Chegamos na boca ele falou com os meninos e eu falei com o Ac, entramos na sala dele e eu me joguei no sofá, mexendo no meu celular e ele sentou na cadeira olhando uns papéis até que o Ac chega.
- Chefe, o carregamento chegou.
- Vamos da uns tiros pra ver se são boas mesmo.
Eu levantei e o Nícolas veio até mim pegou minha mão e fomos pra um local tipo um galpão de treinamento. Eles foram preparar as armas e eu fiquei olhando os outros tentando acertar o alvo. Eles voltam e eu falo.
- Posso treinar também? - Falei sem expressão nenhuma.
- Você não sabe nem segurar uma arma. - Riu.
- Vamos ver. -Sorri de lado.
Entrei na sala pegando uma pistola e logo em seguida peguei meu celular e mandei uma mensagem pra ele.
Lua- Cabeça.
VisualizouGuardei o celular e dei um tiro na cabeça do boneco. Peguei o celular novamente e mandei.
Lua- Ombro direito.
VisualizouGuardei e atirei no ombro do boneco, novamente peguei o celular e por último falei.
Lua- Coração.
VisualizouE dei um tiro no local que seria o coração, saí da sala e entreguei a arma pra ele que tava de boca aberta.
- Caraca a novinha é melhor que você - Ac falou rindo.
- Cala a boca. - Deu um murro fraco no braço do Ac que ainda se acabava de rir. - Onde você aprendeu a atirar tão bem assim?
- Meu ex namorado é policial e ele me treinava todos os finais de semana, sei tudo sobre arma, os pontos pra matar e os locais onde dói mais.
- Nossa. - Falou sem expressão nenhuma.
Olho a hora no meu celular.
- Eu vou indo, são 11:30h. Vou ajudar tia Maria com o almoço.
- Eu vou com você, Ac cuide de tudo aí.
- Mas é claro chefe. - Ele sorriu e piscou pra mim.
Saímos do galpão e fomos direto pra casa, entro , vou ajudar tia no almoço e o Nícolas senta na sala ligando a TV.
- Desculpa por te deixar constrangida naquele dia. - Tia Maria falou enquanto mexia uma panela.
- Tudo bem tia, eu só não sabia o que estava acontecendo comigo, nunca acreditei em "amor" a primeira vista. E aquilo foi muito estranho.
- Eu e o João, o pai do Nícolas fomos amor a primeira vista também. Mas não queríamos admitir, e eu nunca amei alguém tanto como eu o amei. - Não quis perguntar por ele, achei que fosse desenterrar um enorme passado.
Terminamos o almoço 12:30h, fui chamar o Nícolas e a Tina que estava no quarto e fomos todos pra sala de jantar.
- Huuun, lasanha. - Valentina fala passando a língua nos lábios.
Nícolas vai até a geladeira, pega a coca e coloca na mesa, todos nós nos servimos. Depois do almoço ficamos conversando sobre tudo até que eu levanto, recolho os pratos e lavo.
- Eu vou subir porque quero dormir um pouquinho agora de tarde.
- Mas meu amor a gente acordou era 10:30.
- Idai? - Revirei os olhos.
- "Meu amor"? Huuum - Tia fala e faz uma cara de feliz.
- Ah é minha coroa eu e a marrenta ai estamos namorando. - Ele sorri.
- Ficando sério, mas acho que é a mesma coisa. - Dou de ombros.
- Só a Lua pra colocar moral em você e tu deixar suas putas. - Tia falou e rimos.
- Ia me falar quando dona Lua Maldonado? - Tina falou e levantou uma sobrancelha.
- Então... A gente decidiu hoje, estou indo. Amo você. - Sorriu pra Tina.
Subo pro meu quarto, me jogo na cama, ligo o ar e durmo. Acordo com o Nícolas puxando meu edredom e gritando.
- Bora acordar são 17:00h
- Só mais cinco minutinhos. Falei puxando o endredom novamente sem abrir os olhos.
- Nem mais dois - Fala e me dá vários beijos no rosto e na boca.
- Tá eu levanto. - Me estico na cama, esfrego os olhos e sento na cama. - Pronto acordei, mas agora eu vou tomar banho, Tchau.
- Tchau. - Ele sai do quarto.
- Eu mereço. - Reviro os olhos.
Levanto e vou pro banheiro, tomo um banho gelado, escovo os dentes e saio. Vou no closet e pego uma blusa azul com uma caveira na frente, um short branco e uma lingerie branca, visto e faço um coque no cabelo. Calço minha melissa e desço, chego na sala e Nícolas tá jogando vídeo game.
- Cadê o povo ?
- Mãe vai dormir na casa da tia e a Valentina tá no quarto. - Ele fala sem tirar o olho da TV.
Vou até a cozinha, pego uma panela e faço metade da mesma de brigadeiro, coloco em cima do balcão pra esfriar. Vou até Nícolas e me deito em seu colo, ele coloca os braços por cima do meu corpo e continua jogando.
- Aff para de jogar um pouco. Eu estou aqui.
Ele da pause no jogo, coloca o controle do lado e me dá um selinho.
- Me ama, não vive um minuto sem mim.
- Hurum, você me acordou porque quis. - Reviro os olhos.
Beijo ele, me levanto e sento no colo dele virada pro mesmo e começamos um beijo calmo, até ficar quente. Lembro do brigadeiro, paro e levanto.
- Vai querer ?
- Claro que sim. - Fala passando a lingua nos lábios.
Vou até a cozinha pego a panela, duas colheres e volto, entrego uma a ele. Sento do seu lado e começamos a comer. Depois de um tempo a gente termina, eu pego a panela e as colheres, lavo e volto.
- Ei vamos dormir comigo hoje. - Ele pisca pra mim.
- Não, amanhã eu tenho aula.
- É só dormir mesmo.
- Tá, então.
Me deito colocando a cabeça no colo dele e ficamos conversando.
- Me ensina a dirigir. - Falei manhosa.
- Pra que você quer dirigir se tem eu e aquele seu motorista. - Ele sorri.
- Pra dirigir ué, e se você tiver morrendo e precisar de mim, não vou te ajudar porque não sei dirigir. - Falo e sorrio falso.
- Me convenceu, eu ensino nos finais de semana.
- Fecho, te amo.
As 22:00h subimos e fomos dormir.
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A Patricinha Marrenta E O Dono Do Morro
Teen FictionLua Maldonado é uma garota de família rica que vive no Rio de Janeiro e estuda no melhor colégio da cidade, em um final de semana ela decide ir ao morro conhecer a casa de uma amiga e ir no baile, e lá ela conhece o dono do morro que é irmão da sua...