Assim que acordo, pulo da cama e vou direto ao armário de Jared, só de calcinha, e procuro alguma camisa. Pego uma de suas sociais branca e a abotoo imediatamente. Quando volto para a cama, ele está gritando quando alguém no telefone - usando uma samba canção cinza -, na sua "cozinha", mas não foi isso que me acordou.
— O que? Você deveria ter me dito antes... Não... é que... Ah, eu odeio você - foi o que eu consegui ouvir antes dele desligar e lançar o celular com toda força na pia, mas por incrível que pareça, ele não quebra.
— Bom dia - vou até lá. As mangas de sua camisa cobrindo até minha mão.
— Oi - ele me beija. Eu o beijo.
— Tudo bem? - pergunto com o cenho franzido e ele assente, parece irritado. — Tem certeza?
— Tenho. É só... Os chefes me tiram do sério - ele bufa e aponta para uma xícara verde na pia. — Fiz chá. Não sei gosta mas...
— Está ótimo - o interrompo e sorrio, tomando um pouco do chá.
— Dormiu bem? - raspa a garganta e pergunta.
Penso bem antes de responder. Não posso contar que tive um pesadelo durante a noite.
— Na verdade, eu nem dormi direito. Não é sua culpa. Acontece em casa também, sabe, quando durmo... sozinha. Não se preocupe - dou longos goles no chá que precisa de mais açúcar e o encaro. — E você?
— Mais ou menos - ele inclina o corpo para trás, levando os braços para trás também, como se estivesse alongando. Aposto que Crystal derreteria se estivesse aqui agora. — A dor nas costas não deixaram.
Abro um sorriso tímido e sinto minhas bochechas esquentarem.
— Bom, acho que isso é minha culpa, então me desculpe e prometo fazer você pegar leve da próxima vez - pisco para ele que sorri, mas de um jeito fofo e não malicioso.
Ficamos abraçados por um tempo depois que ele arruma a cama. O celular vibra na pia mas é apenas uma mensagem então ele nem olha, mas quando vejo as horas, arregalo os olhos.
— Ah, caramba! - dou um tapa d eleve na minha própria testa e me afasto. — Me esqueci completamente.
— O que foi? - ele começa a rir enquanto deixo a xícara na pia.
— Falei para minha irmã que ia para a cafeteria ajudá - la. Ela vai me matar - corro até o sofá onde estão minhas roupas e de costas para Jared, tiro sua camisa social branca enquanto coloco o sutiã e visto a calça tão rápido que ela fica toda desajeitada e torta.
— Sei que não perguntou, mas acho que essa blusa é demais para ir trabalhar em uma cafeteria - ele ri, passando a mão no queixo e então eu olho para mim mesma e percebo que ele tem razão. Ele vai até seu armário e pega uma camisa xadrez verde. — Toma, pode usar isso. Se não se importar.
— Não me importo. Obrigada - tiro a minha blusa e troco pela de de Jared em questão de segundos. Dou um beijo apressado em sua bochecha e saio tropeçando. — Preciso mesmo ir.
— Mas você nem tomou um café da manhã.
Depois que abro a porta, olho para trás e digo:
— Estou indo para uma cafeteria, não se preocupe com isso - ele solta uma risada e então eu fecho a porta.
Saio correndo ao invés de pegar um táxi, mas, por sorte, me encontro com a sra. Parker na rua e ela me oferece uma carona.
— Obrigada - agradeço depois de já descer do carro.
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Between Mysteries and Freedom (Livro 1)
Mystery / ThrillerO desaparecimento do namorado. Foi isso que levou Fannie Thompson às aventuras arriscadas ao longo de meses. Charles Parker desapreceu em uma noite fria qualquer de novembro, enquanto as folhas eram derrubadas pela brisa forte no...