Eu tentei dormi um pouco, e consegui, acabei sonhando com a minha mãe biológica pedindo para eu cuidar das mulheres. E ela me disse no sonho, que quando ela apareceria eu deveria proteger ela, cuidar dela. Por que foi ela que a colocou em minha vida. Para ela cuidar de mim, para que ela jamais se esqueça que eu sou o amor da vida dela e para que eu também jamais esqueça, o que é amar.Acordei a assustado, e vi pela janela que estávamos em Nova Iorque, a vista é linda. Eu me peguei pensando o que Ana acharia se viesse comigo, para passar um tempo.
— Ana, você tem que ficar bem... — murmurei para mim mesmo.
Chegando na casa dos meus pais, eu toquei a campanhia e uma das empregadas veio atender. Ela me olhou surpresa eu entrei e perguntei aonde mamãe estava, e ela me disse que no quarto. Corri para lá, eu estava nervoso, não sei porque mais quando eu estou nos braços da mamãe é como se o mundo parasse.
— Mãe? — chamei.
Ela saiu do quarto, e veio ao meu encontro. Esperei um abraço, um beijo de oh, filho eu estava com saudades. Recebi um tapa no braço, um atrás do outro e também um puxão de orelha.
— Caramba, mãe... Para! — eu disse rindo.
— Para Andrew? Você sabe a merda que fez? — perguntou.
— Eu não... — dei de ombros.
— Filho que história é essa de você ter cido pego com uma assistente?
— Ela tem nome mãe... Ana. — digo a protegendo.
— Eu não posso acreditar nisso, você vai para o Brasil a negócios, e volta sujando o nome da nossa família. Sabia que Blair está muito mais muito, mal com isso? — me repreende
— Mãe, eu não posso fazer nada. Eu sou vim para cá, para buscar a tia da Blair para fazer uma operação em Ana...
— Do que você está falando? — ela gritou — A tia da sua mulher para operar uma qualquer que se dá ao disfrute de sair com o chefe e ainda por cima casado?
— CHEGA! — gritei. — Mãe, eu a amo. A senhora não sabe o que isso significa? — perguntei cerrando a mandíbula e olhando em seus olhos.
— Você... Vo... Você a ama? — gaguejou surpresa.
Eu abraço ela sentindo que minhas barreiras tinham ido ao chão.
— Sim, mãe. Ela só está naquela cama de hospital por minha causa. Porque, ela pegou Melanie, outra amante de 17 anos no meu apartamento. É por minha culpa nosso filho morreu. — digo e ela me abraçou forte.
As lágrimas já queimavam os meus olhos, e eu não me permiti segura-las.
— Filho, eu entendo. Essa moça deve ter ficado com ciúmes, você também não presta. — ela disse. — Pera aí, você disse... Nosso filho? —perguntou.
— Sim, ela estava grávida no início, e nem venha dizer que foi golpe da barriga, pois foi só uma vez e ela passou esse tempo comigo. O feto ainda estava se formando, e por minha culpa eu não tive chance nem de saber se era manina ou menino. — eu disse, ela me levou até a cama dela.
— Calma, meu amor! Eu vou com você para o Brasil, quero conhecer a menina, que trouxe o amor para a sua vida.
— Mãe, ela perdeu a memória... —eu soltei. — Ela não lembra de mim, e isso está me deixando agoniado, sem chão.
Ela levantou o meu queixo me fez encarar ela, seus olhos estavam transbordados de lágrimas.
— Eu vou te contar uma coisa, que vai te deixar feliz... Ou, a nunca desistir dela. — mamãe diz se sentando no chão e eu me sento ao seu lado. — Aos 19 anos conheci seu pai, namoramos e nos casamos. Eu engravidei e sofri um acidente quando eu estava com 7 meses depois de ver ele com a secretária dele. Eu não vou dar detalhes por que eu não lembro, ele me contou tudo. Filho, eu perdi a memória. Me esqueci de 6 anos que eu vivi com seu pai, me esqueci do meu filho. E ele me reconquistou. Ele fez eu me apaixonar por ele mais uma vez filho...
— Mãe, por que nunca me contou isso? — perguntei com lágrimas nos olhos.
— Porque, não era necessário. Eu fui naquele orfanato, 7 meses depois de descobrir que eu não podia mais ser mãe. E quando eu te vi, Andrew, meu coração faltou pular de alegria, você chorou e eu quis cuidar de você. Eu quis te amar como meu filho. — sua voz saí melosa porque ela diz chorando, eu me achego até ela e a abraço.
— Mãe, eu te amo. Você é a pessoa mais importante nesse mundo para mim, agora a Ana também. Mas, eu preciso do seu apoio. — digi convicto da minha decisão.
— É claro que vou te apoiar, em que meu amor? — perguntou.
— Mãe, eu quero me divorciar da Blair, eu não a amo, nunca amei ela. — eu falei.
— Você tem certeza disso? Tem certeza que vai mudar a sua vida desse jeito, por ela?
— A única coisa que eu posso te dar é a certeza do amor que eu sinto por ela, em tão pouco tempo, em menos de três semanas eu me apaixonei, mãe. O que eu sinto por ela, estar me corroendo por dentro, eu sinto por ela o que eu nunca senti por nenhuma mulher na vida.
— Estou ficando com ciúmes.. — resmungou sorrindo. — Estou orgulhosa de você, mas já me convenceu. Agora falta seu pai, Blair, seu sogro e o mundo todo filho... Até mesmo os sócios estão com raiva por causa da proclamação que essa fofoca levou. — ela disse. — E aliás ela é linda.
— Tudo bem, vou descansar um pouco para estar preparado para apanhar.
....
Ouvi alguns gritos que me fizeram despertar, quando por fim eu vi quem me acordava. Blair. Ela atravessava a porta, discutindo com a mamãe, eu levantei com ódio dela.
— Está maluca, ou, o que? — balancei ela.
Blair foi se acalmando e por fim, quando eu a soltei ela distribuiu tapas no meu tórax. Eu tantava segurar as suas mãos, não entendo porque às mulheres tem que acertar tapas no meu peito, o tempo todo.
— Você não presta, seu ridículo. Por quê, está fazendo isso comigo? Porra, Andrew. Eu te dei todo o meu amor, eu sou apaixonada por você desde o dia em que eu te conheci. No entanto, você vai... Melhor diz que vai trabalhar, e a nossa foto saí em primeira página em todas ás revistas do mundo! — Deixei ela falando, é melhor ela falar do que me bater. — Você não entende, né? Eu dediquei sete anos da minha vida para você.
— Acabou? — perguntei.
— Eu te amo, Andrew por que me machuca tanto? — perguntou.
— Blair eu quero me desculpar por tudo que eu fiz você passar, mas eu não estou preocupado com o que você quer. Eu quero me separar de você, eu não te amo.
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Coitada💔
Andrew sabe ser ruim as vezes
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...