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Meus pés estão inchados, meu corpo doendo, minha cara que nem da pepa, uma bola. O quarto dos meus filhos está pronto, uma menina e um menino. Um calsinho gêmeos. Luna Katherine Gomes Clark e o menino. Lucas Gabriel Gomes Clark. Meus bebês.
Estou radiante. Andrew é o melhor pai e noivo do mundo, sabe que ninguém jamais se permitiria a pensar nisso. Mas sim, Andrew é o melhor homem que eu já conheci.
Estamos em festa, nossas famílias reunidas para comemorar a vinda dos nossos filhos. Que é daqui a três semanas. Três semanas, e eu já estou sentindo a dor de parto.
Eu vim ao Shopping fugida dele, ele está um grude. A única coisa que coube em mim, foi um vestido longo. Vim com meu carro, e eu estou feliz por causa dos meus filhos que estão quase nascendo.
Comprei um conjuntinho rosa e azul para os meus filhos para quando sairmos da maternidade. Comprei roupas confortáveis para mim usar quando eu sair, como um lanche pois a fome bateu.
Nem percebi quando anoiteceu, e eu havia desligado o celular para não receber nenhum telefonema. O estranho é que eu estava sentindo um pressentimento ruím, mas descartei.
Levantei segurando às poucas sacolas, com uma das mãos nas costas. Peguei o elevador até o estacionamento do Shopping. Meu carro estava um pouco distante, mesmo assim isso não me impediu de correr.
Um arrepio se instalou em todos os meus fios do corpo, minha boca se abriu em um o, o medo e a surpresa se instalou em minha espinha. Com os olhos arregalados, eu o observava fumar um cigarro apoiado no meu carro. Meu golzinho. Mustardinha. Ele riu da minha cara de espanto.
Gustavo estava com barba o cabelo grande, e roupas largas. Faziam meses que eu não tinha mais nenhuma notícia dele. Estamos no final do ano, e ele sumiu por meses.
— Meu amor! — ele diz se aproximando de mim.
Meu coração gela, e eu vejo no cox da sua calça um pistola e em sua mão uma faca. Ele se aproxima tanto que meu corpo chega a colar no dele.
Eu não posso fugir, eu estou grávida. Tenho que pensar nos meus filhos, primeiro antes de tudo.
— Gus... — ele não me permite falar e coloca a faca no meu pescoço.
— Shiu! Não dê um pio Ana, como está nossos filhos? — ele pergunta. Lágrimas começaram a encher meus olhos, ao ver ele se abaixando e colar seu rosto na minha barriga. — Oi, papai está aqui! Mamãe cuidou bem de vocês? Não? Porque? Ah, com certeza, papai vai trancar ela em um quarto isolado. Isso ninguém vai tocar nela.
Ele está maluco? Não consigo reagir, só reajo quando ele desliza a faca para a minha barriga.
— NÃO! — grito me afastando com as mãos na barriga.
Seus olhos se tornam puro ódio, ele se aproxima de mim com rapidez. Ele puxa meu cabelo com força e eu só vejo sua mão pesada vir contra o meu rosto.
— NUNCA DIGA NÃO PRA MIM, SUA PRETA NOJENTA. NÃO VEJO A HORA DOS MEUS FILHOS NASCEREM PARA EU DE UMA VEZ POR TODAS ACABAR COM VOCÊ.
O que ele quer dizer com isso?
Ele injeta algo em um pano, logo em seguida coloca sobre o meu nariz. Eu vejo o seu rosto antes de apagar, a única coisa que eu quero é que nada aconteça com meus filhos.
Narrado por Andrew:
Estou desde cedo ligando para o celular de Ana e ela não atende. Eu avisei a ela que não podia sair.
QUE PORRA!
Gustavo está a solta, ele pode ter a sequestrado... Não Andrew não pense nisso, pense que tudo não passa de uma confusão. Que Ana foi apenas se desligar do mundo e que logo, chegará em casa. Mas a quem eu vou enganar, ela sumiu. Ela não aqui, neste momento tão delicado de nossas vidas. Nossos filhos, minha Ana.
Estou com medo, eu não posso perde-los são tudo que eu tenho. Tudo que eu tenho. Por que eu não a ouvi a meses atrás quando ela me contou sobre Gustavo querer vingança.
Quando deu dez horas, foram dez horas em ponto recebi um E-mail e meu mundo se acabou naquele momento.
Era um E-mail desconhecido, com uma foto da Ana, com os braços e pernas amarrados com uma corda boca. Somente a imagem.
Todo o meu mundo perdeu o sentindo, eu fracassei. Deixei ele sequestrar a mulher da minha vida, junto com os meus filhos que nem nasceram ainda. Minha mulher e meus filhos. Meus. Eu posso dizer está palavra.
— NÃO — gritei quebrando tudo. — NÃO, EU FRACASSEI MÃE ME PERDOA. EU NÃO CUIDEI DA MINHA MULHER, NEM DOS MEUS FILHOS.
Lágrimas escorriam dos meus olhos, peguei meu celular com as mãos tremendo e liguei para Sebastian que atendeu no segundo toque.
— Sebastian... — nada saía. Lágrimas escorreram dos meus olhos, e soluços involuntários escaparam dos meus lábios me deixando sem concluir uma frase.
— Andrew, não faça nada. Estou a caminho, recebi o e-mail também. — e desligou.
Trinta minutos depois ele entrou, e sei que se assustou com o que viu. Eu no chão chorando, segurando o Tobby enquanto a casa está destruída por dentro. Levantei meu olhar para encarar ele.
— Eu fracassei, meus filhos ela... Ele a pegou... Minha Ana. — eu sussurrei.
Ele veio em minha direção e segurou nas minhas mãos, e me abraçou. Deixei meus medos e inseguranças aparecerem.
— Calma meu amigo, tudo vai ficar bem. — ele disse.
— Eu não posso perdê-los, eu deixei meus pais serem mortos na minha frente e não fiz nada. Agora os meus filhos e minha mulher não... — eu disse.
— Andrew, eu jamais pensei em te ver assim todo apaixonado. Mas amigo, vamos investigar tudo o que aconteceu. Nada vai lhes acontecer eu te prometo. Para isso que servem os amigos, para ajudarem uns aos outros.
~~~~~😢😢~~~~~
Nunca chorei tanto escrevendo um capítulo, e pensando no final dele.
Meu Deus eu vou me matar sou uma pessoa ruim.Amo vocês.
Obgd por lerem.
Deus ama vocês.
Andrew ama vocês.
TUDO ESTÁ CHEGANDO AO FIM.
Eu não queria, mas não tenho mais o que fazer!
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(Concluído) O Indecente do meu Chefe
Romance#21Loucuras - 29 setembro Andrew Clark, quais são às palavras que definem este homem? Com certeza, compaixão não é uma delas. Ele é prepotente, indecente, imoral, devasso, arrebatador, marcante... São milhares de palavras que definem um único homem...