A Patricinha Marrenta E O Dono Do Morro

Capítulo 31

Acordamos todo mundo assustado quando escutamos a porta bater com força.

- Aí desculpa, acordei vocês!? - Falou irônica.

- A que merda vei, a Tia... - Falamos todos juntos.

- Lá lá lá lá, levantem todos e vão se banhar. - Falou passando pra cozinha.

Todo mundo levantou e arrumou o sofá. Ac se despediu da Tina e foi embora levando a Manu pra casa de carro. Taísa e Tina subiram, provavelmente foram tomar banho.
Eu e Nícolas fomos pra beira da piscina e ficamos conversando sobre coisas aleatórias, até que Taísa apareceu...

- Vamos Lua. - Falou com a bolsa nas costas.

- Vamos... Tenho que ir, amor. - Ele me puxa e me beija com volúpia.

- Tá bom, chega de grude. Tá dando agonia já. - Ela fala puxando meu braço, parando o beijo. Rimos dá cara dela e voltamos pra dentro de casa. Subo pro quarto e pego minha bolsa.

- ADEUS FAMILY, ATÉ NÃO SEI QUE DIA. - Grito e Tina vem me abraçar. - Mas você eu vejo todo dia praticamente. - Rimos e fomos pra porta de casa.

Sim, meu carro tinha dormido na porta, porque né não dava tempo de guardar.
Destravo as portas, colocamos as bolsa no banco de trás e entramos. Fiz a manobra, buzinei e acelerei.

- Mas iai, como foi a noite com o boy? - Falei quebrando o silêncio.

- Ah, foi legal. - Fala um pouco desanimada.

- O que aconteceu? - Pergunto olhando pra ela.

- Mano, foi um máximo. - Falou rindo e animada.

- Aí conta logo... - Falo curiosa e olho o relógio, era 11:00h.

- Primeiro a gente se apresentou normal, e começamos a beber juntos aí ele pediu pra ficar comigo e eu não respondi, pra me fazer de difícil. Mas aí eu aceitei e a gente se pegou, depois fomos na casa dele e você não quer saber o que rolou. - Ela contou.

- Aí safada, achei que tu era virgem praga.

- Menina perdi no ano passado. - Fala revirando os olhos.

- Ui.

Ligamos o som, e decidimos passar no Starbucks. Fizemos nossos pedidos de chá gelado com limonada, e tomamos ali mesmo. Indo pra casa da Taísa pegamos um engarrafamento e indo pra minha também.
Cheguei em casa por volta das 13:30, meus pais estavam na sala me esperando revoltados.

- Pai desculpa. - Falo entrando.

- Desculpa nada, você é surda ou o que, que não ouviu eu falando o horário? - Fala com raiva.

- Pai foi o engarrafamento. - Tento me explicar.

- Então tinha saído de lá mais cedo. - Minha mãe se meteu.

- A gente nunca te proibiu de nada, mas agora você esta proibida de sair de casa a não ser pro colégio. - Realmente meu pai estava furioso.

-Mas pai... - Tentei protestar.

- Pai nada, você tem sorte dá gente não tomar seu celular também.

- Eu odeio vocês... - Falo com raiva subindo as escadas correndo pra não apanhar.

Entrei no quarto, fechei a porta do quarto batendo, aproveitei e tranquei.
Me deitei na cama e comecei a chorar, pensando no quanto foi injusto me colocar de castigo por causa que não cheguei no horário.
Decido ligar pra Valentina.

Ligação  On

Lua- Oi safada. - Falo parando de chorar.

Valentina- Oi, o que foi?