5 anos depois
— Papai! — me chamou Katherine.
Me virei para encarar ela que estava vindo com uma escova de cabelo e chuxinhas nas mãos, e veio correndo. Ela parece muito com a Ana. Tom de pele e cabelo, olhos.
— Kathe, cuidado para não cair... — digo ela corre até mim e se senta no meu colo.
— Toma faz maria chiquinha! — ela ordenou me entregando a escova e às chuxinhas.
Endireitei ela em meu colo, e a mesma ficou cantarolando uma música irritante que ela aprendeu na escolinha. Fiz do jeito mais desengonçado do mundo, mas fiz. Ela levantou e foi até o espelho e arregalou os olhos, eu ri de sua expressão.
— Cadê o Lucas? — perguntei para ela.
— Ele está no quarto com a vovó. — ela disse e desfez o penteado que eu fiz. — Poxa, pai. Não sabe nem pentear meu cabelo. — reclamou ela. — Vamos nos atrasar para ver a mamãe...
Ela diz sorrindo e indo correndo para fora do meu quarto, solto um suspiro longo e nem percebi que algumas lágrimas caíram. Levantei e fui ajeitar meu terno.
Ela merece essa surpresa, toda a família e amigos a presenteando com nossa presença.
Terminei de me arrumar e peguei meu celular, e liguei para Sebastian.
— Olá, Andrew! — disse ela em um tom entusiasmado.
— Por que está alegre? — a primeira pergunta que eu faço, saindo do meu quarto e indo are o quarto das crianças.
— Florence está grávida! — ele diz.
— Já era tempo. — brinco. — Desejo toda a felicidade do mundo para vocês! Vou ser padrinho. — brinco.
— Quem seria? O Gustave? — ele brinca.
— Cara você sabe que Gustave é Gay, pare de gastar ele. Ele e a Flor, já confessaram a mentira. — o lembro.
Gustave com aquela pose de macho é homossexual, mesmo assim nossa amizade continua a mesma.
— Eu gosto de zoar ele, quem mandou ele mentir pra mim e pra você sobre isso. Nós éramos os três mosqueteiros, pegavamos todas as garotas da escola e aí eu descubro que ele é Gay... — eu o interrompo.
— Vamos logo, nunca levei às crianças para conhecer a mãe. — digo e engulo às lágrimas.
— É verdade, desculpa. Todos os amigos dela me mandaram mensagem, estou todos esperando na portaria. — ele diz.
— Tudo bem, Sebastian vou pegar ás crianças e chego em 15 minutos. — digo e desligo o celular.
Entro no quarto dos meus filhos, e seguro às lágrimas nos meus olhos ao ver meus tesouros arrumados para conhecerem a mãe. Lucas me puxou, ele é da minha cor tem os olhos parecidos com os meus e tem o mesmo formato do meu rosto. Já minha princesa é a cara da mãe, e olhar para ela todos os dias é a única coisa que me faz continuar com minha vida.
— Papai, ela vai gostar de mim? — pergunta o Lucas, fui até ele e me ajoelhou na sua frente.
— Ela sempre amou vocês, mas como papai disse. Ela estava doente. Não podia receber visitas, mas hoje é o aniversário dela e vamos todos os amigos, eu e vocês vê a mamãe. O que acha? — pergunto olhando nos olhos.
— Filho! — minha mãe me chama, depois de dar um beijo na bochecha dos meus filhos levanto e vou até ela.
— Oi, mãe — falo — , está pronta?
— Estou sim, meu amor! Você acha que com essa visita ela vai querer sair daquele lugar? — pergunta.
— Mãe eu tenho a certeza, só aparecerão lá pessoas que ela ama. Eu só tenho medo que ela rejeite aàs crianças assim como ela fez assim que se recuperou. — falo triste, e limpo algumas lágrimas que escaparam dos meus olhos.
Doeu tanto a rejeição dela com às crianças, com nossos filhos, mas era de se esperar ela havia acabado de ser sequestrado. Quase morreu. Estava traumatizada não via mais a Ana por quem eu me apaixonei, nos seus olhos .
— Amor já se passou cinco anos, nas visitas ela não pergunta deles? — a pergunta sai de seus lábios.
— Mãe nas visitas ela nem olha nos meus olhos, como se tivesse medo de mim. Ou nojo, eu não sei mais o que é tocar no rosto da mulher que eu amo.
— Tá bom meu filho, vamos logo. Que hoje todos esse medos da Aninha, que seja lá quais são, ao ver seus filhos, amigos e familiares. Pessoas que ela ama, ela vai ficar bem eu tenho certeza.
Só para acabar com a ansiedade de vocês.
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...