Capítulo 7 - The snake in The Warehouse

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Acordei e fui logo pegar o meu notebook, precisava fazer pesquisas sobre as tais cartas anônimas que Parker recebia. Quase todas elas mencionavam a The Warehouse, uma cafeteria aqui de Seattle e iríamos até lá mais tarde.

— Vamos nos arrumar. Ou quer encontrar aquele amigo gato do seu irmão com o cabelo assim e de pijama? - Crystal sacudiu meus ombros.

Meus olhos continuaram fixos na tela de meu notebook.

— Não quero me encontrar com ele - falei, ainda olhando para a tela.

— Hummmm, só porque lavaram a louça juntos?

— Crys, como você disse, ele é amigo do meu irmão e eu não vejo motivo de eu me encontrar com ele se nem somos nada - bufei.

— Nossa, tudo bem então. Eu o acho gatinho, achei que pensava o mesmo.

Ele é uma das maravilhas mais lindas desse mundo, fui o que quis falar.

— Eu desço depois. Ah, ligue para Gen e Dave, vamos à The Warehouse hoje mais tarde.

— Tudo bem - ela deu de ombros e saiu pela porta.

A The Warehouse era um pouco mais distante da Market Café - cafeteria da minha irmã, Lucy.

David e Genevieve vieram por volta das dez da manhã e então fomos todos os quatro para essa cafeteria. Seria essa uma pista de Parker que deveríamos seguir? E agora, às dez horas e quarenta minutos, aqui estamos, na rua Boren, Ave N prontos para entrar na cafeteria.

David abriu a porta, o que fez o sino que ficava em cima dela tocar e todas entramos.

— Eu vou até lá, pergunto para alguém do caixa - falei.

— Certo, vai lá - Genevieve sorriu.

Entrei na fila para o caixa, não estava muito grande, umas cinco pessoas na minha frente. As minhas pernas balançavam cada vez que uma pessoa saía e fazia a fila andar até quechegou a minha vez.

— Pois não. O que vai querer? - a atendente de cabelos vermelhos que combinavam com seu uniforme me perguntou.

— Ah... - olhei para meus amigos por cima do ombro que estavam perto da porta de entrada, de braços cruzados e voltei meu olhar para a moça de cabelos vermelhos. — Quero informações, na verdade.

— Desculpe? - ela esticou seu pescoço como se não tivesse ouvido direito.

— Conhece Charles Parker? - fechei os olhos e perguntei.

— Charles Parker? Apenas dos jornais, por que a pergunta?

— É que ele recebia cartas anônimas no acampamento e elas vinham daqui.

— The Warehouse? - ela arregalou os olhos.

— É, nome e endereço - retirei o papel em que havia anotado o endereço e mostrei à ela. — É esse não é?

— Sim, mas eu realmente nunca vi ou falei com esse Charles, desculpe.

— ANDA LOGO AÍ! - uma voz masculina veio do final da fila.

— Tudo bem, obrigada mesmo assim - eu já ia me virar mas me voltei para ela e li seu nome no crachá. Elize. — Ah, Elize... ele não se encontrava com ninguém aqui?

— Como eu te disse, eu nunca o vi a não ser pelos jornais e entrei aqui no mês passado. - ela sorriu lamentando. — Próximo!

Suspirei e fui até meus amigos.

— E então? - Crystal perguntou cheia de entusiasmo e esperança e eu balancei a cabeça negativamente o que a fez fazer o biquinho triste. — Nada?

Between Mysteries and Freedom (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora