Capítulo 27 - The green shirt chess

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Assim que acordo, pulo da cama e vou direto ao armário de Jared, só de calcinha, e procuro alguma camisa. Pego uma de suas sociais branca e a abotoo imediatamente. Quando volto para a cama, ele está gritando quando alguém no telefone - usando uma samba canção cinza -, na sua "cozinha", mas não foi isso que me acordou.

— O que? Você deveria ter me dito antes... Não... é que... Ah, eu odeio você - foi o que eu consegui ouvir antes dele desligar e lançar o celular com toda força na pia, mas por incrível que pareça, ele não quebra.

— Bom dia - vou até lá. As mangas de sua camisa cobrindo até minha mão.

— Oi - ele me beija. Eu o beijo.

— Tudo bem? - pergunto com o cenho franzido e ele assente, parece irritado. — Tem certeza?

— Tenho. É só... Os chefes me tiram do sério - ele bufa e aponta para uma xícara verde na pia. — Fiz chá. Não sei gosta mas...

— Está ótimo - o interrompo e sorrio, tomando um pouco do chá.

— Dormiu bem? - raspa a garganta e pergunta.

Penso bem antes de responder. Não posso contar que tive um pesadelo durante a noite.

— Na verdade, eu nem dormi direito. Não é sua culpa. Acontece em casa também, sabe, quando durmo... sozinha. Não se preocupe - dou longos goles no chá que precisa de mais açúcar e o encaro. — E você?

— Mais ou menos - ele inclina o corpo para trás, levando os braços para trás também, como se estivesse alongando. Aposto que Crystal derreteria se estivesse aqui agora. — A dor nas costas não deixaram.

Abro um sorriso tímido e sinto minhas bochechas esquentarem.

— Bom, acho que isso é minha culpa, então me desculpe e prometo fazer você pegar leve da próxima vez - pisco para ele que sorri, mas de um jeito fofo e não malicioso.

Ficamos abraçados por um tempo depois que ele arruma a cama. O celular vibra na pia mas é apenas uma mensagem então ele nem olha, mas quando vejo as horas, arregalo os olhos.

— Ah, caramba! - dou um tapa d eleve na minha própria testa e me afasto. — Me esqueci completamente.

— O que foi? - ele começa a rir enquanto deixo a xícara na pia.

— Falei para minha irmã que ia para a cafeteria ajudá - la. Ela vai me matar - corro até o sofá onde estão minhas roupas e de costas para Jared, tiro sua camisa social branca enquanto coloco o sutiã e visto a calça tão rápido que ela fica toda desajeitada e torta.

— Sei que não perguntou, mas acho que essa blusa é demais para ir trabalhar em uma cafeteria - ele ri, passando a mão no queixo e então eu olho para mim mesma e percebo que ele tem razão. Ele vai até seu armário e pega uma camisa xadrez verde. — Toma, pode usar isso. Se não se importar.

— Não me importo. Obrigada - tiro a minha blusa e troco pela de de Jared em questão de segundos. Dou um beijo apressado em sua bochecha e saio tropeçando. — Preciso mesmo ir.

— Mas você nem tomou um café da manhã.

Depois que abro a porta, olho para trás e digo:

— Estou indo para uma cafeteria, não se preocupe com isso - ele solta uma risada e então eu fecho a porta.

Saio correndo ao invés de pegar um táxi, mas, por sorte, me encontro com a sra. Parker na rua e ela me oferece uma carona.

— Obrigada - agradeço depois de já descer do carro.

Between Mysteries and Freedom (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora