Capítulo 38

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"E quando eu estiver triste,
Simplesmente me abrace..." - Sutilmente, Skank.

Desci as escadas e não encontrei senhor Valdo na portaria, assim como quando entrei, mas não parecia algo estranho, ele não costumava ficar todos os dias no prédio

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Desci as escadas e não encontrei senhor Valdo na portaria, assim como quando entrei, mas não parecia algo estranho, ele não costumava ficar todos os dias no prédio. Apesar disso, o lugar parecia abandonado há alguns dias.

Saí de lá o mais rápido possível, fui até o ponto de ônibus vazio, o céu ainda estava nublado por causa da chuva que caíra antes. O ônibus estava demorando, alguns táxis passavam e eu parei um por ter medo de continuar ali. Pedi para seguir para a estação central com o coração aos pulos.

Claro que eu já desconfiava de quem poderia ter causado aquilo, eu não seria boba de pensar que Dylan não poderia ser um suspeito, e Thomas ficaria sabendo disso.

Quando cheguei à estação corri os olhos por todos os lugares tentando encontrar Thomas. Subi para a plataforma de cima e tirei o celular do meu bolso, no mesmo instante ele vibrou.

Thomas: Estou perto dos banheiros, no segundo andar.

Andei mais alguns metros até chegar à área dos banheiros, vi Thomas próximo a um bebedouro com um celular na mão.

Tobias, você pode ficar com ela? Sim, nosso pai vai pegar o caso mesmo aposentado. Você sabe, o Dalton é um grande amigo! — Ele dizia parecendo forçar para manter a voz controlada. — Não... Fodas Amanda, perante a lei a Susan é somente minha filha... Eu tenho que ficar com ela. Ellie e Susan são as únicas importantes aqui... Obrigado, Mané!

Ele desligou e virou-se com os olhos fechados e coçando a nuca, como fazia quando estava constrangido, mas naquele momento também significava que ele estava preocupado e nervoso. Thomas podia esconder-se bem por meio de suas palavras, porém seu corpo o denunciava.

Cheguei mais perto enquanto ele ainda estava de olhos fechados e o abracei.

— Que bom que você está aqui — Murmurei o apertando.

— Não saia mais de perto de mim, por favor. — Ele beijou meus cabelos e foi me conduzindo para a escada rolante.

Ainda estava com receio de falar o que eu achava em público, por isso deixei para contar tudo que acontecera e o que eu desconfiava apenas quando estivéssemos no carro. Era como se eu me sentisse exposta tendo em dúvida se Dylan era mesmo o autor de tudo aquilo. Afinal, ele vivia me mandando mensagens que davam a entender que ele estava me perseguindo.

Thomas viu que eu não falaria nada ali então me abraçou de lado, me dando um conforto descomunal, e continuou me conduzindo até seu carro que estava na área de táxis da estação. Entramos no carro e Thomas saiu com ele da vaga.

— O que você está pensando? Conte-me o que aconteceu essa manhã, depois que você saiu do hospital. — Thomas pediu tocando na minha perna já que poderia passar a macha automaticamente. Vi aquele gesto como uma forma clara dele dizer que eu poderia confiar nele. E eu confiava, muito.

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