Cap. 24

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HARRY POV*

Acordei pois não sentia o calor da Sara. Abri os olhos e estava sozinho no quarto! Fiquei a fazer um pouco de ronha na cama! A noite de ontem foi perfeita! Ela foi minha! Tinha que a fazer ser minha hoje também, aliás para sempre!

Levantei-me determinado! Vesti a minha roupa de ontem! Tinha que ir a casa trocar de roupa! Lá sai do quarto e dirigi-me a sala.

Não estava ninguém na sala, nisto sinto o cheiro de comida e sigo esse mesmo cheiro que vai dar a cozinha obvio.

Ali estava ela, o meu coração bateu mais forte. Ela seria sempre a dona dele! Sorri pelos pensamentos que estava a ter.

Reparei que ela estava pensativa! Longe, perdida nos seus pensamentos! E ficava tão querida assim, a sonhar acordada! Vi-a ganhar um sorriso mas logo o perdeu! O meu coração apertou pela mudança rápida de expressão. Aproximei-me lentamente dela e vi-a fechar os olhos! Ela ainda não me viu. Rapidamente, aproximei-me sem barulho algum e beijei-a docemente.

Ela abriu os olhos lentamente, sorrindo e pondo a sua mão no meu rosto.

- Bom dia! - sussurrou ela, que me deixou mais calmo por ver que ela não se fechou para mim.

- Bom dia! - sorri imenso - Fizeste o pequeno almoço? Hum, cheira tão bem!

- Come! - ordenou-me o que me fez rir.

Em relação a comida ela sempre foi assim, mandona! Comecei a chegar manteiga a torrada e vi o seu sorriso.

- O que foi? - perguntei curioso pelo o seu olhar.

- Nada! - respondeu bebendo do seu café.

Deixei-me estar. Comecei a comer a torrada como sempre comi e ouvi-a rir-se. A melhor melodia de todo o mundo.

- De que te ris?

- De comeres os cantos! - ela ri-se por eu comer os cantos da torrada como sempre fiz, o que significa que ela lembra-se desse pormenor.

- Hum, há coisas que não mudam!

Recomecei a comer e ela continuava com o seu sorriso lindo na cara. Do nada levanta-se e vai em direcção a janela com uma cara de pânico. Levantei-me e agarrei-a.

- Que se passa?

- Nada, nada! - respondeu tentando soar calma, sem sucesso. Voltou a sentar.

- Sara, diz-me o que se passa? Tu não estas bem! Parece que tens me...do! - aquilo só queria dizer que o palerma andava por aqui. Fui a janela e espertei e ali estava o cabrão!

- O que raio aquele palerma faz ali? - perguntei com a raiva toda. Estava capaz de lá ir e parti-lo todo.

Ela agarrou-me e puxou-me para longe da janela e explicou-me o que se passou agora de manha.

- Ele não te pode ver! Ele tem... - a Sara estava em pânico por mim e não por ela.

Beijei-a.

- Sara, eu estou aqui, Ok? Ele não te vai voltar a tocar! Fique ele ali o tempo que quiser! Eu fico contigo! - disse limpando-lhe as lágrimas que lhe corriam dos olhos.

Odiava vê-la assim por causa do medo daquele palerma. Ela não merecia nada disto.

- Obrigada! - ela sorriu e vi alívio no seu olhar.

Puxei-a novamente para a mesa. Tentei de tudo fazê-la distrair-se de que aquele filho da Puta estava ali tipo espião! E foi quando tive uma ideia.

- Sara, que me dizes de despistares o deficiente ali fora? - vi ela olhar para mim sem entender nada! - Tu depois de amanha vais andar pela Europa certo?

METADES DE UM SÓOnde histórias criam vida. Descubra agora