rosto está cheio de feridas, ele parece está o homem que eu conheci. Safado, cheio de vida, indecente carinhoso, protetor. Ele não parece o meu homem.
— O que eu fiz com você, meu amor? — perguntei sentido uma culpa grande tomar conta de mim.
Segurei em suas mãos sentindo a minha trêmula, comecei a beijar e pedir perdão.
— Eu te amo, Andrew. Volta logo, estamos te esperando. Eu e o nosso filho. É eu estou grávida, e tão arrependida de ter ido embora. — eu chorava ajoelhada no chão, com o rosto encostando em suas mãos. — Eu aceito, meu amor! Casar com você! Vamos criar nosso filho ou filha longe desse mundo, por favor... Andrew volta.
Meu coração estava quebrado, ele não se mexe, e isso é a pior coisa que pode acontecer.
— ANDREW CLARK EU EXIJO QUE VOCÊ ACORDE, PRECISAMOS DE VOCÊ! — grito desesperada.
Minha barriga começou a doer, a não de novo não. Eu estava mais uma vez sangrando.
— ENFERMEIRA... ENFERMEIRA? — comecei a gritar ao ver muito sangue sobre o chão do quarto. - Andrew, eu preciso de você eu não posso perder esse bebê, ele é o fruto do nosso amor!
Ninguém vinha, puxei meu corpo até a porta, que sumiu.
— O que está acontecendo? — me perguntei.
Olhei para os lados, e eu já não estava mais usando aquela roupa sangrando nem o Andrew está mais na cama, eu não estou em um quarto Branco.
— SOCORRO... — comecei a gritar. — Socorro! Socorro!
Senti meu corpo balançando, como se alguém estivesse me trazendo de volta para realidade, quando eu abro os meus olhos. Eu vejo os olhos dos Andrew, nervosos e tristes me encarando.
— A... Andrew? — perguntei nervosa.
Foi tão impulsivo que eu não consegui me segurar, o abracei forte sentindo ás lágrimas molhar o seu corpo.
— Ana, você teve outro pesadelo? — perguntou.
— Que bom! Que bom! — comecei a repetir beijando o seu rosto. — Andrew eu aceito!
— Aceita? — ele me olhou confuso.
Peguei de baixo do travesseiro a caixinha de aliança, e o entreguei.
— Casar, meu amor! Eu aceito. Te amo muito, muito! Você é tudo para mim!
Ele pareceu processar as minhas palavras e me levantou, e só agora percebi a minha nudez. Ele me rodou e eu ri alto, antes de beijar a sua boca.
- Eu te amo, Ana.
- Eu também te amo, Andrew!
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Podem me agradecer eu sou um gênio... kkk
EU SEMPRE QUIS FAZER ISSO, UM SONHO QUANDO TUDO ERA PARA SER REALIDADE.
Então, vocês viram que ela sonhou todos os outros capítulos. kkkk
Eu estou feliz, pois eu previa um fim trágico para o Andrew, mas minha mente resolveu brincar com a nossa.
Até o próximo.
Qualquer pergunta, sobre isso, façam sem problemas, ok. Estou a disposição de vocês.
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Roman d'amour#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...