Capítulo 12

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Chegamos na boca ele falou com os meninos e eu falei com o Ac, entramos na sala dele e eu me joguei no sofá, mexendo no meu celular e ele sentou na cadeira olhando uns papéis até que o Ac chega.

- Chefe, o carregamento chegou.

- Vamos da uns tiros pra ver se são boas mesmo.

Eu levantei e o Nícolas veio até mim pegou minha mão e fomos pra um local tipo um galpão de treinamento. Eles foram preparar as armas e eu fiquei olhando os outros tentando acertar o alvo. Eles voltam e eu falo.

- Posso treinar também? - Falei sem expressão nenhuma.

- Você não sabe nem segurar uma arma. - Riu.

- Vamos ver. -Sorri de lado.

Entrei na sala pegando uma pistola e logo em seguida peguei meu celular e mandei uma mensagem pra ele.

Lua- Cabeça.
Visualizou

Guardei o celular e dei um tiro na cabeça do boneco. Peguei o celular novamente e mandei.

Lua- Ombro direito.
Visualizou

Guardei e atirei no ombro do boneco, novamente peguei o celular e por último falei.

Lua- Coração.
Visualizou

E dei um tiro no local que seria o coração, saí da sala e entreguei a arma pra ele que tava de boca aberta.

- Caraca a novinha é melhor que você - Ac falou rindo.

- Cala a boca. - Deu um murro fraco no braço do Ac que ainda se acabava de rir. - Onde você aprendeu a atirar tão bem assim?

- Meu ex namorado é policial e ele me treinava todos os finais de semana, sei tudo sobre arma, os pontos pra matar e os locais onde dói mais.

- Nossa. - Falou sem expressão nenhuma.

Olho a hora no meu celular.

- Eu vou indo, são 11:30h. Vou ajudar tia Maria com o almoço.

- Eu vou com você, Ac cuide de tudo aí.

- Mas é claro chefe. - Ele sorriu e piscou pra mim.

Saímos do galpão e fomos direto pra casa, entro , vou ajudar tia no almoço e o Nícolas senta na sala ligando a TV.

- Desculpa por te deixar constrangida naquele dia. - Tia Maria falou enquanto mexia uma panela.

- Tudo bem tia, eu só não sabia o que estava acontecendo comigo, nunca acreditei em "amor" a primeira vista. E aquilo foi muito estranho.

- Eu e o João, o pai do Nícolas fomos amor a primeira vista também. Mas não queríamos admitir, e eu nunca amei alguém tanto como eu o amei. - Não quis perguntar por ele, achei que fosse desenterrar um enorme passado.

Terminamos o almoço 12:30h, fui chamar o Nícolas e a Tina que estava no quarto e fomos todos pra sala de jantar.

- Huuun, lasanha. - Valentina fala passando a língua nos lábios.

Nícolas vai até a geladeira, pega a coca e coloca na mesa, todos nós nos servimos. Depois do almoço ficamos conversando sobre tudo até que eu levanto, recolho os pratos e lavo.

- Eu vou subir porque quero dormir um pouquinho agora de tarde.

- Mas meu amor a gente acordou era 10:30.

- Idai? - Revirei os olhos.

- "Meu amor"? Huuum - Tia fala e faz uma cara de feliz.

- Ah é minha coroa eu e a marrenta ai estamos namorando. - Ele sorri.

- Ficando sério, mas acho que é a mesma coisa. - Dou de ombros.

- Só a Lua pra colocar moral em você e tu deixar suas putas. - Tia falou e rimos.

- Ia me falar quando dona Lua Maldonado? - Tina falou e levantou uma sobrancelha.

- Então... A gente decidiu hoje, estou indo. Amo você. - Sorriu pra Tina.

Subo pro meu quarto, me jogo na cama, ligo o ar e durmo. Acordo com o Nícolas puxando meu edredom e gritando.

- Bora acordar são 17:00h

- Só mais cinco minutinhos. Falei puxando o endredom novamente sem abrir os olhos.

- Nem mais dois - Fala e me dá vários beijos no rosto e na boca.

- Tá eu levanto. - Me estico na cama, esfrego os olhos e sento na cama. - Pronto acordei, mas agora eu vou tomar banho, Tchau.

- Tchau. - Ele sai do quarto.

- Eu mereço. - Reviro os olhos.

Levanto e vou pro banheiro, tomo um banho gelado, escovo os dentes e saio. Vou no closet e pego uma blusa azul com uma caveira na frente, um short branco e uma lingerie branca, visto e faço um coque no cabelo. Calço minha melissa e desço, chego na sala e Nícolas tá jogando vídeo game.

- Cadê o povo ?

- Mãe vai dormir na casa da tia e a Valentina tá no quarto. - Ele fala sem tirar o olho da TV.

Vou até a cozinha, pego uma panela e faço metade da mesma de brigadeiro, coloco em cima do balcão pra esfriar. Vou até Nícolas e me deito em seu colo, ele coloca os braços por cima do meu corpo e continua jogando.

- Aff para de jogar um pouco. Eu estou aqui.

Ele da pause no jogo, coloca o controle do lado e me dá um selinho.

- Me ama, não vive um minuto sem mim.

- Hurum, você me acordou porque quis. - Reviro os olhos.

Beijo ele, me levanto e sento no colo dele virada pro mesmo e começamos um beijo calmo, até ficar quente. Lembro do brigadeiro, paro e levanto.

- Vai querer ?

- Claro que sim. - Fala passando a lingua nos lábios.

Vou até a cozinha pego a panela, duas colheres e volto, entrego uma a ele. Sento do seu lado e começamos a comer. Depois de um tempo a gente termina, eu pego a panela e as colheres, lavo e volto.

- Ei vamos dormir comigo hoje. - Ele pisca pra mim.

- Não, amanhã eu tenho aula.

- É só dormir mesmo.

- Tá, então.

Me deito colocando a cabeça no colo dele e ficamos conversando.

- Me ensina a dirigir. - Falei manhosa.

- Pra que você quer dirigir se tem eu e aquele seu motorista. - Ele sorri.

- Pra dirigir ué, e se você tiver morrendo e precisar de mim, não vou te ajudar porque não sei dirigir. - Falo e sorrio falso.

- Me convenceu, eu ensino nos finais de semana.

- Fecho, te amo.

As 22:00h subimos e fomos dormir.

A Patricinha Marrenta E O Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora