Dezessete - Hot?... Quase!

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  Continuei olhando para a cara dele, eu disse que não ia vou comer, é porque não vou. Eu tenho aversão a peixe desde criança eu não como, quando a comida era peixe, com arroz e feijão eu comia ovo. Por isso eu odeio comer ovo agora, só em hambúrgueres.

— Aninha, come por favor... — ele pede pela milésima vez.

— Não, eu não quero comer isso... — ele me interrompeu me deixando assustada.

— CHEGA! VOCÊ VAI COMER ISSO, NEM QUE EU TENHA QUE TE AMARRAR E TE FAZER COMER A FORÇA... — nossa não precisava ser rude, era só ter pedido com carinho.

   Olhei para o peixe grelhado a minha frente e, peguei o garfo e a faca, cortei e coloquei na boca. Quando eu senti o gosto do peixe, me deu ânsia de vomito, e cuspi o peixe para o lado. Que no caso, na cara do Andrew, eu fiquei com os olhos arregalados esperando a sua reação.

   Eu cuspi no Andrew, cuspi no meu chefe. Estou fodidamente fodida!

   Ele pegou o guardanapo na mesa e limpou o rosto, e a companhia tocou.
Estou salva pelo gongo. Ele jogou com raiva o pano de prato em cima da mesa, e foi até a sala de entrada atender. Bebi a água, enquanto ele não voltava, não demorou muito e ele me aparece com uma mulher vestida de enfermeira. Isso é roupa de uma mulher trabalhadora? Não! É aquelas roupas de Puta. Não gostei dela. Era uma mulher morena, dos olhos castanhos e cabelos castanhos claro. Andrew não tirava os olhos do decote dela, que estava com uma prancheta nas mãos, e colocando a caneta na boca...

  Caralho! Não acredito nisso. ARGH ODEIO ELA. vadia.

— Ana essa aqui é sua enfermeira... — de olhando para as pernas dela, saindo do transe disse seu nome em um tão sensual. — Gabriellah...

   Andrew disse o nome dela como se estivesse excitado, ai que filho de uma puta. Viado. CORNO!

— Sei. — resmunguei.

   Voltei meu olhar para a comida, e coloquei a salada no prato e o suco que havia na jarra, que era de laranja. Fico cantarolando como se eu estivesse sozinha, coloco azeite na salada e sal na mesma, pego um tomate e como.

— Nossa, sem educação! — ouvi ela resmungar quando Andrew foi até o quarto, acho.

— Olha só minha queridinha — digo levantando meu olhar para a coisinha, que até então era mais alta que eu. — Quem você pensa que é, para dizer que eu sou sem educação?

   Questiono encarando a vaca ela dá um sorriso cínico, caminha até mim e se inclina: — Eu sou a puta que daqui a pouco vai sentar no pau do seu macho!

  Tenho certeza que essa mulher não é enfermeira porra nenhuma, porquê nenhuma enfermeira se veste assim. Ela veste uma calça branca muito colada ao corpo, dava pra ver a calcinha vermelha que ela usava. Ela estava de salto e com uma blusa preta e com um jaleco. Só de pensar que ela não é já me deu mais ranço ainda.

  Eu não sei porque eu fiz isso, mas acertei um tapa com tanta força na cara dela, que ficou a marca. Que ousadia é essa dizer que vai sentar no pau do meu macho, que nem meu é.

   Ela colocou a mão no rosto surpresa, quando ia devolver o tapa Andrew apareceu e segurou seu braço.

— Você está maluca! — gritou com a coisinha, logo depois que viu a marca da minha mão na cara dela olhou para mim — Por quê, fez isso?

(Concluído) O Indecente do meu Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora