Alicia
...E quando olhei novmente para o meu pai...
Seus olhos estavam se fechando lentamente, e aquela máquina começou a disparar.Corri até ele.
- Papai? Você está bem? Não quero que durma agora por favor acorde, sei que está cansado mas não quero, você lembra a última vez que falou que estava com sono ? Pois bem acorde por favor? Porque não me responde sou eu Alicia sua filha fica comigo tenho medo de ficar sozinha.
- Com licença Alicia , ei tire a garota daqui.
Doutor Neres entrou correndo e colocando uns aparelhos no meu pai.
- Me solte eu preciso acorda meu.
Gritei pulei mas não resolvia o enfermeiro era forte o suficiente para me segurar.
- Rápido 220 v
Eles estavam dando choque no meu pai mas o mesmo não respondia a nada, porque ele está desse jeito ?! minhas pernas estão fraca e algo dentro de mim está se apagando, mas eu não quero .
Doutor Neres jogou aquele negócio de lado e me olhou triste.
- Fizemos de tudo mas ele entrou em óbito.
Óbito minha mente demorou alguns segundos pra entender que palavra é essa , o doutor Neres me olha triste e ele sabe que não estou entendendo nada.
- Alicia , me desculpa mas não conseguimos salvar seu pai ele faleceu.
- Isso não pode ser verdade doutor meu pai só tem 34 anos ele é novo tem uma vida toda pela frente e-e-e ele vai ser vovô.
- Eu sinto muito.
Ele se virou e deu as costas para mim, corri até meu pai seus olhos então cerrados seus lábios perdeu a cor, mas ele nunca dormiu assim.
- Papai acorda diz pra eles que é mentira , que você está apenas dormindo, eu sei que você está cansado mas agora não é hora de dormir...
Ele não quer me responder e eu não quero acreditar.Comecei a sacudi-lo desesperadamente e o choro tomou conta e o grito.
- Papai!!!!!!!!!! Acorda temos as férias pra curtir , você tem que conhecer o bebê, e você ainda pode terminar sua faculdade.
Ele não acordava , meu pai tinha ido embora ele me deixou.
- Você prometeu que nunca iria me deixar, porque ? Porque agora você partiu?
Papai eu sou tão pequena ainda não sei viver sozinha me ajuda, não me deixa aqui a merce desse mundo todo sozinha.Chorei deitada em cima do meu pai gritei o mais alto que pude , mas não resolveu muita coisa então senti minhas forças se acabando e a minha mente se apagar.
****
-Alicia?- Emy , na onde eu estou ?
Acordei atordoada , sem conseguir assimilar as coisas.
- Você está no hospital , teve uma queda de pressão e desmaio.
- Onde está o meu pai ? Me leva pra casa quero vê-lo estou com saudades .
Emy ficou Tensa e uma lágrima caiu do seu olhar, só então me lembrei de tudo que tinha acontecido.
- Tudo bem Emy agora me lembro o que aconteceu.
- Já arrumaram os papéis pra velarem meu pai?
- Meu pai está cuidando disso.
- Sabe Emy até no último minuto ele pensou em mim.
- O tio Eduardo era um bom homem, Elisa está sabendo ela vai vim pro velório.
Ignorei totalmente o fato de saber que Elisa viria.
- Ele disse que queria dormir e então me mandou sair só pra mim não vê-lo morrer , mas Emy meu coração me contou que eu estava perdendo o meu pai.
O choro estava tomando conta da minha vida nesses dias.
- Não chora amiga , você é forte vai superar.
******
1 semana depois
-Alicia vamos pra aula você não pode ficar perdendo aula vai tomar bomba.
- Hoje não vai dar pra ir .
Essa semana foi difícil pra mim andar em cada canto dessa casa e não poder lembrar do meu pai, encontrei o que ele me disse minutos antes de morrer , a cesta minha roupas e um pingente era lindo e tinha umas inicias "M e A", mas eu não me importava com isso que se dane essa mulher eu a odeio , que se dane todos que tem ligação com ela , não quero vê-lá nunca na minha vida.
Elisa apareceu no velório do meu pai chorava muito deu pra perceber que ela estava arrependida , queria até me levar com ela mas eu não fui, se o meu pai conseguiu lutar sozinho com uma criança eu também consigo.Fiz os deveres de casa e subi pro meu quarto e fui tomar um banho , dentro do banheiro uma dor forte começou no pé da minha barriga , doía muito eu corri até o celular e o único número que achei primeiro eu liguei.
- Gustavo por favor me ajuda estou passando mal.
Escutei apenas o tu... do telefone ele desligou na minha cara que canalha. Troquei de roupa peguei apenas o celular e sai andando, fui andando devagar e a dor aumentar cada vez mais, eu ia demorar um pouco pra chegar o hospital mais próximo era 3 km, depois de alguns minutos andando ouvi uma moto se aproximar .
- Ei você está precisando de ajuda aí?
Eu reconheci muito bem aquela voz.
- Não muito obrigado, não ando com playboy metido .
- É você de novo garota?!
- Vai embora daqui não preciso de você.
Nesse momento a dor se intensificou encostei na parede e comecei a me apertar.
- Que jeito doido de chamar atenção em morena!
Eu não acredito ele estava rindo da minha cara mas que idiota , esse cara vai me pagar.
- Vai embora , porque está me seguindo.
Tentei falar forte mas minha voz saiu fraca e trêmula.
- Ei você não esta bem mesmo vêm vou te ajudar.
- Tira as mãos de mim seu imbecil.
Dei outro tapa na cara dele mas não foi forte porque minhas forças estavam se acabando.
- Você é muito teimosa além de eu estar oferecendo ajuda, ainda quer me violentar.
- Aiiii!!!!
Gritei o mais alto que pude aquela dor era horrível, e meu corpo me traiu senti ele desfalencendo e minha mente se apagar.
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O jogo do destino
RomanceAlicia uma garota de 16 anos vivia com seu pai Eduardo o típico cara que todas as garotas desejariam mas sua vida se baseia em torno da filha que achou abandonada, e com medo que a garota sinta falta de uma mãe ele faz de tudo para que ela não que...