Narrado por Ana:
Suas palavras estão martelando na minha cabeça, como ele teve coragem de falar aquelas coisas pra mim depois daquele beijo? E como eu o beijei depois dele me dizer que queria fazer sexo comigo junto de Sebastian? Poxa nós só estávamos conversando nada demais. Ele é legal... Melhor era. Eu estava praticando meu alemão, somente.
Nesse momento olho perplexa para ele que tem uma expressão diferente, raiva, ódio e rancor. Só que eu não consigo segurar as lágrimas que já descem de meus olhos.
Inexplicavelmente eu não conseguia dizer nada, aos longos momentos que às lágrimas caíam sua expressão foi mudando, agora de culpa para o arrependimento. Não consigo fixar meu olhar em nada, à não ser em seus olhos, eu queria sair correndo para longe. Nunca permiti que ninguém me chamasse de puta, no entanto não consigo esbolsar nenhuma reação, a não ser lágrimas.
— Ana, eu perdi a cabeça!
Acerto mais um tapa em sua cara, ele continua com o olhar fixo em mim.
— Você é um idiota! — consigo dizer.
Viro meu rosto para o lado depois da décima vez que tento empurra-lo, Andrew junta o nosso corpo mais um pouco, a medida que seu corpo encosta no meu eu sentia o quanto ele estava excitado. Ainda com o rosto virado para o lado, arregalo os olhos, e mordo os lábios abafando um gemido. É grande, eu estou sentindo ele na minha barriga.. Meu Deus!
É maior que na minha fantasia, meu sexo está pulsando. Vagina traidora, fica pulsando por um pau grande. Também faz quanto tempo que nada entra aí, a não ser seus dedos nervosos. Valeu por me lembrar, você é um anjo, digo ao meu subconsciente.
Isso só pode ser desespero mais uma vez Andrew levanta o meu corpo no alto. Meu rosto está tão perto do seu, o que ele está fazendo? Ele está tentando me beijar, e conseguiu, só que não dou passagem para a sua língua entrar, então ele mais uma vez coloca às minhas pernas envolta de sua cintura. Quero protestar, mas meu sexo não deixa, a coitada está à 5 anos solitária.
Minhas mãos vão para o seu ombro, ainda sem olhar nos olhos dele, meu quadril começa a se mover.
Não consigo parar.
Não consigo.
Isso é tão bom.
Não quero que acabe.
Esqueço de tudo a minha volta, até o meu nome eu não lembro mais, só sei que isso é real porque a sua boca está no meu pescoço, porque os seus olhos estão sobre mim. Sua língua lambe o meu pescoço me arrancando um gemido incoerente, ele da uma mordida. Então, minhas mãos vão para o seu cabelo mais uma vez, o puxando para perto da minha boca. Sua língua ágil faz um caminho até a minha boca, e dessa vez eu dou passagem.
Ele chupa.
Morde.
Me enlouquece.
Me arranca gemidos.
Andrew aperta seu corpo no meu, me prendendo contra a parede me fazendo suspirar e aprofundar o beijo, cada vez mais.
Ei... Acorda Ana. Ele só quer te usar, está sendo muito fácil. Para esse beijo e com a pouca de vergonha que resta na sua cara saia daí.
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É isso. Estou desempregada, sem emprego... Sem nada!
Fingi que estava tudo bem, logo depois fugi da empresa, nesse momento estou na praia da Orla, vendo às ondas que estão subindo e descendo. Não quero ir pra casa, com certeza ele sabe aonde eu moro, ele deve ter pesquisado sobre a minha vida.
Estou dando essa suposição, pois Christian Grey fez isso, por que ele não faria? Só estou me prevenindo. Vai que encontrei o meu na vida real, rico ele já é, será que é sodomasoquista.
Fico feliz por estar sozinha assim posso colocar meus pensamentos em dia, fecho os meus olhos e sinto a brisa gelada contra o meu rosto. Tento analisar o que me aconteceu nesses últimos dias, fui alvo de uma tentativa de abuso. Infelizmente não foi a primeira vez. Conheci Andrew tive momentos maravilhosos e em tão pouco tempo, ele já me chamou de puta, disse pro amigo dele que me dividiria com ele. Aonde eu fui meter meu burro...
