Between Mysteries and Freedom (Livro 1)

Capítulo 1 - The Disappearance

3 meses antes

Eram quase sete da noite mas o céu já estava escurecendo e por algum motivo,o The Seattle's Camping parecia fazer o tempo passar mais rápido. Cada um de nós terminando de montar sua barraca. Fiquei super feliz quando o Sr. Gonzalez – dono e treinador do acampamento – deixou nós dormirmos perto do lago. Charles e eu aproveitamos para dar um mergulho, eu estava usando a parte de cima do meu biquíni e em baixo, um short. Eu simplesmente odiava o fato de ter meninos olhando para o meu corpo e meu namorado também odiava. Quando voltamos, todos já estavam preparando a fogueira.

— Não estão com frio? – Crystal, minha amiga de pele clara, cabelo um pouco acima dos ombros em um tom de castanho que às vezes parecia flamejante e olhos em um tom de azul esverdeado perguntou em seu tom de voz doce.

— Eu não. E, provavelmente, Fannie não ficará com o fogo que vai aquece – la – meu namorado Charles Parker de cabelo escuro e pele clara com algumas sardas, olhos verdes e com seu 1,80 de altura, passou a toalha pelo meu pescoço enquanto eu tremia porque a água do lago estava mais fria que o normal, piscou de um jeito malicioso para Crystal. — Com o fogo da fogueira, claro. Fique aí, F e se aqueça.

"F" era como ele me chamava e eu adorava o jeito sonoro que isso saía, era como se meu nome fosse "Effie", segunda sugestão de meu pai para meu nome antes de eu nascer mas minha mãe sempre conseguiu o que quis, inclusive decidir qual seria meu nome. E eu chamava Charles apenas de Parker. Éramos um casal diferente, confesso.

Ouvir a risadinha doce de Crystal me deixava super feliz , era como uma boa canção para os meus ouvidos e seria capaz de me acalmar durante uma guerra.

Genevieve , a mais velha e mais baixa nos seus 1,57 de altura,com cabelo acima dos ombros e olhos verdes que são capazes de seduzir qualquer um veio e se sentou entre eu e Crystal perto da fogueira e estava enrolada em seu cobertor.

— Quantos graus está fazendo? – bufou. — Dois?

David, nosso amigo fofo veio com seu arco e flecha na mão e entrou na conversa antes mesmo de ser chamado.

— Não, pelo vento forte e sem trazer chuva, deve estar 18°. Nada de dois – bufou e riu.

Ele era engraçado, vivia nos contando histórias de terror que mais nos faziam rir do que gritar ou tremer de medo. Cabelos em um tom de loiro escuro que às vezes parecia ruivo, 1,73 de altura, barba crescendo nas bochechas e em volta do queixo, olhos verdes e sempre quase semi abertos.

— Lanço um desafio para vocês – apontou para nós. Crystal que estava preparando seu saco de dormir, olhou meio desconfiada com seus olhos cor de lago.

— Que tipo de desafio? – Genevieve, que estava impaciente como sempre e de braços cruzados se sentou.

Colocou seu arco e flecha sobre as folhas secas e apoiou o queixo na mão, como se estivesse pensando. Ele sorriu com o cantos dos lábios e finalmente lançou o tal "desafio":

— Estão vendo aquela maçã? – apontou para uma maçã pendurada no meio das folhas da árvores, estava provavelmente uns cento e cinquenta metros acima de nós. — Quem mirar e acertar nela, é o vencedor.

— E o que ganhamos com isso? – Genevive perguntou quase gritando.

— Uma maçã – ele deu de ombros e depois fez uma dança com suas sobrancelhas finas. — E marshmallow extra!

— Quero tentar! – Crystal quase gritou, eufórica e levantou imediatamente, quase pulando, do tronco que estava sentada.

— Boa sorte e boa pontaria – David piscou e logo entregou a sua "arma de sobrevivência", segundo ele, para nossa amiga de olhos cor de lago.