Capitulo 4

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Vou até o bar e pego mais uma bebida, procuro a Tina e não a vejo, deve ter saído com algum boy. Continuo dançando e bebendo, confesso que fiquei um pouco bêbada. Tava quase beijando um menino quando sinto alguém pegar meu braço.

- Vamos embora agora...

- Oxe, porque o baile não terminou ainda.

- Pros outros não, mas pra você sim.

- Me solta Nícolas, você não é meu pai. - Falo quase gritando.

- Você ta bêbada Lua vamos. - Fala e me puxa pra fora do baile.

Eu não tinha escolha a não ser ir, ele é o dono daquele lugar, e estava segurando o meu braço. Nós saímos do baile e ele aperta meu braço com mais força e me olha nos olhos.

- Não quero ver nunca mais você bebendo assim, tá me ouvindo?

- Aí ta me machucando. - Ele solta meu braço.

- Tá me ouvindo ?

- Você não manda em mim, eu bebo quando eu quero e do jeito que eu quero.

- Você vai beber do jeito que você quer bem longe daqui, pra depois não está dando pros drogados.

Ele sobe na moto e manda eu subir. Fico parada por um tempo mas depois subo com os braços cruzados, ele acelera e um pouco mais a frente começa a empinar. Minha primeira reação foi segurar forte forte na sua cintura com medo de cair e sua arma na cintura começa a machucar minha perna, ele coloca o pinel dianteiro no chão novamente e vamos pra sua casa. Ele para na porta da casa, eu desço da moto rápido e ele também, espero ele abrir a porta pois tava trancada, eu entro e quando vou subindo as escadas ele agarra em minha cintura me puxa e me vira.

- Você é mó gostosinha.

- Me respeita garoto.

Tento me soltar mas ele é mais forte que eu, ele tenta me beijar mas eu viro o rosto e dou um tapa na sua cara fazendo ele me soltar, com dificuldades subo as escadas correndo com meu salto fazendo barulho, entro no quarto que eu vou dormir e tranco a porta. Escuto passos longos mas ele entra em outro cômodo. Suspiro, tiro meu salto e coloco perto da cama, vou até o banheiro tiro minha roupa e tomo um banho gelado pra não ficar com muita ressaca amanhã. Saio, vou no guarda-roupa, visto minha lingerie e coloco uma blusa grande G que eu uso pra dormir. Pego meu celular, olho a hora e são 2:30h, me deito na cama, fico olhando minhas redes sociais e depois de um tempo pego no sono.

*****

Acordo com cede, coisa de ressaca. Levanto e olho a hora no celular são 4:00h, desço devagar com a lanterna do celular ligada, porque as luzes estão todas apagadas. Vou até a cozinha e escuto alguém descendo as escadas, coloco a lanterna do celular virada pras escadas e vejo Nícolas vindo em direção a cozinha, abro a geladeira e pego uma jarra de água.

- Lua... - Ele fala calmo e com voz de sono.

- Diga Nícolas. - Garoto insuportável , idiota e lindo...

- Só queria pedir desculpas por mais cedo, eu tava um pouco bêbado.

- Tudo bem, agora me diz onde fica os copos, por favor. - falo com uma voz irônica a última frase.

Ele aponta pra uma parte alta do armário e vou até lá, fico na ponta do pé e mal consigo abrir. Ele vem pega um copo e me entrega, eu o olho e depois coloco um pouco de água no copo e tomo alguns goles.

- Cadê a Valentina? - Pergunto pra quebrar o silêncio.

- Não sei, não costumo entrar no quarto dela. - Da de ombros.

Coloco a jarra novamente na geladeira, o copo na pia e o olho.

- Boa noite Nícolas. - Falo saindo da cozinha.

- Boa noite. - Ele responde.

Subo as escadas devagar, dessa vez sem a lanterna do celular. Vou pro quarto, deito e durmo novamente.

A Patricinha Marrenta E O Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora