A.D.M ♧ Nova Geração♧ III

Cap.151

Dois dias depois...

Alice

      Estávamos todos reunidos na sala de casa investigando sobre o sumiço da Tayla. Já faz uns cinco dias que ela sumiu e não da notícia, no início nois achamos que fosse coisa de algum comunidade rival. Mais nois investigamos e isso não se concluiu, na real o Kn acha que isso foi coisa da Camilla mais eu acho que não...

     Estávamos ali conversando, quando derrepente o Tony entra na sala.

Kn: Qual foi Tony? Oque houve?

Tony: Tão invadindo...-disse com a  respiração ofegante.

    Em seguida, os fogueteiros deram o papo avisando que tava tendo invasão.

Kn: Ae Tony brota lá no depósito e junto com os caras desentoca as peças!

Tony: Jae!-disse e saiu em seguida

Pl: Qual vai ser?-disse olhando pro Kn.

Kn: Eu vou lá na boca passar a visão e descobrir quem tá invadindo, Tu vem comigo!-disse olhando pro Pl.

Alice: Aproveita e manda uns quatro caras pra cá, dois ficarão aqui na entrada de casa e os outros dois, ficarão em cima da laje da casa da frente.

Kn: Pode pá!-disse e saiu em seguida com o Pl.

    Assim que eles saíram, os barulhos de tiro se intensificaram. Eu levei as meninas e as crianças para o quarto que tinha ali no primeiro andar.

Alice: Meninas eu vou pedir para vocês ficarem aqui com as crianças, não saiam daqui de jeito nenhum. E outra, eu vou deixar essa arma aqui com vocês.- disse botando uma pistola nas mãos da Nat.- Uns caras vão ficar na proteção da casa, mais mesmo assim, não saiam desse quarto, fiquem aqui e de preferência deitadas no chão.

May: Pode deixar!

Alice: Eu preciso ir...-disse dando um beijo na testa da minha filha e um abraço nas meninas.

Todas: Boa sorte!- disse e eu sai em seguida.

    Assim que cruzei a porta de saída, eu senti um aperto enorme no coração. Uma sensação estranha, de que alguma coisa de ruim  fosse acontecer, mais eu não podia voltar atrás. Estou aqui no Helipa e tenho que lutar por essa comunidade. Assim que sai, os caras já estavam posicionados do lado de fora, passei a visão pra eles e em seguida fui ate a boca, eu estava sem colete e com apenas uma Glock na cintira, no caminho trombei com alguns caras e troquei tiros com eles.
     Quando cheguei na boca os meninos já estavam de saída, eu botei um colete, peguei mais duas armas e algumas munições. Fizemos o teste dos rádios e tava tudo certo.

Kn: Peraí, antes de sairmos! Cade o Edu?

Tony: Não vejo ele desde ontem...

Alice: Esse menino tá sumido hein...

Pl: Ue ele deve tá atras da Tayla...

Kn: Mais sem avisar? Se ele sabe que eu to a procura dela...

Pl: Sei lá mano...

Alice: Quem tá invadindo?-disse carregando uma das armas.

Kn: A vagabunda da Camilla, nada tira da minha cabeça que ela tá envolvida no sumiço da Tayla.

Alice: Mais se foi ela nois vamos descobrir! Agora vamos sair lá fora e lutar pela nossa comunidade!-disse e nois saímos em seguida.

     Assim que saímos cada um foi pra um lado. Já estávamos ali na luta por quase uma hora, era vários corpos caídos no chão. Tanto do nosso lado, quanto do lado rival. Quem eu queria trombar mesmo era  a Camilla mais eu não achava ela. Os tiros foram diminuindo e me passaram a visão dizendo que eles estavam recuando, foi então que eu chamei no rádio os caras que estavam na entrada de casa, mais eles não respondiam. Então eu fui até aonde o Kauan estava e os meninos estavam juntos a eles...

Alice: Porque os caras que estão de segurança la em casa não respondem?

Kn: Eles foram mortos...

Alice: Os quatro?-disse e senti um aperto no coração.

Kn: Não sei exatamente. Me disseram aqui que eles tinham sido mortos, mais eu não sei se isso realmente procede...

Alice: Já mandou alguém ir lá conferir?

Kn: Mandei sim!

    Depois disso nois continuamos na guerra, cerca de uns cinco minutos depois os tiros foram parando e veio a informação de que eles recuaram, e com isso todos fomos pra boca. Recuperar o fôlego e saber quantos dos nossos caras foram mortos.

     Se comunicando com vários caras, concluímos que foram 14 mortos do nosso bonde e 17 do outro lado.

Kn: Nossos soldados terão um enterro digno, então pode passar a visão pros caras que vai cuidar do velorio. A boca vai bancar tudo!-disse e dois caras foram fazer isso.

Tony: E os outros corpos?

Kn: Pode levar pro forninho e tacar fogo! Se sobrar alguma coisa parte do corpo, bota  tudo em um saco preto e manda pra Marcone!

Alice: Não acha isso pesado de mais não?

Kn: Tu quer oque? Que eu enterre os caras do morro rival?

Alice: Não, mais...

Kn: Mais nada Alice! Façam oque eu mandei!-disse e os caras saíram.

   Em seguida, um dos caras entra ali na boca. Todo suado e com a respiração ofegante.

Xxx: Ae chefe, os caras que tavam na entrada da tua  casa estão entre esses 14 mortos.

Kn: Mais tá tudo bem lá em casa?

Xxx: Não sei, mais acho melhor vocês irem lá para conferir...

    Eu e o Kn, saímos varados dali e fomos pra casa. Assim que chegamos lá o portão só estava encostado, e com marca de tiro na fechadura. Isso nos preocupou então nois  entramos correndo em casa, entramos chamando pelas meninas, mais elas não respondiam. Fomos até o quarto aonde eu as deixei, e elas estavam todas desacordadas...
    Eu junto com meu irmão conseguimos acorda-las e as mesmas estavam muito assutadas.

Kn: Cade as crianças?-disse desesperado.

May: Eles levaram as crianças...-disse chorando.

Alice: Oque?

Nat: Desculpa por não conseguir protege-los, mais eram muitos caras e todos estavam muito bem armados...

Kn: FILHOS DA PUTA!-disse socando a parede.

Alice: Ai meu Deus...-disse e lágrimas rolavam em meus olhos.

Kn: Se aquela vagabunda fizer alguma coisa com meu filho, eu vou esquartejar ela!-disse com sangue nos olhos.

May: Oque vamos fazer?

Kn: Vocês não vão fazer nada! Eu e meus manos vamos resolver isso, se a Camilla quer guerra então ela vai ter Guerra! Mais dessa guerra, somente um vai sair vivo, ou eu ou ela!- disse e saiu do quarto.

Ju: Agora sim eu estou com muito medo!-disse e a Nat abraçou ela.

    Eu também não fiquei ali parada, fui atrás do Kauan. Eu vou lutar pela minha filha, e se for preciso matar a Camilla, o Cl que me desculpe mais pela minha filha eu mato aquela desgraçada.

Contínua...