Alguns meses depois
Era um dia "normal", acordei e fui tomar banho. Já estava com nove meses, mas segundo o médico Lyria iria nascer só na próxima semana. Terminei meu banho e fiz minha higiene matinal.
- Bom dia meus amores. - Falou me dando um selinho e passando a mão na minha barriga enorme que eu já não guentava mais.
- Bom dia. - Falei sorrindo, e te dei um beijo no pescoço fazendo ele se arrepiar.
- Já amanhece assim? - Falou sorrindo.
- Mais é claro. - Falei indo pro closet, procurando uma roupa que ainda coubesse em mim.
Vesti um vestido que deixava minha barriga bem redonda, e desci com o Nícolas para tomar café junto com toda a família.
- Bom dia família. - Falou beijando a cabeça da mãe dele e depois a de Valentina.
- Bom dia. - Valentina falou metade acordada, metade dormindo.
Tomamos café e ficamos conversando, depois o Nícolas foi pra boca e eu fui ajudar nos afazeres.
......
- Aí, ai. - Senti algumas contrações e me encostei no balcão.
- Que foi? - Falou vindo até mim desesperada.
- Só uma dorzinha não foi nada. - Falei respirando fundo.
Me recompus e fomos pra sala assistir, as dores não passou e estava vindo de mais ou menos 1 minuto, de 10 em 10 minutos. Foram ficando mais fortes e mais fortes, me levantei e senti a bolsa estourando.
- A bolsa Tina. - Falei olhando o chão molhado e liquido escorrendo por minhas pernas.
-Vou ligar pro Nícolas. - Ela falou desesperada pegando o celular e ligando pra ele.
Minutos depois Nícolas chegou e Tina já estava com tudo nas mãos, entramos no carro e eu estava com muita dor. Nícolas pisou e logo estávamos no hospital. Me colocaram em uma cadeira de rodas e me levaram pra sala de parto acompanhada por Nícolas que estava mais nervoso que eu.
............
- Lua, você vai ficar bem, só respira. - Ele falou desesperado.
Eu respirava fundo enquanto me deitava na maca, eles pediram pra mim fazer força e obedeci, Nícolas me entregou sua mão pra me ajudar mas parece que não foi uma boa ideia, cada vez que eu apertava ele fazia careta. Eu já estava suando e quase ficando sem forças quando ouvi um chorinho lindo, olhei pra Nícolas e ele estava chorando com um sorriso no rosto.
- Você conseguiu. - Falou me olhando e sorrindo.
Enrolaram a Lyria em uma manta e a trouxeram para os meus braços, eu não sabia se sorria ou se chorava, ela é tão linda, até mesmo chorando. Nícolas pegou o celular e tirou uma foto nossa.
A enfermeira pegou ela e a levou pra dar banho........
Em poucos minutos no quarto do hospital, a enfermeira junto com o Nícolas trouxeram a Lyria pra amamentar, no início foi difícil mas a enfermeira me ensinou e ajudou.
Nícolas não escondia o sorriso, estava super feliz, como esperado. Depois de amamentada ela adormeceu e Nícolas a pegou meio sem jeito e a colocou no "bercinho" que tinha do lado. O povo começou a entrar no quarto pra ver a Lyria, mas eu estava muito cansada e a Valentina rapidinho espulsou todo mundo pra eu dormir um pouco.............
Acordei com alguém mexendo no meu cabelo, abri os olhos e era a minha mãe.
- Mãe? - Falei baixo quase em murmurio.
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A Patricinha Marrenta E O Dono Do Morro
Teen FictionLua Maldonado é uma garota de família rica que vive no Rio de Janeiro e estuda no melhor colégio da cidade, em um final de semana ela decide ir ao morro conhecer a casa de uma amiga e ir no baile, e lá ela conhece o dono do morro que é irmão da sua...