Capítulo 42

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Fomos todos pra casa, o Nícolas com o Ac na moto e a gente no carro, descemos do carro e todos nós fomos tomar banho, eles por causa do jogo e a gente por causa da faxina. 
Tomei meu banho no banheiro da Tina, peguei minha bolsa e peguei uma roupa que havia trazido de reserva, um vestido preto básico que me deixa com os seios bem maiores com um tênis branco, fiz um rabo de cavalo deixando alguns fios soltos, passei um batom matte nude e muita máscara de cílios.

Desci pra sala e me sentei esperando o resto do pessoal, Nícolas veio se sentou do meu lado, o mesmo tava lindo e todo perfumado.

Nossa, que homem. Você é mesmo meu namorado? - Falo irônica.

- Besta. - Fala beijando meu lábios delicadamente. - Eu sou o dono do morro, tenho que andar arrumado minha dama.

- Ah, e sobre isso... - Falo me virando pra ele. - Eu fui comprar uma coca na padaria e o senhor de lá falou que eu tava esperando o herdeiro ou a herdeira. E já vou logo dizendo que não quero, meu bebê metido nessas coisas, e espero que você saia dessa vida o quanto antes.

- Lua, deixa essa conversa pra depois, eu não tô com pique pra isso morô?

- Você que sabe. - Falo me levantando e indo pra cozinha, abro a geladeira e pego uma jarra de água.

- Lua cara, quando você me conheceu eu já era do corre, e agora tá querendo me mudar, fica na boa mano.

- Tá Nícolas, faz dá sua vida o que você quiser. Mas meu filho ou filha sei lá, não vai se meter nessa vida. - Falo colocando água em um copo e bebendo o mesmo em goles longos.

- Tá, tá. Depois a gente fala sobre isso. Vem cá... - Fala me estendendo a mão, pego a mesma e ele me puxa pra um abraço. - Melhor?

- Não, mas tudo bem.

Me solto do seu abraço e coloco a jarra novamente na geladeira e o copo na pia, voltamos pra sala e em alguns minutos o resto do povo vem.

- Vamos no carro da Lua. - Fala descendo as escadas com Tina nas costas.

- Por que sempre meu carro, cadê o de vocês, en?

- Ela hoje tá estressadinha. Mexe com ela não Ac que ela morde sua canela. - Fala rindo. 


- Idiotas. - Bato no braço dele. 

Saímos de casa e entramos no carro, dessa vez eu fui dirigindo e o Ac zombando de mim o tempo todo. 

- Nícolas toma o volante dessa doida que ela vai matar todo mundo.

- Vai se foder Ac, Tina ou você cala a boca do seu namorado ou eu mesmo calo com a arma do Nícolas. - Falo parando na frente da padaria.

- Nossa senhora, ela as vezes dá medo. - Fala saindo do carro.

Todos nós saimos do carro e sentamos na mesa de dentro, o senhor Antônio veio até a gente trazendo o cardápio.

- O que vão querer? - Fala segurando uma caderneta e uma caneta.

- Eu vou querer um pastel de frango com catupiri. - Falo olhando o cardápio.

A Patricinha Marrenta E O Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora