Eu amo essa mulher, ela é forte e determinada, mesmo depois de tudo que ela passou ela quis fazer parto normal. Eu estou junto a ela nesse momento mais feliz de nossas vidas. Compartilhando o nascimento dos nossos filhos.
Ela segura às minhas mãos e aperta com força toda vez que o médico pede a ela para fazer força. O pior de tudo que eu sei que ela nunca mais vai esquecer, Gustavo morto em sua frente. Foi a cena mais aterrorizante da minha vida, ela estava presa e havia respingos de sangue no corpo machucado.
— Eu não tenho mais força... — ela gemeu alto, jogando a cabeça para trás.
— Vamos Ana! Mais força está quase saindo... Vamos! — a enfermeira orientava ela enquanto ana voltava a fazer força. — Vamos! Falta só o corpo mais força menina, você consegue.
Eu estava com os olhos arregalados vendo meu primeiro filho sair de dentro da Ana. Respirei fundo e fechei os olhos, para não sair correndo. O bebê saiu, e o choro dele encoou pela sala de parto, soltei um sorriso. Abri meus olhos e a enfermeira estava tampado ele com um pano, seu corpo estava roxinho, e a vi cortar o cordão bilical e ir para os fundos da sala.
— Meu amor, eu te amo! — eu disse me abaixando a sua frente e beijando o topo da sua testa.
— Eu também te amo... — sussurrou com a voz fraca. — Andrew estou muito fraca, não sei se conseguirei dar a luz a...
Eu a interronpi.
— Não meu amor, eu estou aqui. Apenas segura em minhas mãos e olhe nos meus olhos. Você está me dando o maior presente da minha vida, eu te amo jamais duvide disso. — eu disse beijando seus lábios.
— Vamos temos que continuar... — disse o médico.
Olhei em sua direção e queria quebrar a cara dele, ele está com a cabeça no meio das pernas dela.
— A cabecinha do bebê está na ponta, só fazer força para ela sair que do resto cuido eu. — ele comentou.
— AH, MEU DEUS! — ela gritou olhando nos meus olhos.
Sua testa enrugava toda vez que ela fazia força, Ana estava fraca, eu via em seus olhos a dor que ela estava sentindo e eu não podia fazer nada para conter aquilo. Eu queria estar no lugar dela. Não exagera. Meu subcontinente me alerta. Não estou não, pela mulher que eu amo eu faria de tudo.
— Não... Te... nho força... — sussurrou com a voz fraca.
Olhei no fundo de seus olhos, como eu queria impedir isso meu amor, eu queria ter te protegido. Mas porque você fugiu?
— Você é forte, menina. Vamos está saindo... — a enfermeira informou.
Aninha fechou os olhos e respirou fundo, quando voltou a abrir ele, fez uma força que seu rosto todo se contraia.
Alguns minutos depois, a criança estava no colo de uma enfermeira, mas diferente do outro esse não chora.
Fecho os olhos e sorrio, nasceu, deu tudo certo. Volto a abrir meus olhos e beijo os lábios de Ana, e me afasto ao perceber que o bebê não chorou, até ouvir um estalo de um tapa. O médico bateu na bunda do meu filho?
Eu ia quebrar a cara dele, quando eu ouvi o chorinho do neném, lágrimas começaram a cair dos meus olhos. Meus filhos nasceram.
Voltei a me ajoelhar na ponta da cama, acariciei seus cabelos e fiquei observando. Sua respiração estava fraca, ela não demonstrava nenhuma emoção.
— Você conseguiu, Ana! — afirmei para ela beijando seus lábios.
Nenhuna expressão se formou em seu rosto, e foi quando eu vi sua mão que estava no colo escorregar para fora do colchão. Eu arregalei meus olhos, a sacudi de leve e nada, ela não pode ter morrido.
É claro que ela não está morta.
Ela não pode, eu não deixei mais uma pessoa que eu amo morrer e não fiz nada para impedir.
— ANA? — gritei retirando a toca e a balançando. — Não me deixa amor, por favor abra os olhos. Temos os nosso filhos para criar, eu não posso criar eles sozinho. Olha amor, quando eu estou com problema eu ligo para minha mãe. Como eu cuidarei de duas crianças sem você, por favor... — eu estava falando coisa com coisa.
Deus por favor, não permita que nada a aconteça. Eu estou te pedindo, eu nunca acreditei na sua existência por eu culpar você pela morte dos meus pais. Mas por favor, não permita que ela morra, por favor.
Logo os médicos vieram, seguraram o pulso dela, e disseram que eles não ouviam seu pulso. Me mandaram sair da sala de parto, eu me neguei e continuei chorando aos pés da cama dela.Não ela não pode morrer, não agora. Eu não queria sair, porém vieram três seguranças e me levaram para fora da sala. Me carregaram para a recepção.
Lá estava todos os amigos de Ana, minha mãe, Gustave, Sebastian abraçado de Florence, outras pessoas a mais, até seu amigo Gabe. Minha mãe veio correndo me abraçar quando deixei meu corpo ir ao chão, ela me perguntou o que aconteceu e eu apenas respondi com às lágrimas. Chorei tanto. Gritei pelo seu nome, e todos começaram a chorar, e isso me matou.
Que essas lágrimas sejam em vão, por favor.
...
Meia hora depois um médico veio até nós com uma prancheta nas mãos.
— A menina nasceu mais fraca, mas vai ficar bem. Já o menino nasceu forte. — ele disse para uma das pessoas que perguntaram sobre o bebê.
— E a Ana? — pergunto sentindo uma dor peito, com seu olhar lançado a mim.
Qual é o sentido da vida?
Será que podemos lutar contra a morte?
A vida de uma pessoa, vale pela de dois seres inocentes?
Ela escolheria quem, ela ou os filhos?Todos nós queremos a vida dela, mas não pararmos para pensar em nenhum segundo o que ela quer.
Afinal, duas semanas. Ela passou por coisa que ela sentiu.Esperarei ansiosa para o último capítulo de O Indecente do meu Chefe.
Espero encontrar com vocês lá, e não se esqueçam de comentar através do comentário de vocês o destino de Ana e Andrew será traçado.
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...