— Passa, vamos passa tudo! — ouço uma voz falando constantemente essa frase, me assustando.
Abro os olhos, vejo que há alguns garotos com pistolas em mãos rendendo as pessoas. Pera não pode ser, meu irmão mais novo? O que ele pensa que está fazendo? Minha mãe não vê isso? Um dos meninos vem em minha direção, e ao me reconhecer arregala os olhos. Olho com o rosto transbordados de ódio, reconhecendo cada marginal deste.
— O que vocês pensam que estão fazendo? — grito deseperada, sem medo.
— Caralho Fudeu! — Guilherme gritou, logo todos estavam gritando.
— Qual foi Victor, sua irmã vai encebar o bagulho? — perguntou um empurrando o meu irmão, e apontando a pistola para mim.
— Não. — respondeu ele se virando para mim, a essa altura meus olhos estavam embargados de lágrimas. — Aninha não se meta, vá para casa! — fala e vejo todos se afastarem, me aproximo dele.
— Victor, porque está fazendo isso? — pergunto, ele aponta a arma para mim.
— Não me venha com essa de se fazer de coitadinha perto de mim, Aninha. Sua vida é perfeita, não tem o que se preocupar. Eu não tenho nada, apenas uma família que me abandona— eu estou aqui, você é meu irmão, queria dizer. Resmunga com ódio, quando estou a centímetros de distância ele aperta o gatilho atirando no alto, me fazendo paralisar. — Não se aproxima. Fica longe de mim!
Não dei ouvidos, não conseguia fixar meus pensamentos em nada sério, foi quando ouvi um disparo. Meu corpo paralisou, ele não seria capaz.
Ele atirou, ele atirou em mim? Meu próprio irmão atirou em mim. Senti uma ardência na minha barriga, abaixei a cabeça e vi o sangue, meus joelhos caíram ao chão. Senti que a areia estava quente por culpa do sol.— NÃO! Ana! — gritou se ajoelhando no chão.
Olhei para os lados e vi polícias vindo correndo. Não posso ter outro irmão preso, eu não vou aguentar, minha mãe não vai e minha avó também não.
— Corre! Eu vou ficar bem. — disse, não tenho tanta certeza. Vi ele correr para longe de mim.
Minha cabeça tombou para o lado, e eu me senti fraca havia muito sangue em minhas mãos.
Isso é uma miragem?
Não, é o Andrew. Ele está vindo correndo em minha direção, luto para os meus olhos se manterem abertos. Ele está correndo muito rápido, uma roda se formou em minha volta. Vários banhistas me olhando com pena, eles atrapalham a minha visão, pena.
— Ana! — ouvi sua voz, ele segurou minha cabeça com suas mãos.
— Oi! — sorri.
— Stay with me... Please abandon. Keep your eyes open. — ele estava nervoso e não conseguia falar português.( Fica comigo... Por favor não me abandone. Mantenha seus olhos abertos.)
— Tá... — não consegui terminar a frase.
Meu olhos foram se fechando aos poucos e eu senti seu desespero, eu queria ficar com ele como ele pediu, mas não consigui.
😱😱😱😱😱😱?
Leitores novos, lembrando a você que está história foi iniciada em 2016. Meu primeiro livro completo, terminei ela em 2017, então pessoal história tem muito drama, relevem porquê foi meu primeiro livro. Para quem gosta de ler é bem longo, já aviso com antecedência, pq agora eu não consigo escrever nada tão trágico.Boa noite novos leitores quero agradecer a todos que voltaram para ler e aos novos, estou revisando e mudando algumas coisas ao decorrer dos livros. Parei de trabalhar voltei a ter tempo, após publicar todo o livro, estarei publicando outra obra concluída, que já está passando por uma revisão e uma nova versão. Rendida a Damon.
Tenham uma boa noite e até a próxima postagem.
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...